BENJAMIN
— Você se lembra disso?
— Claro... _ela morde os lábios me provocando.
— Mila... _digo seu nome, oscilando meus olhos nos dela e nos seus peitos.
— Sim? _murmurou.
— Pensei que tínhamos combinado de parar com essas provocações...
— Mas eu não estou fazendo nada... _falou ao mesmo tempo que movimentou seus pés, abrindo docemente suas pernas.
“Porra, assim me quebra!”
— Por favor...
— Não está quente aqui?
“E como!”
— Posso te fazer uma pergunta?
— Até duas se quiser!
— Pelo menos está usando calcinha?
Ela sorri para mim. Sorri de um jeito muito malicioso e diabólico.
—  
— O— oi? _retorno para o mundo da consciência sendo interrogada pelo meu Deus grego.— De onde você tirou essa roupa?Fico com a pele corada, sem entender se aquilo tinha agradado, ou decepcionado ele.— Não pode ficar andando por aí assim, está totalmente exposta. Isso é vergonhoso!"Nossa..."Meus olhos murcham junto ao meu rosto que fica abatido, repleto de humilhação. Eu não precisei falar nada, na verdade, até o Vicent pode sentir aquela pontada também, mesmo que não tivesse sido com ele.— S— senhor... _ele me olha entristecido e olha para o seu mestre. — Ela não tem culpa, fui eu quem comprei pensando que —— Errado! _ele o bloqueia. — Ela é uma Rainha, não pode ficar andando por aí como uma camponesa inocente, pronta para ser pegue pelo primeiro imbecil!Vicent me olha no mesmo minuto, sabendo que a onda que tinha derrubado ele, também tinha me afundado duas vezes mais no fundo. Eu o olho envergonhada, triste por lembrar das desfeitas que o Thomas também me fazia e conseq
— Talvez eu não tenha as mesmas experiências que você Mila, mas se tem uma coisa que aprendi nesses meus quarenta anos, é que jogar seu peso em outra pessoa, não vai diminuir a dor que você sente. Em outras palavras, o Benjamin não tem culpa dos erros que o Thomas cometeu com você. Evitá— lo com medo do que aconteceu no seu passado e com outra pessoa, é totalmente injusto, já que você nem deu a ele a oportunidade de provar seu amor."Que conversa mais difícil..."— Sabe quantas pessoas por aí deixam de ir atrás dos seus sonhos porque tem medo de tentar? _perguntou. — No meu ver, ser esse robô programado que você disse é a mesma coisa de estar morto.— Não sei... _fico pensativa.--------------Uma semana se passa, meus dias tem sido tediosos e cansativos, a única coisa que faço é comer, treinar e dormir.Frequentava poucas partes da casa, mas também não fazia muita questão de olhar o resto, já que no meu tempo livre eu me enfiava dentro daquele livro.Não vejo o Benjamin desde o di
— Eu estou cansada desses seus joguinhos, não vou ficar esperando você decidir o que quer enquanto brinca comigo! — Não está claro que eu sou louco por você, caramba? — Então por que toda essa dificuldade? — Eu comeria você umas mil vezes, Mila, se isso não colocasse sua vida em perigo! — Não tem ninguém aqui para você estar preocupado com isso agora! — Você nunca vai entender! — Vai pro inferno, Benjamin! _digo com um solavanco, me levantando da cama. — Para com isso! _ele se ergue do colchão tentando me tocar. — Eu nunca deveria ter deixado você chegar perto de mim! Vou me afastando, mas ele insiste em vir atrás buscando meu braço. — Vamos conversar! — PARA! _grito virando meu rosto com o arco vermelho dentro dos olhos. — C— calma! _ele vê meu lado animal se revelar. — Por favor, vamos conversar. — Eu só abro minha boca para falar agora quando eu estiver gozando encima de um pau bem gostoso! Ouço— o bufar. — Okay, já chega! As veias dos seus braços fica
— Calma!"Eu vou morrer!"— Ele é muito pesado...O cheiro de sangue começa a tomar conta do espaço, enquanto arranhões no piso e gemidos baixos soam do outro lado, me deixando preocupada.Engatinho silenciosamente até a ponta e tento enxergar o que estava acontecendo.— Olha só... _ela caminhou até o homem e se agachou do seu lado.Duas mulheres e um homem ferido no chão.— Nojento!A mulher arrogante que estava ao lado daquele senhor, tinha os cabelos castanhos e os olhos cor de mel. Ela era linda e parecia uma modelo de vinte anos.— O que está fazendo?Julie, como a outra chamou, era totalmente diferente da outra mulher. Ela parecia uma menina, uma menina de só dezenove anos. Ela era loira, mas os seus olhos eram azuis, tão azuis que até lembravam a cor do c&e
— Se não disser logo quem é essa vadia, Benjamin, eu juro que vou —— Você me chamou do que? _dou três passos na direção dela, até que o Vicent segura meu pulso.— Vadia!— Para com isso, Iris!— Eu não deixei o meu reinado para ficar aqui escutando essas merdas! _desabafo.— Reinado? _repete.As três ficam com faces de dúvida, dando a entender que não estão atualizadas do País que vivem.Julia— Quem é ela, Benjamin? _perguntou toda serena.— É Benjamin, por que não diz logo quem eu sou? _provoco.— Mila, por favor!O vampiro me encara severamente, repreendendo minha rebeldia, mas por ver seu mordomo ao meu lado, ele decide descarregar sua raiva naquele que era mais inocente.— &nbs
BENJAMIN— Ela está viva, não está? _zomba.— Não fizemos nada demais!— Você enfiou suas unhas no pescoço dela, Iris!— Se continuar protegendo— a assim, vou começar a achar que ela é bem mais do que você disse!— Podia ser qualquer um, você ainda não teria o direito de fazer o que fez!— Já chega vocês dois! _ela se impõe, zangada. — Já entendemos a gravidade do que fizemos e —— Entenderam mesmo Julie? _interrompo. — Estou cansado dessa merda. Vocês parecem crianças famintas que —— Estamos cansadas também, Benjamin! _afirmou. — Sempre somos pegas de surpresa, você nunca compartilha suas decisões com a gente, é uma bo
Depois do banho, fico encarando meu closet, perdida nos meus pensamentos. "— Ele está na praia, no jardim de trás!" _lembro. Indecisa, minha mente toca como um rádio, reprisando o que meu segurança revelou. Caminho até a janela de trás, aquela que pouco tinha o costume de ir e enrolada na toalha, fico lá parada o procurando na areia. — Ué! _fico o procurando. — Onde ele está? Não tem nenhum vestígio dele, ou tal governanta. ?— Dê graças a Deus, por ele não conseguir te enxergar da areia! Me viro em um pulo, com uma pequena chama de irritação se acendendo dentro de mim. ?— Me informaram sobre a sua indisciplina, mas confesso que eu não esperava conhecê— la assim, nessas circunstâncias. "Oi?” — Desculpa... _engulo meu riso entortando minha boca que estava se correndo para perguntar sobre a ousadia dela. — Quem é você e como entrou no meu quarto? ?— Me chamo Martina Gutierrez! _se apresenta me estendendo a mão. Eu a olho, a olho com um deboche inexplicável. Encaro a mão
— Mas –— Sem “mas”, Martina! _cortou as falas da moça. — Não queira piorar sua situação!— Retire— se por favor! _pediu.Ela me olha com sangue nos olhos e se retira da sala de jantar, sem me perder de vista.— Bom, acho que agora podemos começar!— Volto em um minuto! _avisou se retirando.— Mila, esse é Floid Potter! _finalmente me apresenta o cavalheiro que gentilmente me cumprimenta. — E esse é o Brandon Albuquerque!— É um prazer, Rainha!— O prazer é meu! _dou um sorriso. — Peço desculpas mais uma vez por todo o ocorrido!— Não se desculpe, acidentes acontecem.— Está tudo bem!O jantar segue com conversas amistosas, risadas, e muita comida.— Por que me ajudou? _cochicho, vendo que o Rei estava concentrado nos investidores.— Deveria existir um porquê? _respondeu em um tom baixo.— Acho que sim...— Você é minha cria, e eu não permitiria que o Rei lançasse a fúria dele sobre você!— E as suas esposas sabem o que você fez comigo?— Se refere ao sexo, ou a pa