"Acabei de conhecê-lo, não tem como dividirmos a mesma cama assim do nada."
"E aquele banheiro, se eu precisar usar o vaso, vai ser na frente dele?"
— Não precisamos nos conhecer! —zombou. -Você é gostosa e parece ser inteligente. Não tem nada com que devo me preocupar! —ele sorriu e saiu do quarto me deixando em choque. -ESTOU TE ESPERANDO NO BAR! —gritou do lado de fora.
"O QUÊ?"
"Ele está brincando, não é?"
Meu sentido nunca falha com homens assim.
Eu tinha noção que seria difícil me apaixonar, só não imaginava que ele ia dificultar esse processo sendo um grande idiota.
— "Você é gostosa e parece ser inteligente" ... —repito imitando a voz dele, com uma careta.
Saio do banho e coloco um vestido de seda preta, não muito colado ao corpo. Ele é de alcinha e com um decote elegante nos seios, junto a uma abertura sensual na perna. No meu cabelo preto com ondulações até o meio das minhas costas, faço um coque rápido bem soltinho, que deixa alguns fios levemente soltos. Passo um gloss transparente que dá uma realçada nos meus lábios e por fim, termino com um delineado simples.
Pronta e decidida a recomeçar, desço as escadas indo até o bar. Confesso que me perco por uns minutos, no entanto uma cozinheira muito gentil me mostra o caminho.
— Minha Rainha! —ele me vê na porta. -Venha beber com a gente! —falou embriagado sentado numa mesa de poker, com três amigos.
— Olá! —cumprimento seus colegas bêbados me sentando ao lado do meu marido.
— Você está deslumbrante! —falou colocando suas mãos grossas e ásperas na minha coxa. -TRAGAM UM WHISKY! —ele solta um grito me assustando.
“Céus...”
— Obrigada, mas eu não costumo beber! —recuso, desconfortável com o toque dele.
— Não bebe? —jogou seu bafo de álcool no meu rosto. -Você fica safadinha na cama quando fica bêbada?
— N-não é isso... —fico constrangida.
Loucos e cheios de vontade de ver o que tinha embaixo das minhas roupas, seus amigos começam a me olhar com expressões parecidas com a do Rei.
— Não se preocupe, você está em casa agora. Se ficar louca, pelo menos vai estar na minha cama! —falou gargalhando com seus amigos. -GANHEI, GANHEI, GANHEI! —jogou as cartas na mesa com um grito de vitória.
Dou um jeito de escapar da mesa, garantindo que a minha presença continuasse no seu raio de vista. Invento que eu mesma farei meu drink, na tentativa de ele não ficar tanto no meu pé. Então me sento no banco de couro vermelho, implorando que ele não viesse me buscar, ou notasse que eu não estava preparando a bebida. Quando pouco a pouco meu coração ia se acalmando por ver que a sua atenção estava nas fixas, uma sensação estranha começou a se instalar no meu corpo, com o pressentimento de não estar sozinha no bar.
— Meu Deus! —meu coração vai na garganta, assim que giro meu banco. -Você me assustou, senhor Bennet!
— Seu suco! —ele estica a mão segurando uma taça.
"De onde é que ele veio?"
— Obrigada! —pego o suco deixando os meus dedos deslizarem suavemente pelos dele.
— Não fique chateada... —ele baixa o tom da sua voz e apoia os cotovelos na bancada, ficando pertinho de mim. -Nem sempre ele é um cuzão!
— Eu não esperava algo diferente, a reputação dele não é das melhores! —cochicho.
— Esperta! —rimos juntos. -E de onde você veio? —perguntou se endireitando.
— De um lugar onde as escadas não são feitas de ouro! —brinco.
— Poxa... —bem devagar ele vai arrastando sua mão sobre o mármore até chegar na minha. -Eu jurava que no céu tinha ouro! —sorriu tocando suavemente o meu braço.
— Do que estão rindo? —ele chega por trás nos assustando.
— Uma...uma piada, meu Rei! —afirmou puxando sua mão.
— Conte! —mandou.
— C-como? —gaguejou encrencado.
— Me conte a piada, quero ver se é tão engraçada, ao ponto da minha esposa te dar atenção!
— Majestade! —repreendo sua grosseria. -Não seja tão rude, ele estava apenas me fazendo compan -
— CALADA! —gritou, espantando a todos. -Quero que suba para o quarto e me espere no banho.
“Como é que é?”
— Mas eu acabei de chegar! —protesto, franzindo a testa.
— É UMA ORDEM! —seu berro vem acompanhado de um soco no balcão, fazendo meu corpo saltitar no banco.
"Eu quero enforcar esse cara!"
Não me restando opções, cumpro a ordem subindo para o meu quarto. Lá eu arranco o vestido indignada com toda a merda que estava acontecendo e entro no box ligando o maldito chuveiro.
Um misto de raiva vai tomando conta de mim, principalmente quando eu tinha acabado de sair desse banheiro medonho. Eu me sentia presa em um beco sem saída, cheia de sentimentos e decepções. Não tinha como essa experiência ficar pior, como ser mais dolorida e sufocante.
Fiquei quase cinco minutos olhando os jatos de água baterem no porcelanato, com minha mão posta embaixo das gotas d'água. Estava frio e não esquentava de jeito nenhum. Olhei para cima procurando por um botão, cordinha, ou até uma vareta, mas tudo aqui era rico demais para que eu fosse capaz de entender. Aí, para o meu azar, duas palmas fizeram tudo se apagar, incluindo as luzes que foram trocadas por um vermelho assustador. O chuveiro imediatamente ficou quente, mas naquele momento a temperatura já não era mais um problema.
— Está melhor assim? —ele surge de dentro da escuridão avermelhada.
— E-está... —gaguejo, cobrindo meu corpo com as minhas próprias mãos.
— Não precisa se cobrir... —ele fica parado na porta do box, me avaliando da cabeça aos pés, como se estivesse decidindo que parte minha tocar primeiro. -Você...nossa...é tão gostosa! —ele morde os lábios e começa a retirar suas roupas, peça por peça até ficar completamente nu.
É ali, que eu desvendo seu corpo e o resto das tatuagens que cobriam os seus dois braços. Ele tinha um porte físico capaz de deixar muitas mulheres loucas. Olhos escuros, musculoso e muito, muito bem-dotado. Mas a forma como ele me tratou até agora só tornava esse momento mais difícil, de forma extremamente desconfortável.
"Não precisa ser desse jeito..."
Ele arrasta o vidro entrando no chuveiro. A água cai sobre sua pele e por quase dois minutos os seus olhos ficam rodeando toda a minha pele.
— Eu...eu não estou me sentindo muito bem! —minto. -Se importa se eu sair?
Ele se movimenta misteriosamente na minha direção e consequentemente minhas costas se chocam com o vidro diante aos meus passos medrosos. Continuo com as minhas duas mãos na frente dos seios, mas ele chega bem perto de mim, puxando os meus dedos para que eu me revelasse completamente para ele. Fujo do seu olhar sedento, espremendo meus olhos que estavam inclinados para o teto. Ele toca meu pescoço e imediatamente todo o meu corpo se arrepia de nojo. Então aqueles dedos duros, vão descendo e descendo, até que chegam nos meus mamilos, onde ele brinca com eles deslizando meu bico rígido, em círculos.
— Thomas... —pronuncio seu nome, demonstrando meu incomodo.
— Você não gosta? —perguntou apertando o meu mamilo.
Eu até gostava, mas naquele momento a única coisa que meu corpo deixou transparecer foi um suspiro angustiante.
— Olha para mim! —ordenou puxando o meu rosto.
Eu sinto como se ele fosse capaz de deixar o mundo em chamas só para me ter aqui e agora.
— Desde que vi suas fotos, eu não paro de pensar nesses seus lindos olhos verdes se revirando enquanto atravesso a sua buceta gostosa!
— Thomas, por favor... —imploro tentando o fazer parar.
Beijos se iniciam no meu pescoço e o cheiro de álcool que sai da sua boca, chega a me causar enjoo. Tento me aproveitar da embriagues dele me jogando contra a saída na primeira oportunidade que vejo, mas uma enorme confusão se instala dentro do box quando as nossas peles molhadas deslizam uma pela outra e suas mãos tentam me segurar, fracassando para espuma.
É quando finalmente eu encontro um bom espaço para escapar, que ele me revela sua verdadeira força, pegando-me de costas, pela nuca.
— ESTÁ ACHANDO QUE EU SOU IDIOTA? —perguntou rangendo seus dentes, agarrado ao meu pescoço, pressionando a frente do meu corpo no vidro.
— Não...não, me desculpa! —inicio o choro apavorada.
Seu membro toca as minhas nádegas e sua mão começa a passear pelo meu corpo, sem o mínimo de compaixão.
— Não...por favor...
— Você é minha, completamente minha! —afirmou faminto.
"Um quadrado sem portas e paredes sem janelas. Eu estou aprisionada sem nenhuma luz, oxigênio, ou meios de encontrar uma saída."
— Vou te fazer gritar tanto... —falou chupando minha orelha.
"Quais foram as escolhas erradas que fiz, para ser castigada assim?"
Sou pega como uma zebra, presa no meio das suas garras. As últimas palavras dele, veio acompanhada de uma sessão de abusos. Ele estava incontrolável, louco para me possuir. Meu corpo estava colado ao vidro e as minhas bochechas espremidas a cada vez que ele se forçava para me penetrar. Eu já nem tinha mais forças, podia até movê-lo quando me debatia, mas fazer isso o deixava irritado, esmagando minha cabeça. É aí, que o sinto forçar contra os meus lábios, com o seu membro grosso e duro, entrando de forma rápida e rígida dentro de mim.
Nenhum grito sai da minha boca, muito menos um pedido de socorro. O único som que ecoava, eram os gemidos de um bêbado prestes a gozar dentro de uma mulher encurralada.
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No dia seguinte, acordo assustada e me vejo enrolada em um roupão com lençóis sobre o meu corpo. Olho para os lados e não vejo o Rei na cama. O alivio logo invade minha alma, mas a sensação de nojo era impossível de ser evitada.
Corro para o banheiro e me certifico de tirar todo o odor daquele homem, esfregando minha pele até ficar vermelha. Eu olhava as bolhas de espuma deslizarem em direção ao ralo, como se fossem todos os meus sonhos entrando em um buraco.
Nada que eu fizesse tirava a porcaria daquela imagem da minha cabeça!
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Quando abro meu guarda-roupas, concluo que Thomas deseja exibir o máximo que pode do meu corpo, já que a maioria das roupas dentro daquele closet, tinham um decote exagerado nos seios. Talvez ser Rainha e sua esposa, simbolize um tipo de troféu que precisa ser exibido. Senso, ou qualquer outro tipo de saúde mental, não faziam parte dele. ---------------------------------------------------- — Bom dia, senhor Bennet! —o cumprimento entrando na cozinha. — Por favor, me chame de Peter! —seu pedido vem acompanhado do seu lindo sorriso e uma xícara de café. — Você viu o Rei? — Ele vai passar o dia fora, mas se precisar de qualquer coisa é só me falar! — Bom...o que temos para fazer hoje? —engulo um pouco do café. — Sua primeira tarefa do dia começa com esse livrinho aqui! —falou me entregando um caderno azul escuro. Assim que vejo o título “Estatuto Imperial de Dallnalia” entendo na mesma hora que o James foi criar fofocas ao meu respeito. — Imagino que isso tenha sido ideia do senh
Ando mais um pouco e quando acho que cheguei no final, minhas vistas se forçam a entender o que era tudo aquilo. — Meu...Deus! —travo, me apoiando na parede de pedras. Meus pés tocam a areia, uma areia que preenchia boa parte do chão conectando-se ao mar. Ao mesmo mar que o nosso povo tanto amava e que eu tinha o privilégio de ter um pedacinho no meu jardim dos fundos. Eu não conseguia ver o fim. Eu sequer conseguia movimentar meu corpo com tanta perfeição cobrindo meus olhos. Porque ali, ali não tinha só a água, também tinham árvores e enormes montanhas cheias de plantas e pássaros voando. É como uma floresta limpa e livre de qualquer ser humano, intacta do mundo. Muito bem escondida. "Será que estou doida?" Aquilo tinha que ser um sonho, um lugar daquele não podia existir dentro de uma caverna. — Acho que não dormi direito... —murmuro sozinha. Balanço minha cabeça duas vezes e fecho meus olhos por dez segundos, quando entendo que preciso de um psiquiatra, me viro para saída c
"Só vendo para acreditar!" — Okay! —entendo o caminho. -Volto daqui a pouco! Sigo suas instruções e caminho pelo palácio como caminhava com minhas irmãs nos museus. "Por que palácios tem que ter tantos cômodos?" Desço a escada do porão encontrando mais um corredor com vários quartos. Não tinham aranhas, nem morcegos. Era um corredor longo que diferente dos outros havia uma parede no final, indicando o fim. Várias portas dos dois lados, lustres iluminando e uma tinta barata na parede. Um ponto a menos pelas várias injustiças que o Thomas, comete. — Peter? —o vejo deitado pelo canto da porta entreaberta. — MAJESTADE! —impressionado, ele se levanta da cama e vai até a porta me convidando a entrar. "Droga, ele está apenas de samba canção!" — Aconteceu alguma coisa? —perguntou ainda surpreso com a minha presença. — N-não... —respondo completamente perdida nas curvas do seu abdômen. — Desculpa, nunca nenhum superior veio aqui embaixo! —ele percebe o meu foco e se apressa pegando s
— JAMES! —repreendeu. "Chega. Acabou. O meu tesão evaporou!" — O que é? —seus braços se jogam no ar. -Eu estou mentindo? — Diga logo, que merda você veio fazer aqui! — Ah...nada, só conversar! "Puta merda, eu só me meto em encrenca. Quando não me aparece um cara escroto, me vem um adolescente canalha, com um amigo carente." — Vaza daqui, James! —falou com aquele tom de homem derrotado. -Eu preciso dormir, amanhã a gente conversa. — Okay, até amanhã então! — Até... —respondeu ainda sentado no chão, bagunçando seu cabelo, frustrado. Escuto a porta bater e como garantia, dou dois toques baixos na madeira esperando a confirmação de que eu podia sair. — Ele já foi! —avisou. Saio do armário me deparando com a carcaça de um menino, que foi abatido pelo seu melhor amigo, no meio de uma luta. Suas mãos estavam estiradas na minha direção, segurando minhas roupas amaçadas. Ele não vê que também seguro algo, porque sua cabeça está baixa, mas eu me encarrego de pegar meu pijama, deixand
"Corre!” — Droga! Longe, muito longe mesmo. A imagem do Thomas me trancando numa torre como a Rapunzel e a Princesa Fiona, é o que me fazem correr o mais rápido que posso para chegar a tempo em casa. Então eu corro, corro, corro mais um pouco, paro por cinco segundos e corro de novo. Quase quarenta minutos depois, alcanço a porta principal. — CHEGUEI! —anuncio apoiada aos joelhos como uma atleta das olimpíadas. — As pessoas no qual vão arrumá-la já estão te esperando, minha Rainha! —avisou com a sua cara de mordomo raivoso. — M-m-mas já? —travo no "mas" umas cem vezes. — Por que está tão ofegante? — F-fui explorar o terreno e acabei me perdendo do Xamante... — Sei... —ele me irrita. -Aconselho que não vá tão longe, tem partes do palácio que não andamos e nem conhecemos! — Okay! —concordo, ainda puxando oxigênio. -Por que não me avisaram antes que a equipe ia chegar mais cedo? — O Rei fez alguns ajustes no horário encima da hora, mas não teria como vossa Majestade saber já q
"Merda!"Se for um dos investidores do Thomas, estarei muito encrencada. Não posso falar com alguém nessa situação humilhante. Meu esposo me enforca se souber que fui rude com uma das minas de ouro dele.Penso que se eu o ignorar, ele talvez perceba que a música está alta e desista."Isso não vai dar certo..."Se dragões existem, com certeza também tem homens que podem nos deixar doentes com apenas um olhar. Não tinha como ter outra explicação para eu estar nesse nível de tormento, agonizando loucamente por dentro."Será que ele já foi?""Por que continuo com as mãos geladas?"Pego na mesa a única das três taças que tinha um liquido transparente e sem saber de quem era, e o que era, o giro de uma vez engolindo tudo."Pai, se o amor significa perder o oxigênio sempre que duas almas se encontram, eu prefiro morrer sozinha do que asfixiada!"— Rainha, Mila!"Ele ainda está aqui?"— Por - —tranco minha boca com a mão, assim que sinto minha garganta queimar com o que na verdade era vodca p
— Você está bem? —ele sussurra."Óbvio que não!"— S-sim... —minto.— Você está vermelha e os seus batimentos estão acelerados!"Garanto que não é só o meu rosto que está vermelho!"— Ah, é que - —eu mesma me interrompo e em seguida enrugo a testa, dando um passo para trás. -Você disse batimentos? —questiono. -Como sabe que o meu coração está acelerado?Ele muda a expressão como alguém encurralado numa esquina.— BENJAMIN! —entrou atropelando a porta. -Como ela est -— Estou bem! —respondo por mim mesma. -Os convidados já foram? —tento mudar o clima do quarto.— Sim! —disse se aproximando intimamente.— Bom, eu já vou! —anunciou.— Não, espere, vocês ainda nem se conheceram! —queixou.— Claro que já! —retrucou. -Achou mesmo que ia nos deixar aqui sozinhos e eu não ia aproveitar?"OI?""MEU DEUS!"Pronta, estou pronta para uma guerra. Thomas o tão temido, nunca deixará uma coisa dessas passar. Mesmo que eu pense em dar explicações, minha cabeça ainda será decepada para que o País todo
— Thomas... —tento afastá-lo.— Suba e coloque aquela lingerie preta que comprei. Não quero ninguém pensando que não sei fazer herdeiros!A suavidade com que as palavras saem da sua boca e a forma como ele me humilha, me faz engolir a saliva incorretamente, me engasgando.— Thomas - —tento o fazer mudar de ideia.— Não! —sua mão se estica e seu dedo me aponta o topo da escada.James me olha como quem não pode fazer nada e no fundo eu também sabia que não tinha o que ser feito. Os outros seguranças se fazem de cegos e Peter, aquele que eu mais esperava tomar uma atitude, permanece calado com zero sentimentos.— Você me escutou? —repetiu.Thomas e eu nunca conversamos sobre filhos, mas por algum motivo ele voltou de viagem com essa ideia. Não me sinto pronta, nem preparada para ser mãe, sinto que nem conheço meu marido direito.— Você está surda, Mila?Cabisbaixa com tamanha humilhação, subo os degraus sem ter opções.Naquela mesma noite, o Rei coloca seus planos de um herdeiro em ação.