BennettVê o seu vestido deslizar pelo seu corpo e revelar o conjunto de lingerie negra me acende por dentro. Logo o meu olhar voraz se rasteja pelas suas curvas preciosas, subindo pelos seios fartos e firmes dentro de um sutiã meia taça e suspiro, descendo um pouco mais para a calcinha rendada que esconde pouco do seu tesouro. Minhas mãos reclamam a sua maciez e o seu calor. Portanto, aproximo-me devagar, a puxo para mais perto de mim e antes de tomar a sua boca em um profundo beijo de língua, o meu olhar penetra no seu.— O seu perfume! — rosno, explorando a sua pele agora com a minha boca e língua. Aspirando o seu cheiro como um selvagem e quando ela ofega nos meus braços, segura nos meus ombros. E imagino que logo ela estará entregue, e que será minha… pelo menos por uma noite inteira.O preço do prazer.Cada uma delas sempre tem um preço a
JúliaAo abrir a porta da minha casa e olhar para as quatro paredes da minha sala, senti-me indigna de pisar no piso lustroso. No entanto, fecho porta atrás de mim e ela faz o som do mais pesado ferro, permitindo que as lágrimas inundam os meus olhos e que escorram imediatamente pelo meu rosto. Desesperada, largo as bolsas de qualquer jeito no chão e começo a arrancar o vestido do meu corpo, assim como a calcinha e o sutiã. E como se estivesse pegando fogo vou apressada para dentro do banheiro. Ligo o chuveiro e sinto imediatamente a água fria molhar os meus cabelos, e consequentemente ela escorre pelo meu corpo febril.O som da sua respiração ofegante preenche os meus ouvidos no mesmo instante, misturando-se ao som da água que cai no chão e o meu choro antes silencioso ganha um volume considerável, além de gritos e soluços. Sem conseguir impedir, sinto o calor da sua boca
Júlia— Amanhã, nas primeiras horas do dia.Meu sorriso se amplia e o meu coração bate mais forte.— Júlia, o Alex já está acordado, embora ele ainda esteja na UTI. E gostaria que você o visse e que conversasse com ele antes de começarmos.— É claro.— Preciso que ele se sinta seguro e tranquilo. E ninguém melhor do que a mãe para fazer essa parte.— Farei isso com o maior prazer, Doutora Lina.— Me chame apenas de Lina, Júlia. Agora vá ver o seu filho, querida. Nos vemos amanhã de manhã.***— Mamãe! — Alex fala assim que me vir entrar no quarto e ele me estende os seus braços, que eu não hesito em ir para eles. Contudo, afago levemente o seu tronco, fazendo um carinho ali, enquanto escuto as fracas batidas do seu coração.
JúliaOlhá-lo através de uma janela de vidro transparente é algo realmente frustrante. Eu queria tanto poder estar lá bem do seu lado. Segurar na sua mão e dizer que tudo vai ficar bem. No entanto, não posso me aproximar dele ainda. Contudo, eu não desisto dele um só segundo e fico horas em pé apenas o observando dormir tranquilamente. Sorrio esperançosa quando percebo que a sua respiração já está normal. Alex está tranquilo e segundo os médicos, ele só precisa ficar alguns dias no tratamento intensivo para não haver qualquer rejeição do seu corpo ao novo coração.Falta pouco, filho. Sibilo mentalmente. Entretanto, desperto quando sinto um toque firme no meu ombro e ao virar-me, encontro Melissa em pé do meu lado.— Por que ainda está aqui?— Eu… me perdi
JúliaEntretanto, ponho a minha bandeja em cima da mesa, porém, mas não toco na comida, pois, estou ansiosa para pegar o telefone e saber se ele está bem. Então, ligo para Melissa e quando ela atende, peço licença para meus companheiros de trabalho e me afasto um pouco.— Como ele está? — pergunto assim que tenho a oportunidade.— Se recuperando muito bem. — Sorrio aliviada. — Ele até já perguntou por você. — Meu coração se aquece.— Então ele já acordou?— E a médica já liberou as visitas, mas não podemos ficar muito tempo com ele. Ela disse que o Alex precisa descansar bastante. — Minha ansiedade de ir vê-lo e de chegar perto dele aumenta ainda mais e me angustio só de pensar que ainda tenho mais algumas horas aqui dentro.— Está bem. Est
Júlia— Um brinde ao mais novo destaque da Bennett Designer! — Melissa grita o seu desejo em meio a música ambiente, chamando a atenção de alguns clientes dentro do bar.— Ao sucesso da nossa querida amiga! — Paco sugere, erguendo o seu copo de cerveja e não seguro um sorriso acanhado.— A recuperação do Alex — falo, erguendo o meu copo na sequência.— Brindemos então! — Minha amiga ralha e os nossos copos tilintam no ar. Em seguida sinto o gosto da bebida direto no meu paladar e o álcool causa um efeito quase anestesiante na minha garganta.Me disseram que era como andar de bicicleta. Que você jamais se esquece de como se faz, mas na prática isso aqui é bem diferente. E não importa o quão Melissa esteja animada com essa noite, ou o quanto ela me incentive a ir dançar, me div
JúliaHoras mais tarde…— Onde está o garoto mais bonito e mais forte desse mundo? — pergunto, adentrando o quarto de hospital e sorrio amplamente ao vê-lo sorrir para mim.— Mamãe! — Alex abre imediatamente os seus braços para mim. E Deus, eu não penso duas vezes em correr para ele e beijá-lo, e beijá-lo sem parar, escutando o agradável som da sua risada, que faz o meu coração de mãe se aquecer.— Sua maluca, o que pensa que está fazendo? — Melissa retruca atrás de mim, me fazendo parar.— Matando a saudade do meu pequeno.— Desse jeito, ele vai voltar para a unidade intensiva! — Ela resmunga e eu bato na madeira.— Vire essa boca para lá, Melissa! — Minha amiga me lança um olhar inquisitivo.— E aí, como foi? — Troco
BennettAinda consigo sentir a maciez da sua pele na palma da minha mão. Os seus malditos sons ainda preenchem os meus ouvidos, perturbando o meu sono durante a noite. E a sua boca se projeta dentro da minha cabeça fazendo um desenho perfeito diante dos meus olhos. É irritante saber que ela ainda está presente dentro do meu sistema minuto após minuto, prologando-se por horas.Eu preciso acabar com isso!— Senhor Bennett, eu trouxe os novos contratos e as plantas que me pediu mais cedo. — Anne minha secretária diz, adentrando a minha sala e arranca-me dos meus pensamentos.— Obrigado, Anne! O Senhor Abravanel já chegou?— Ainda não. Ah, o Senhor Vitton e a Doutora Lina pediram para marcar a sua presença no jantar de aniversário de casamento.Bufo contrariado.— Eu não vou. Invente uma desculpa. Diga que precisei fazer uma