Quando Nicole entrou em meu quarto, uma onda de sentimentos complexos e contraditórios me inundou. Havia uma tensão palpável no ar, uma mistura de desejo e hesitação. Por um lado, a presença dela provocava uma reação quase magnética, atraindo-me intensamente. Por outro, as palavras de precaução ecoavam em minha mente, fazendo-me hesitar.Meu corpo reagia de forma quase instintiva ao vê-la, um sentimento possessivo tomando conta de mim. Essa reação se intensificou quando vi Leo entrar no quarto logo atrás dela. Minhas mãos se fecharam em punhos, um sinal claro da intensidade das emoções que eu estava tentando controlar.A presença de Lara e Humberto no quarto apenas adicionava uma camada adicional de desconforto à situação. Eu sabia que precisava lidar com essa situação com cuidado, equilibrando meus sentimentos intensos por Nicole com as preocupações expressas pelos meus amigos. Era um momento crucial, e as decisões tomadas ali poderiam definir o rumo de muitas coisas em minha vida.—
Continuação…Ela riu levemente, uma risada que soava um tanto provocante.— Rsrs, por que não vai direto ao ponto do que realmente quer? — Seus olhos vibrantes tinham o poder de me hipnotizar.— E o que eu quero? — perguntei, tentando parecer despretensioso.— Não sei… Atenção, quem sabe, — ela respondeu, sua voz tingida de uma leve provocação.— Só isso? — questionei, enquanto observava ela morder os lábios de um jeito convidativo. A beleza de Nicole sempre havia me chamado a atenção, mas naquele momento, eu percebia que a colocava em um patamar ainda mais alto, algo que ia além da pura atração física.— Cuido do seu olho. Tenho aqui um kit de primeiros socorros. Sente-se na cadeira atrás de você, — ela disse empurrando-me para trás, levando-me de volta aquele sonho.Enquanto me sentava, minha mente involuntariamente voltou ao sonho que tive com ela. Eu já estava arrumado para ir ao encontro com a anônima, mas ali estava Nicole, me afetando profundamente sem sequer precisar de muito
Lara, como sempre, não parecia nada satisfeita com minha visita ao quarto de Nicole. No fundo, ela sabia que eu agia conforme minha vontade, mas sua constante vigilância estava começando a me irritar. Lara nunca havia sido tão intrusiva antes; sua presença constante e sua necessidade de saber de cada passo que eu dava estavam se tornando exaustivas. Eu valorizava nossa amizade, mas desde que Nicole chegara, Lara havia adotado algumas atitudes que pareciam uma invasão à minha privacidade, algo que eu começava a ressentir.— Podia ter pedido a mim, afinal sou sua namorada, — Lara reclamou, e suas palavras me atingiram como um lembrete do que eu sempre esquecia - nosso relacionamento, inexistente que ainda tínhamos firmado. Naquele momento, percebi que estava me aventurando em um terreno delicado, flertando abertamente com Nicole, enquanto mantinha um relacionamento falso com Lara, porém Nicole não sabia disso. Agora pensando bem, ignorei tudo isso ontem. Era uma situação complicada, que
Subi as escadas com a mesma rapidez de antes, batendo na porta do quarto. De costas, aguardei ansiosamente que ele a abrisse. Ouvindo o clique da fechadura, permaneci imóvel, mas antes que pudesse me virar, senti suas mãos firmes me puxando para perto, ainda de costas. Ele iniciou uma série de beijos ousados e apaixonados em meu pescoço, fazendo-me perder o fôlego. Senti-me completamente dominada por ele, que não esperou sequer que eu adentrasse o quarto por completo. À medida que nossos corpos se entrelaçavam naquela dança de paixão e desejo, uma nova sensação me surpreendeu. Ao encostar em seu torso, percebi que ele já estava sem camisa. Sua pele quente e lisa contra a minha enviou um arrepio pela minha espinha, intensificando a atmosfera carregada de desejo que nos cercava. Com um movimento rápido, ele me puxou para dentro, virou-me e beijou meus lábios suavemente. No entanto, seu beijo tornou-se voraz e sedento. Num gesto audacioso, me lançou sobre a cama.— Ai, meu Deus... — excl
LucasA ansiedade que sentia sentado na poltrona daquele quarto era quase palpável, uma mistura de expectativa e incerteza que me consumia por dentro. Enquanto mantinha o contato de Nicole na tela do celular. Parte de mim estava dividida, indeciso entre ir embora para estar com ela ou esperar por minha deusa anônima. A intensidade da minha ansiedade era algo que nunca havia experimentado antes, um turbilhão de emoções que me mantinha em um estado de alerta constante.Então, as batidas sutis na porta soaram como um despertar, uma virada de chave que me trouxe de volta à realidade. Quando a vi de costas para mim, algo dentro de mim se acendeu. Não queria esperar que ela se virasse; a euforia que ainda pulsava em meu corpo, graças às memórias daquela diabinha que sempre conseguia me revirar de cabeça para baixo, me impulsionou a agir.Movido por um impulso, aproximei-me dela sem anunciar minha presença, desejando surpreendê-la. A excita'ção da espera e a antecipação do nosso encontro me
Após me aliviar dentro dela, não senti culpa. Já havia feito isso antes com outras mulheres, e não tivemos problemas, por mais que tenha sido raro eu me esquecer da prevenção. Permaneci deitado sobre seu corpo, beijando seus lábios com uma ternura que refletia a conexão profunda que sentia naquele momento. Estava completamente imerso na experiência, distante da minha realidade usual.— Tem uma bebida para me servir? — ela perguntou, um leve sorriso delineando seus lábios.— Não tem como não ter sede depois disso, mas dessa vez não vou me embebedar. Quero lembrar de cada traço do seu rosto — respondi, observando-a sentar-se no colchão. Levantei-me, envolvendo meu corpo numa toalha, e caminhei até a pequena geladeira para servir vinho para nós dois. Enquanto ela se distraía, minha atenção se voltou para detalhes nela que, na última vez, haviam passado despercebidos por conta da bebida. Observei-a com mais atenção, notando pequenas características que antes me eram invisíveis. Talvez fos
NicoleA noite passou rapidamente, como um lampejo de luz. Desta vez, Lucas não se deixou levar pela bebida e estava mais lúcido e presente do que nunca. Eu sabia que não poderia simplesmente sair e deixá-lo dormindo, pois parecia que ele não cairia no sono tão cedo. Já eram quatro horas da madrugada, e os ponteiros do relógio de parede confirmavam isso. Deitados juntos sobre os lençóis, eu sentia a urgência de partir, ciente de que precisava chegar em casa antes que ele acordasse.— Preciso ir embora, não posso ficar muito mais — eu disse, enquanto minha mão deslizava suavemente sobre o seu peito, refletindo sobre como havíamos aproveitado bem a noite. Sentia-me completamente exausta, mas, ao mesmo tempo, profundamente satisfeita.— Por que não dorme aqui comigo? Juro que te deixo próximo à sua casa e não vou te seguir para saber onde mora — ele propôs, com um tom de voz que misturava esperança e compreensão.— Já está arquitetando tudo em sua mente, não é? — brinquei, erguendo meu t
Passei praticamente a manhã inteira dormindo, recuperando-me dos muitos acontecimentos recentes e da falta de sono. O domingo foi um dia dedicado ao descanso.Quando acordei, guardei a roupa e a máscara cuidadosamente na caixa, colocando junto o anel que Lucas me dera. Troquei de roupa e saí em direção à cozinha, pois estava faminta. De lá, pude ver Lucas na piscina, exibindo um sorriso radiante enquanto conversava com alguém que, a princípio, eu não conseguia identificar. Ao me aproximar, reconheci a voz da sua mãe.— Nicole, meu Deus, que linda você está! Maravilhosa, como mudou! — exclamou ela, aproximando-se com um sorriso caloroso. Lucas, por sua vez, pareceu me ignorar e mergulhou na piscina.— Oi, como a senhora está? — cumprimentei, tentando manter a naturalidade.— Estou bem… Como sua avó ficaria feliz em te ver tão bem, menina. Você está cuidando bem dela, não é, Lucas? — ela se voltou para o filho, buscando sua confirmação.— Estou, mãe, estou — respondeu Lucas, de costas p