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MelissaAMIGOS, AMIGOS... SEXO A PARTE.— Pois é, você precisava ver. A casa se parece mais com um palácio e o Alex está sendo tratado como um rei…— Por que a Júlia foi pra lá? — O rosnado irritado de Paco me faz afastar o telefone do ouvido.— Que bom que tirei a cera do meu ouvido mais cedo — ralho para o meu amigo que bufa no processo.— Me desculpe por isso!— Relaxa, Paco. Eles estão bem e a Júlia sabe o que faz.— É claro que sabe!— Senhorita Jones, eu trouxe uma lista com alguns tipos de madeira para o projeto da Demil’s Donovan. — Robert, meu jovem assiste – digo, jovem demais fala, adentrando a minha sala com a velocidade de um coelho. E assim que ele se aproxima da minha mesa, larga uma espécie de caderno com uma capa de couro negro em cima dela.— Eu preciso desligar agora, Paco.— Está bem. Também preciso voltar ao trabalho.… Por que a Júlia foi pra lá?— Me pergunto o que você tem a ver com isso.— O que disse? — Ergo os meus olhos para encontrar um par de olhos incrive
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ÁlvaroO AMOR E SEUS ENCANTOS.— Eu adorei a maneira como conduziu o meu projeto, Senhor Abravanel e gostaria que o Senhor delegasse os detalhes da minha mais nova loja, a Literary Space. E se puder me acompanhar, eu também gostaria de lhe mostrar o local onde quero construi-la. — Laura Constantine diz em meio ao nosso jantar de negócios. Satisfeito, não seguro um pequeno sorriso de lado e confirmo a minha presença em mais um projeto seu.— Será um prazer, Senhora Constantine. — O sorriso que ela me abre expressa o seu orgulho. Contudo, me engasgo ao levar a taça de vinho a boca, quando sinto a perna da jovem senhora viúva roçar na minha por debaixo da mesa. Desconfortável, olho para os lados, mas ninguém está atento a esse assédio eminente.Sem jeito, mexo na minha gravata e encolho a minha perna, encarando o olhar brilhante da mulher do outro lado da mesa.— Eu estive pensando.Não pense. Não faça isso. Resmungo mentalmente.— Se você não estaria a fim de conhecer a minha mansão?Sim
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ÁlvaroO AMOR E SEUS ENCANTOS - parte 2Algumas semanas…— Bom dia, Senhor Abravanel!— Bom dia, Molly! — digo, passando pela minha assistente jovem demais, direto para o meu escritório.— Eu trouxe a sua agenda do dia…— Preciso de café. — A interrompo sem ao menos olhá-la.— É claro, Senhor Abravanel. — A jovem secretária me lança um olhar cheio de brilho e no ato, as suas bochechas coram violentamente. — É… quente, forte e com… pouco açúcar.Me pergunto se essa sua dificuldade de falar olhando-me nos olhos é algo normal, ou tem a ver comigo?— Isso. Você sabe se a Júlia já chegou?— Ah sim, mas ela já saiu. — Arqueio as sobrancelhas. — E o Senhor Bennett a acompanhou até a Bolt Vitton.— A Júlia e o David trabalhando juntos? — inquiro atordoado.— Eu… acho que sim.Bufo mentalmente e quando a minha funcionária sai da minha sala, fito a porta da presidência fechada. Sento-me na minha cadeira e me pergunto por que David me afastaria desse projeto, já que ele bem sabia a importância de
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MelissaSE VAI PISAR NAS ROSAS, LEMBRE-SE QUE ELAS TÊM ESPINHOS.— Aconteceu alguma coisa entre você e a Júlia? — pergunto momentos depois, quando o meu corpo se recupera de um orgasmo fabuloso. Contudo, Paco afrouxa o seu abraço e eu escuto o som da sua respiração consternada em seguida.— Não aconteceu nada, Melissa! — Ele retruca sem esconder o seu desconforto e o som seco que sai da sua boca me deixa inquieta. É como se algo o incomodasse.— Tem certeza? — Insisto, mas ele sai da cama me deixando sozinha.— Eu já disse que não, Melissa, que saco! O que você quer que eu diga? — Preocupada, saio da cama e me aproximo dele, o abraçando com carinho.— Tudo bem, Paco! Tudo bem! — sussurro, sem soltá-lo. — Não quero que fique chateado comigo.— E eu não estou. — Paco garante, mas sei que ele ainda está irritado. Contudo, ele me faz soltá-lo. — Eu tenho que ir trabalhar. — Confusa, franzo a testa.— Mas, eu pensei que nós…— Só… me dê um tempo, Melissa. — Ele pede e começa a vestir as sua
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MelissaMEDINDO FORÇAS COM A SRa. LEOA.— Paco?— Oi, lindinha! — Ouvir o som da sua voz mais calma me faz derreter inteirinha. — Olha, eu… me desculpe por hoje mais cedo, Mel. Eu…— Está tudo bem, Paco.— Olha, eu andei pensando. Que tal se você buscasse o Alex e fizéssemos uma programação para nós três?Dindinho. É, nossos pensamentos estão sincronizados.— Você não vai acreditar, mas pensei o mesmo.— Ah é?— Sim. Eu vou ligar para a Júlia agora e combinar tudo com ela. O que acha?— Isso é ótimo, Mel! Estou morrendo de saudades do meu garoto.— Ah, eu também.***Algumas horas depois…Não posso estar tão errada assim, certo? Eu conheço o Paco o que, praticamente desde sempre e droga, estou perdidamente apaixonada por ele. E Cora Jones precisa aceitar isso. O amor não precisa vir embrulhado em um cheque de milhões como ela pensa. E com certeza ele também não está envolto em móveis caros, e mansões.— São vinte e cinco dólares, Senhorita. — A moça do caixa avisa e me dou contra de qu
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MelissaVERDADE E MENTIRAS.— Aconteceu alguma coisa entre você e a Júlia? — pergunto momentos depois, quando o meu corpo se recupera de um orgasmo fabuloso. Contudo, Paco afrouxa o seu abraço e eu escuto o som da sua respiração consternada em seguida.— Não aconteceu nada, Melissa! — Ele retruca sem esconder o seu desconforto e o som seco que sai da sua boca me deixa inquieta. É como se algo o incomodasse.— Tem certeza? — Insisto, mas ele sai da cama me deixando sozinha.— Eu já disse que não, Melissa, que saco! O que você quer que eu diga? — Preocupada, saio da cama e me aproximo dele, o abraçando com carinho.— Tudo bem, Paco! Tudo bem! — sussurro, sem soltá-lo. — Não quero que fique chateado comigo.— E eu não estou. — Paco garante, mas sei que ele ainda está irritado. Contudo, ele me faz soltá-lo. — Eu tenho que ir trabalhar. — Confusa, franzo a testa.— Mas, eu pensei que nós…— Só… me dê um tempo, Melissa. — Ele pede e começa a vestir as suas roupas para em seguida sair do quar
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MelissaSE VAI PISAR NAS ROSAS, LEMBRE-SE QUE ELAS T~EM ESPINHOS.— Paco?— Oi, lindinha! — Ouvir o som da sua voz mais calma me faz derreter inteirinha. — Olha, eu… me desculpe por hoje mais cedo, Mel. Eu…— Está tudo bem, Paco.— Olha, eu andei pensando. Que tal se você buscasse o Alex e fizéssemos uma programação para nós três?Dindinho. É, nossos pensamentos estão sincronizados.— Você não vai acreditar, mas pensei o mesmo.— Ah é?— Sim. Eu vou ligar para a Júlia agora e combinar tudo com ela. O que acha?— Isso é ótimo, Mel! Estou morrendo de saudades do meu garoto.— Ah, eu também.***Algumas horas depois…Não posso estar tão errada assim, certo? Eu conheço o Paco o que, praticamente desde sempre e droga, estou perdidamente apaixonada por ele. E Cora Jones precisa aceitar isso. O amor não precisa vir embrulhado em um cheque de milhões como ela pensa. E com certeza ele também não está envolto em móveis caros, e mansões.— São vinte e cinco dólares, Senhorita. — A moça do caixa a
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MelissaUM BABACA PRA CHAMAR DE MEU - Parte 1.Como não pensei nisso antes? Me pergunto quando adentro o local lotado de corpos suados, dançando e bebendo, curtindo a vida como ela deve ser vivida. Portanto, ponho um sorriso largo nos meus lábios e me obrigo a dar alguns passos para dentro do grande salão, sentindo o costumeiro frio no estômago, só de pensar que essa noite passarei uma borracha nesse lapso sem nexo que criei.Lembrete: Nunca, jamais, em hipótese alguma se relacione com “melhores amigos”. Aprendi isso da maneira maus tosca e difícil da vida.— O que vai querer, gatinha? — O barman pergunta, elevando o tom da sua voz por causa da música alta assim que me aproximo do balcão. Contudo, meus olhos varrem as incontáveis garrafas nas prateleiras espelhadas que ficam bem atrás dele e resolvo que um drink colorido e com mini guarda-chuvas não vai aplacar essa decepção ardente do meu pobre e solitário coração.— Eu quero uma daquela. — Aponto para uma garrafa com um líquido cor d
Último capítulo