MelissaSE VAI PISAR NAS ROSAS, LEMBRE-SE QUE ELAS TÊM ESPINHOS.— Aconteceu alguma coisa entre você e a Júlia? — pergunto momentos depois, quando o meu corpo se recupera de um orgasmo fabuloso. Contudo, Paco afrouxa o seu abraço e eu escuto o som da sua respiração consternada em seguida.— Não aconteceu nada, Melissa! — Ele retruca sem esconder o seu desconforto e o som seco que sai da sua boca me deixa inquieta. É como se algo o incomodasse.— Tem certeza? — Insisto, mas ele sai da cama me deixando sozinha.— Eu já disse que não, Melissa, que saco! O que você quer que eu diga? — Preocupada, saio da cama e me aproximo dele, o abraçando com carinho.— Tudo bem, Paco! Tudo bem! — sussurro, sem soltá-lo. — Não quero que fique chateado comigo.— E eu não estou. — Paco garante, mas sei que ele ainda está irritado. Contudo, ele me faz soltá-lo. — Eu tenho que ir trabalhar. — Confusa, franzo a testa.— Mas, eu pensei que nós…— Só… me dê um tempo, Melissa. — Ele pede e começa a vestir as sua
MelissaMEDINDO FORÇAS COM A SRa. LEOA.— Paco?— Oi, lindinha! — Ouvir o som da sua voz mais calma me faz derreter inteirinha. — Olha, eu… me desculpe por hoje mais cedo, Mel. Eu…— Está tudo bem, Paco.— Olha, eu andei pensando. Que tal se você buscasse o Alex e fizéssemos uma programação para nós três?Dindinho. É, nossos pensamentos estão sincronizados.— Você não vai acreditar, mas pensei o mesmo.— Ah é?— Sim. Eu vou ligar para a Júlia agora e combinar tudo com ela. O que acha?— Isso é ótimo, Mel! Estou morrendo de saudades do meu garoto.— Ah, eu também.***Algumas horas depois…Não posso estar tão errada assim, certo? Eu conheço o Paco o que, praticamente desde sempre e droga, estou perdidamente apaixonada por ele. E Cora Jones precisa aceitar isso. O amor não precisa vir embrulhado em um cheque de milhões como ela pensa. E com certeza ele também não está envolto em móveis caros, e mansões.— São vinte e cinco dólares, Senhorita. — A moça do caixa avisa e me dou contra de qu
MelissaVERDADE E MENTIRAS.— Aconteceu alguma coisa entre você e a Júlia? — pergunto momentos depois, quando o meu corpo se recupera de um orgasmo fabuloso. Contudo, Paco afrouxa o seu abraço e eu escuto o som da sua respiração consternada em seguida.— Não aconteceu nada, Melissa! — Ele retruca sem esconder o seu desconforto e o som seco que sai da sua boca me deixa inquieta. É como se algo o incomodasse.— Tem certeza? — Insisto, mas ele sai da cama me deixando sozinha.— Eu já disse que não, Melissa, que saco! O que você quer que eu diga? — Preocupada, saio da cama e me aproximo dele, o abraçando com carinho.— Tudo bem, Paco! Tudo bem! — sussurro, sem soltá-lo. — Não quero que fique chateado comigo.— E eu não estou. — Paco garante, mas sei que ele ainda está irritado. Contudo, ele me faz soltá-lo. — Eu tenho que ir trabalhar. — Confusa, franzo a testa.— Mas, eu pensei que nós…— Só… me dê um tempo, Melissa. — Ele pede e começa a vestir as suas roupas para em seguida sair do quar
MelissaSE VAI PISAR NAS ROSAS, LEMBRE-SE QUE ELAS T~EM ESPINHOS.— Paco?— Oi, lindinha! — Ouvir o som da sua voz mais calma me faz derreter inteirinha. — Olha, eu… me desculpe por hoje mais cedo, Mel. Eu…— Está tudo bem, Paco.— Olha, eu andei pensando. Que tal se você buscasse o Alex e fizéssemos uma programação para nós três?Dindinho. É, nossos pensamentos estão sincronizados.— Você não vai acreditar, mas pensei o mesmo.— Ah é?— Sim. Eu vou ligar para a Júlia agora e combinar tudo com ela. O que acha?— Isso é ótimo, Mel! Estou morrendo de saudades do meu garoto.— Ah, eu também.***Algumas horas depois…Não posso estar tão errada assim, certo? Eu conheço o Paco o que, praticamente desde sempre e droga, estou perdidamente apaixonada por ele. E Cora Jones precisa aceitar isso. O amor não precisa vir embrulhado em um cheque de milhões como ela pensa. E com certeza ele também não está envolto em móveis caros, e mansões.— São vinte e cinco dólares, Senhorita. — A moça do caixa a
MelissaUM BABACA PRA CHAMAR DE MEU - Parte 1.Como não pensei nisso antes? Me pergunto quando adentro o local lotado de corpos suados, dançando e bebendo, curtindo a vida como ela deve ser vivida. Portanto, ponho um sorriso largo nos meus lábios e me obrigo a dar alguns passos para dentro do grande salão, sentindo o costumeiro frio no estômago, só de pensar que essa noite passarei uma borracha nesse lapso sem nexo que criei.Lembrete: Nunca, jamais, em hipótese alguma se relacione com “melhores amigos”. Aprendi isso da maneira maus tosca e difícil da vida.— O que vai querer, gatinha? — O barman pergunta, elevando o tom da sua voz por causa da música alta assim que me aproximo do balcão. Contudo, meus olhos varrem as incontáveis garrafas nas prateleiras espelhadas que ficam bem atrás dele e resolvo que um drink colorido e com mini guarda-chuvas não vai aplacar essa decepção ardente do meu pobre e solitário coração.— Eu quero uma daquela. — Aponto para uma garrafa com um líquido cor d
MelissaUM BABACA PRA CHAMAR DE MEU - Parte 2— Você é bem engraçado — retruco com a voz meio embolada.— E você está muito bêbada. Quantos copos tomou essa noite? — Ergo as sobrancelhas e penso em uma resposta, tentando contar nos meus dedos, mas é quase impossível.— Alguns… eu acho. — Rio novamente. — Ai meu Deus, eu não estou nada bem — lamento quando a ânsia de vômito vem a minha garganta.— É claro que não está, você já passou do ponto.— Acho que estou bebaça. — Gargalho me encostando nele e um perfume masculino imediatamente invade as minhas narinas. — Hum, você é cheiroso!— O. Que. Você. Está. Fazendo? — inquire pausadamente.— Eu não sei. — Rio. — A minha cabeça está girando e girando, e girando — grunho e me afasto dele com um pouco de dificuldade para me encostar no balcão e alcançar o meu copo. — Garçom, mais uma, por favor! — peço.— Nada disso!— O que?— Já chega por hoje, Bela Estranha!Bela Estranha? Olha, eu gostei disso. Desperto dos meus pensamentos quando ele faz
Álvaro— Caralho, ela dormiu! — bufo irritado comigo mesmo, encostando-me no banco do motorista para pensar em uma solução. Contudo, olho para frente.Qual é a tua, Abravanel? Você só precisava se sentar no banco daquele bar, encher a sua cara até e afogar as suas mágoas. Depois, voltar para casa e apagar por uma noite inteira. Olho para o lado, para a garota adormecida no meu banco e bufo outra vez.— O que eu faço com você, sua maluca? — Deixo os meus ombros caírem e sem ter muito o que fazer, ligo o motor. — Ok, eu vou te levar para a minha casa, mas não pense que vou ceder a minha cama quentinha, macia e espaçosa para você, porque eu não vou — retruco, concentrando-me no trânsito tranquilo e logo estou entrando na garagem interna do meu prédio.Ainda mais essa. Retruco mentalmente quando penso que terei que carregá-la.— Merda, quanto você pesa, uma tonelada? — reclamo quando começo a caminhar para o elevador privativo do meu prédio e com dificuldade consigo apertar o botão da cobe
ÁlvaroHoras depois…— Bom dia, Senhor Abravanel! — Minha secretária diz assim que entro na minha sala. — O Senhor está bem? — Molly indaga vindo atrás de mim. Freio bruscamente e ela freia também.— Por quê? Eu não pareço bem?Droga, a última coisa que eu quero agora é que percebam que sou um homem destroçado pelo amor.— Não, é que… o Senhor ainda não fez nenhuma brincadeira… — Ela para de falar bruscamente quando dou dois passos firmes e lentos na sua direção.— Essa é uma empresa séria — resmungo com fingida autoridade. — Eu sou um arquiteto de renome. Acha mesmo que eu, Álvaro Abravanel tenho tempo para brincadeiras?!A garota treme. Seus lábios tremem e os seus olhos vacilam. No entanto, começo a rir e ela parece atordoada.— Como pode ver, estou muito bem, Senhorita Collin.Ela solta um ar aliviado pela boca e força um sorriso trêmulo.— David já chegou?— Ah, sim.— A sala d