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Abri os olhos lentamente. Tudo estava escuro. Tentei me mover, mas as grossas correntes me impediam. Senti algo frio e apertado em meu pescoço. Levei a mão até ele e percebi que estava com uma algema.

— Você acordou — disse a voz de Gytha.

Eu odiava sua voz, desprezava cada parte de seu ser.

— Você é uma cadela desequilibrada — respondi, com veneno em cada palavra. — Sei o que fez. Tudo o que aconteceu foi culpa sua, pela sua ambição. Mas fico feliz que nada tenha saído como você queria. Desta vez não será diferente.

Saber toda a verdade só alimentava minha fúria. Ela não merecia estar neste mundo. E logo a desterraria daqui, e também do mundo dos mortos.

— Desta vez é diferente — disse Gytha, com um tom de zombaria que me revolveu o estômago. — Veja o quanto já cheguei... e imagine o quanto ainda vou chegar.

Olhei de um lado para o outro, procurando-a, mas o quarto estava mergulhado em uma escuridão absoluta.

— Eirik vai te matar. Assim como Viggo. Você não vai conseguir manipulá-lo
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