Após me aliviar dentro dela, não senti culpa. Já havia feito isso antes com outras mulheres, e não tivemos problemas, por mais que tenha sido raro eu me esquecer da prevenção. Permaneci deitado sobre seu corpo, beijando seus lábios com uma ternura que refletia a conexão profunda que sentia naquele momento. Estava completamente imerso na experiência, distante da minha realidade usual.— Tem uma bebida para me servir? — ela perguntou, um leve sorriso delineando seus lábios.— Não tem como não ter sede depois disso, mas dessa vez não vou me embebedar. Quero lembrar de cada traço do seu rosto — respondi, observando-a sentar-se no colchão. Levantei-me, envolvendo meu corpo numa toalha, e caminhei até a pequena geladeira para servir vinho para nós dois. Enquanto ela se distraía, minha atenção se voltou para detalhes nela que, na última vez, haviam passado despercebidos por conta da bebida. Observei-a com mais atenção, notando pequenas características que antes me eram invisíveis. Talvez fos
NicoleA noite passou rapidamente, como um lampejo de luz. Desta vez, Lucas não se deixou levar pela bebida e estava mais lúcido e presente do que nunca. Eu sabia que não poderia simplesmente sair e deixá-lo dormindo, pois parecia que ele não cairia no sono tão cedo. Já eram quatro horas da madrugada, e os ponteiros do relógio de parede confirmavam isso. Deitados juntos sobre os lençóis, eu sentia a urgência de partir, ciente de que precisava chegar em casa antes que ele acordasse.— Preciso ir embora, não posso ficar muito mais — eu disse, enquanto minha mão deslizava suavemente sobre o seu peito, refletindo sobre como havíamos aproveitado bem a noite. Sentia-me completamente exausta, mas, ao mesmo tempo, profundamente satisfeita.— Por que não dorme aqui comigo? Juro que te deixo próximo à sua casa e não vou te seguir para saber onde mora — ele propôs, com um tom de voz que misturava esperança e compreensão.— Já está arquitetando tudo em sua mente, não é? — brinquei, erguendo meu t
Passei praticamente a manhã inteira dormindo, recuperando-me dos muitos acontecimentos recentes e da falta de sono. O domingo foi um dia dedicado ao descanso.Quando acordei, guardei a roupa e a máscara cuidadosamente na caixa, colocando junto o anel que Lucas me dera. Troquei de roupa e saí em direção à cozinha, pois estava faminta. De lá, pude ver Lucas na piscina, exibindo um sorriso radiante enquanto conversava com alguém que, a princípio, eu não conseguia identificar. Ao me aproximar, reconheci a voz da sua mãe.— Nicole, meu Deus, que linda você está! Maravilhosa, como mudou! — exclamou ela, aproximando-se com um sorriso caloroso. Lucas, por sua vez, pareceu me ignorar e mergulhou na piscina.— Oi, como a senhora está? — cumprimentei, tentando manter a naturalidade.— Estou bem… Como sua avó ficaria feliz em te ver tão bem, menina. Você está cuidando bem dela, não é, Lucas? — ela se voltou para o filho, buscando sua confirmação.— Estou, mãe, estou — respondeu Lucas, de costas p
A mãe do Lucas partiu após passar a tarde conosco. Ela mencionou muito minha avó, relembrando as conversas que tinham juntas. Senti como se minha avó estivesse ali, pois sempre que via a mãe de Lucas, lembrava da presença constante dela ao lado da minha avó. Sentia um vazio ao vê-la, sem a minha avó não estando mais ali para sorrir e conversar animadamente com ela.Estava sentada no sofá da sala quando Lucas acompanhou seus pais até o portão. Ao retornar, trazia uma expressão carrancuda, e seu olhar era curioso. Eu não conseguia decifrar o que se passava.— Por que está me olhando assim? — Perguntei intrigada, pois desde que me viu, ele só vinha me provocando.— Nada. — Ele disse, ainda me fitando, aumentando ainda mais minha curiosidade. — Aliás, você não sossega mesmo, não é? — Comentou, apoiando-se na parede à minha frente. Várias questões rondavam minha mente: Será que ele me descobriu como anônima? Eu me sentia um pouco deslocada, mas decidi responder, ciente de que eventualmente
Eu não queria acreditar que Lucas estava agindo daquela maneira. Sempre tive uma imagem dele como alguém distante, um pouco arrogante, despojado e conquistador, mas nunca imaginei que pudesse agir com maldade. Naquela situação, percebi que suas ações não eram direcionadas contra Carlos, mas sim uma tentativa de me atingir.Essa revelação foi um choque. Ver Lucas, uma pessoa que eu considerava de uma forma, agindo de maneira tão diferente do que esperava, mexeu comigo. Era difícil assimilar que suas intenções pudessem ser tão calculadas para me afetar diretamente.— Você não está falando sério? — perguntei, incrédula, enquanto ele assentia, confirmando.Me aproximei, pedindo:— Lucas, você não pode fazer isso. Foi um mal-entendido, Carlos estava tentando me proteger. — tentei argumentar, esperando que ele compreendesse a situação. — Por favor, pense bem no que está fazendo. Isso vai afetar a vida dele, o trabalho dele. Foi uma reação no calor do momento — insisti, tentando apelar para
LucasApós o encontro e voltar para casa, tudo começou a desandar. Desde que cheguei, notei a ausência da Nicole, ao ir até o quarto dela, e para minha surpresa, estava destrancado. Minha raiva se intensificou, e acabei praguejando contra Lara antes de sair para procurá-la, convencido de que ela estaria na casa da Cássia. Esperei até de manhã, na expectativa de pegá-la no flagra, mas ela não apareceu. Decidi então ir até a casa da Cássia, e ao me aproximar, avistei um carro saindo da garagem. Carlos estava ao volante. Esperei para evitar um encontro direto com ele, mas fiquei surpreso ao ver Nicole fechando o portão e entrando no carro. Nesse momento, a magia da bela noite que tive foi esquecida, substituída por uma raiva intensa, um sentimento que sempre detestei, mas que agora parecia ser uma visita constante em minha vida.Não me dei ao trabalho de seguir o carro, estava certo de que iriam para minha casa. Mas sabia que, se fosse para casa e lidasse com ela naquele estado, a discus
Nesse momento, todo o resto do mundo desapareceu. Éramos apenas nós dois, conectados por uma paixão que parecia ter vida própria, guiando nossos gestos e sussurros em uma dança tão antiga quanto o tempo. Eu estava determinado a conhecê-la de uma forma que ninguém mais conhecia, a desvendar cada segredo escondido sob sua pele, a fazê-la sentir-se adorada, desejada, e completamente entregue ao momento que compartilhávamos.Ela me observava com uma atenção meticulosa, irradiando uma ansiedade palpável, como se, sem pronunciar uma palavra, me convidasse a conquistá-la. Seu olhar transmitia uma expectativa intensa, e eu, capturado por essa atmosfera carregada de desejo, lancei-lhe um desafio velado:— Ainda não dei início ao que tenho em mente, mas assim que começar, você não resistirá, vai? — proferi, enquanto um sorriso maroto desenhava-se em seus lábios, seus olhos cintilando com a luxúria que ela carregava em sua essência.— Quem sabe! Ainda não me convenceu completamente — respondeu e
— Que atrevimento! — Ela sorriu malici'osamente, sem desviar o olhar.— Diga que gosta, não me expulse do seu quarto estando assim — supliquei com voz embargada pela intensidade do momento.— Nossa… que delícia, veja só como é grande, tão apetitoso — ela comentou, com um sorriso malicioso que incendiava minhas expectativas. Guiando sua mão com a minha, fiz com que ela tocasse meu desejo pulsante.— Ele é todo seu… está sedento, ansiando por mergulhar em você — sussurrei em seu ouvido, deixando escapar um arfar de antecipação.— Você sabe como ser irresistível — disse ela, passando a língua pelos lábios de forma provocante. Aproximei-me, capturando sua boca em um beijo que alternava entre a suavidade e a urgência, mordiscando seus lábios com uma fome crescente.— Sou todo seu… só precisa querer. Eu te desejo tanto, Nick. Explore-o com suas mãos — pedi, sentindo um arrepio percorrer meu corpo quando ela sorriu e firmou o toque, sua mão ganhando confiança e audácia. Fechei os olhos, entr