Nicole

A festa pulsava com uma energia contagiante, e eu me sentia ainda mais animada, impulsionada pela atenção constante que Lucas me dedicava. Havia algo irresistivelmente tentador em provocá-lo, especialmente em bailes como esse, onde me sentia em meu elemento. A música reverberava em meu ser, e eu dançava com uma liberdade e exuberância como se não houvesse amanhã, completamente imersa na atmosfera vibrante que me cercava.

Cada movimento meu era uma expressão de alegria e sedução, uma dança que misturava desafio e convite. Eu sabia, com uma certeza inabalável, que os olhos de Lucas estavam fixos em mim, capturando cada balanço e ondulação do meu quadril. Essa consciência apenas alimentava minha energia, incentivando-me a me perder ainda mais na música e no momento, ciente do efeito que minha dança estava tendo sobre ele. Era um jogo de olhares e movimentos, uma conversa silenciosa, onde cada passo e giro eram palavras não ditas, mas claramente entendidas.

Léo persistia em manter-