Daniel.— FORA DO MEU QUARTO AGORA! — grito em fúria para uma Débora que soluça descontroladamente.— Você não pode fazer isso comigo, Daniel! — Ela rebate transtornada. — Eu não invadi o seu quarto, foi você quem me chamou! — Saio do quarto deixando-a falar sozinha, entro no quarto de hóspedes e tomo um banho frio e demorado, enquanto penso no porquê Isabelly veio até aqui? Será que finalmente ela se deu conta loucura que estava fazendo? Ou as coisas Francis e ela não deram certo? — Por que você veio aqui quando jogou na minha cara que não me queria? — rosno baixinho, encostando-me nos azulejos. As perguntas bombardeiam a minha cabeça e eu não tenho resposta para nenhuma delas. Horas depois estou trancado no escritório da minha casa, vestido para mais um dia de trabalho, porém, com as mãos enfiadas nos bolsos e olhando pela janela que dá para o jardim da casa. A porta se abre atrás de mim e eu sei que Débora está bem ali, parada e me olhando. Posso ouvir o som da sua respiração e mes
Daniel__ Boa tarde, Laura! — falo assim que adentro a recepção.— Ah, boa tarde, senhor Ávila!— A senhorita Sampaio está?— Sim, mas...— Ótimo! Diga que quero lhe falar.— Desculpe, senhor Ávila, mas a senhorita Sampaio pediu para não a incomodar. — Penso em rebater quando o telefone começa a tocar sobre a sua mesa e quando ela se distrai para atendê-lo, vou direto para a porta do seu escritório e a abro em um rompante. — Ah! Ei, o senhor não pode... — Deixo Laura falando sozinha e entro na sala, fechando a porta atrás de mim. Isabelly ergue o seu olhar do papel que estava lendo e me encara sobre os óculos de grau de armação vermelha. Sexy pra caralho! Penso puxando uma respiração sutil.— A que faz aqui, senhor Ávila! — Puta que pariu! A coisa é mais séria do que eu pensava. Portanto, ergo a minha mão, mostrando-lhe o envelope.— Eu trouxe minha conta...— Eu a devolvi. — Ela me corta irritada. — Não pretendo mais trabalhar com a sua empresa. — Faço um gesto de desdém.— Sabe que
Daniel.No dia da viagem...Dentro do avião Isa se senta ao meu lado, porém perto da janela. Ela simplesmente põe os fones no ouvido e fecha os olhos. Um sinal claro de que não quer falar comigo, então também fecho os meus olhos, apoio a cabeça no encosto da cadeira acolchoada e penso na noite que dormi no seu apartamento com um Cris entre nós dois. Ela abraçou o menino e eu aproveitei o para fazer o mesmo, porém, os nossos olhos ficaram conectados por um curto espaço de tempo, até que ela os desviar e fechá-los. Contudo, eu continuei olhando, na verdade, admirando o seu rosto lindo, os seus cabelos caindo em sua testa e até alguns fios espalhados no travesseiro. Não demorou e escutei o seu ressonar e só então me atrevi a colocar minha mão sobre a sua. O toque macio me fez relaxar e adormeci também. Pela manhã eu e o Cris acordamos cedo e fizemos um café da manhã para ela, preparamos uma linda bandeja e voltamos para o quarto, encontrando-a ainda dormindo. Deus sabe a vontade insana q
Daniel — Isa, está tudo bem aí? — Ela não responde e isso me deixa ainda mais preocupado. — Anjo, por favor me fala se você está bem?— Estou bem, Daniel, saio em alguns minutos. — Solto uma respiração alta pela boca.— Está bem. — Saio do quarto e vou para a sala preparar uma bebida para relaxar. Entretanto, o copo para na metade do caminho quando a vejo entra na sala com um vestido vermelho longo, que tem um decote profundo na região dos seios e uma fenda enorme que começa no meio da sua coxa esquerda. Os cabelos estão soltos e caem como uma linda cascata castanha em cascatas por seus ombros e parte das suas costas. Os saltos altos pretos com pequenos e delicados detalhes vermelho a deixa ainda mais deslumbrante. Desisto de beber, preciso ficar sóbrio se quiser mantar essa mulher do meu lado. Se mexe, Daniel, você parece patético parado aí! Me repreendo e me forço a caminhar até a linda e sexy mulher, oferecendo-lhe o meu braço que para minha decepção ela recusa.— Não precisamos s
Isabelly.Os beijos eufóricos e famintos me assaltam deixando o calor cada vez mais avassalador. As mãos afoitas de Daniel estão por todas as parte4s do meu corpo e acreditem, eu não estou muito distante disso. Estou explodindo de desejos, ardendo de saudades e ansiosa por senti-lo. Entretanto, as portas do elevador se abrem e somos obrigados a nos afastar. Eu me encosto em uma parede e ele do outro lado da caixa apertada. Um senhor adentra, as portas se fecham e ele volta a se movimentar. Baixo a minha cabeça para esconder o meu riso, porém, ao fitá-lo do outro lado, ele pisca um olho me fazendo suspirar. Enquanto aguáramos o nosso andar me perco em meus próprios pensamentos. Eu devia ter impedido a entrada do senhor empata foda, arrancar as roupas do homem lindo e sexy que não tira os seus olhos devoradores de cima de mim aqui mesmo dentro do elevador, porém, com essa inesperada quietude começo a absorver a nossa conversa no restaurante e penso que Daniel está fazendo o mesmo. Dou u
Isabelly — Eu não o tirei de você, Daniel.— Mas foi assim que eu me senti, porra! Eu fiquei perdido, Isa, fiquei desesperado e o pior de tudo é que eu senti tudo isso em dobro! — Engulo em seco.— O que isso quer dizer?— Quer dizer que o que eu sinto por você é bem maior, é mais forte do que o que já senti por outra mulher e sim, isso inclui a Susy. Então tudo o que eu sentir nesses três dias foi avassalador e eu tenho medo de voltar a sentir toda aquela merda de novo. — As últimas palavras saem em meio às lágrimas, com uma voz cortante e imediatamente eu saio da cama e o abraço forte.— Me Desculpe, eu não quis te machucar!— Não me peça desculpas, Isa, por favor! Eu sei que não fez porque quis, mas eu precisava te dizer como eu me senti, como eu me sinto agora.— Eu também estou com medo, Dani. Eu tenho medo de voltar a realidade e de nos separamos de novo.— Então case-se comigo Isa! — insiste e me dá um selo no canto da boca.— Me dê um tempo para pensar, ok? Está tudo acontece
Isabelly — Porque você é o meu anjo, Isa. Porque você salvou a minha vida e a vida do meu garoto também.— Eu não fiz nada disso. Daniel.— Sim, você fez de uma maneira involuntária, mas fez. — Me dá outro beijo rápido. — Vou tomar um banho. Já tomou café?— Comi uma maçã.— Vamos tomar café da manhã juntos, eu não demoro. — Ele entra no quarto sem esperar a minha resposta.Fito o apartamento florido e agora perfumado e pareço uma boba. Pode não parecer, mas com todo o prestígio e beleza que dizem que eu tenho, nunca me deram flores na vida. Essa é a primeira vez e a sensação é maravilhosa. Me casar. Será que estou pronta pra isso? Talvez até esteja, mas o meu relacionamento com Daniel está apenas começando, não acho que devemos nos casar por medo, nem por insegurança e sim porque queremos ficar juntos, dividir uma vida. E não acho que esse seja o nosso caso, não ainda. Daniel volta minutos depois, vestido casualmente e confesso que ele é o pecado em pessoa. Como pode ficar ainda mai
Daniel.Afasto a alça do seu vestido, depois a outra e o longo vestido de tafetá cor de pérola desliza por seu corpo curvilíneo, caindo aos seus pés. A visão de Isabelly em um conjunto de lingerie branco e rendado, completamente ofegante e desejosa me deixa sem fôlego e excitado. Os seus olhos estão pesados, porém, eles não param de me avaliar de alto a baixo. Sua boca esta entreaberta por onde o ar passa sofregamente. Estou ávido para tocá-la e sedento por um beijo seu. Enquanto me livro da gravata borboleta, dou alguns passos curtos em sua direção. Contudo, ela ofega lindamente quando começo a desbotoar a minha camisa. — Você é linda pra caralho! — rosno chegando cada vez mais perto. Livro-me da camisa quando estou a centímetros da mulher da minha vida. Isa faz menção de me tocar, mas seguro as suas mãos e as afasto de mim. — Essa noite eu quero te amar como nunca amei antes. — Prometo. — Quero venerar cada pedacinho do seu corpo com a minha boca. — Ela morde o lábio inferior, prov