24

Hazel

— Eu deveria trucidá-la por tamanha ousadia! — Seus olhos mudam de cor, torando-o ferozes e arredios.

— Então me mate e acabe de vez com toda essa droga! — rebato tão furiosa, que mal me reconheço.

— Onde pensa que vai?! — Tristan rosna furioso quando lhe dou as costas. — Volte aqui agora, feiticeira! — Ele ordena, porém, não paro e vou imediatamente para o meu quarto, trancando-me lá dentro. Sozinha e amparada pelas quatro paredes do cômodo, sinto as lágrimas molharem o meu rosto. Contudo, não me entrego aos soluços.

Eu não sou culpada! Digo para mim mesma. Não sou culpada de salvá-lo da morte! Tento me convencer disso.

***

Algumas horas depois…

Algumas batidas na porta do quarto me despertam dos meus pensamentos mais distantes e resolvo me afastar da janela para abri-la. Tristan surge no meu campo de visão. Ele está sério, porém, tem um olhar suave agora.

— Oi! — Ele sibila firme, porém, baixo. Eu suspiro alto.

— Ah… oi!

— Então, eu preparei umas coisas gostosas e gostaria de
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