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Voltei a olhar para Ivar, que estava conversando com alguns homens. Freidys, que estava entre eles, me olhou, sorriu com desdém e começou a caminhar em minha direção. Eu a ignorei deliberadamente, virando a cabeça para não enfrentá-la. Ela se sentou ao meu lado com uma expressão de autocomplacência.

— Em breve serei a mulher de Ivar, e você acabará em uma masmorra, implorando pela morte — disse-me com uma calma perturbadora.

Olhei de lado para ela e sorri levemente. Era tão ingênua. Como poderia acreditar em tal ilusão? Ivar jamais a levaria a sério; era evidente que não desejava uma mulher ao seu lado, e muito menos uma que não lhe trouxesse nada significativo.

— Ivar jamais levará você a sério. Você não significa nada para ele. Mas se você acredita que será a mulher dele, sua esposa, tudo bem. Às vezes precisamos de algo em que nos agarrar para levar isso da maneira mais suportável possível — respondi-lhe friamente.

Seus olhos se endureceram, e sua boca se apertou em uma linha tensa
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