— Calma!"Eu vou morrer!"— Ele é muito pesado...O cheiro de sangue começa a tomar conta do espaço, enquanto arranhões no piso e gemidos baixos soam do outro lado, me deixando preocupada.Engatinho silenciosamente até a ponta e tento enxergar o que estava acontecendo.— Olha só... _ela caminhou até o homem e se agachou do seu lado.Duas mulheres e um homem ferido no chão.— Nojento!A mulher arrogante que estava ao lado daquele senhor, tinha os cabelos castanhos e os olhos cor de mel. Ela era linda e parecia uma modelo de vinte anos.— O que está fazendo?Julie, como a outra chamou, era totalmente diferente da outra mulher. Ela parecia uma menina, uma menina de só dezenove anos. Ela era loira, mas os seus olhos eram azuis, tão azuis que até lembravam a cor do c&e
— Se não disser logo quem é essa vadia, Benjamin, eu juro que vou —— Você me chamou do que? _dou três passos na direção dela, até que o Vicent segura meu pulso.— Vadia!— Para com isso, Iris!— Eu não deixei o meu reinado para ficar aqui escutando essas merdas! _desabafo.— Reinado? _repete.As três ficam com faces de dúvida, dando a entender que não estão atualizadas do País que vivem.Julia— Quem é ela, Benjamin? _perguntou toda serena.— É Benjamin, por que não diz logo quem eu sou? _provoco.— Mila, por favor!O vampiro me encara severamente, repreendendo minha rebeldia, mas por ver seu mordomo ao meu lado, ele decide descarregar sua raiva naquele que era mais inocente.— &nbs
BENJAMIN— Ela está viva, não está? _zomba.— Não fizemos nada demais!— Você enfiou suas unhas no pescoço dela, Iris!— Se continuar protegendo— a assim, vou começar a achar que ela é bem mais do que você disse!— Podia ser qualquer um, você ainda não teria o direito de fazer o que fez!— Já chega vocês dois! _ela se impõe, zangada. — Já entendemos a gravidade do que fizemos e —— Entenderam mesmo Julie? _interrompo. — Estou cansado dessa merda. Vocês parecem crianças famintas que —— Estamos cansadas também, Benjamin! _afirmou. — Sempre somos pegas de surpresa, você nunca compartilha suas decisões com a gente, é uma bo
Depois do banho, fico encarando meu closet, perdida nos meus pensamentos. "— Ele está na praia, no jardim de trás!" _lembro. Indecisa, minha mente toca como um rádio, reprisando o que meu segurança revelou. Caminho até a janela de trás, aquela que pouco tinha o costume de ir e enrolada na toalha, fico lá parada o procurando na areia. — Ué! _fico o procurando. — Onde ele está? Não tem nenhum vestígio dele, ou tal governanta. ?— Dê graças a Deus, por ele não conseguir te enxergar da areia! Me viro em um pulo, com uma pequena chama de irritação se acendendo dentro de mim. ?— Me informaram sobre a sua indisciplina, mas confesso que eu não esperava conhecê— la assim, nessas circunstâncias. "Oi?” — Desculpa... _engulo meu riso entortando minha boca que estava se correndo para perguntar sobre a ousadia dela. — Quem é você e como entrou no meu quarto? ?— Me chamo Martina Gutierrez! _se apresenta me estendendo a mão. Eu a olho, a olho com um deboche inexplicável. Encaro a mão
— Mas –— Sem “mas”, Martina! _cortou as falas da moça. — Não queira piorar sua situação!— Retire— se por favor! _pediu.Ela me olha com sangue nos olhos e se retira da sala de jantar, sem me perder de vista.— Bom, acho que agora podemos começar!— Volto em um minuto! _avisou se retirando.— Mila, esse é Floid Potter! _finalmente me apresenta o cavalheiro que gentilmente me cumprimenta. — E esse é o Brandon Albuquerque!— É um prazer, Rainha!— O prazer é meu! _dou um sorriso. — Peço desculpas mais uma vez por todo o ocorrido!— Não se desculpe, acidentes acontecem.— Está tudo bem!O jantar segue com conversas amistosas, risadas, e muita comida.— Por que me ajudou? _cochicho, vendo que o Rei estava concentrado nos investidores.— Deveria existir um porquê? _respondeu em um tom baixo.— Acho que sim...— Você é minha cria, e eu não permitiria que o Rei lançasse a fúria dele sobre você!— E as suas esposas sabem o que você fez comigo?— Se refere ao sexo, ou a pa
— Certo! _falou tentando passar por ele. — Saia da minha frente, menino! — Não, não, não! _se colocou na frente da porta. — Ligue para os médicos. Vou ficar com ela! _ele tenta o empurrar, mas o segurança abre os braços no portal da porta, bloqueando o caminho. — Não posso permitir que entre! — Como é que é, garoto? Enquanto eles discutem, Benjamin continuava ao meu lado, tentando entender aquela confusão. — Se sente melhor? _ele estava de pé, perto da entrada do banheiro pronto para segurar o Thomas, caso ele conseguisse passar. — E— eu não sei... _disse sentada ao lado do vaso. — O que foi aquilo, Mila? _ele mostra uma pitada de raiva. — MILA! _gritou da porta, me assustando. — Me deixem sozinha...vocês precisam sair... — Se não desativar seus olhos logo e der um jeito para fechar essas feridas, ele vai entrar aqui e ver tudo. "Por que ele não me entende?" "Por que ninguém me entende?" Eu não estava preocupada se o Thomas ia me ver, ou se o Benjamin estava c
— Não! _respondeu. — Mas nós não estamos mais juntos Mila, isso mudou! — Mudou por que você quis, ou por que as suas ordens eram essas? — Por que eu quis! _disse nervoso. — Por que o assunto foi mudar justo para esse? Me seguro na sela e monto no Xamante, fazendo meu cavalo parar ao lado do meu segurança. — Me responde uma coisa, senhor Bennet. Se o senhor é tão cheio de autocontrole e fiel ao seu Rei, por que ao invés de dormir no chão, não dorme na cama ao meu lado? — Por...por...porque não é certo! _falou gaguejando. — Por que não é certo, ou por que você não consegue se segurar perto de mim? — Quer que eu durma de conchinha com você e fique quieto? _disse irritado. — Pelo amor de Deus, Mila, tudo tem limite! — Okay... _zombo. — Vamos menino! _falo com o cavalo que começa a dar seus passos. — VOCÊ PELO MENOS COMEU ALGUMA COISA HOJE? _gritou nos vendo partir. — NÃO! _respondo. — COMO QUANDO VOLTAR! — Argh, irresponsável... _resmungou sozinho. --------------
— Vai se foder! _xingo jogando o aparelho dele no sofá, no momento que saio da sala. — Mila, espera! _disse vindo atrás de mim. — Não me segue! _alerto subindo a escada. — Isso é só um meio que encontramos para não te perder de vista! _ele tenta explicar, pisando nos degraus. — Tínhamos que ficar de olho em você. Era para sua segurança... — Louco! — O que queria que fizéssemos? _perguntou. Entro no meu quarto o travando antes que ele passasse pela porta. — Sabe o que eu queria Peter? _debato. — Que me deixassem viver, ter minha liberdade, minha privacidade! — Você é uma Rainha, caralho. Não existe privacidade para pessoas como você! — Podia pelo menos ter me pedido para mexer no meu celular, ou avisado que ia colocar a porra de um GPS em mim! — Era para o seu bem, poxa! — Tóxico! — O quê? — Isso aqui é a porcaria de um relacionamento tóxico! — É sério? _zomba. — Quer mesmo falar sobre relacionamentos tóxicos? O encaro. — Por que não começamos pela parte