59 - Sem batimentos
Meu coração dispara quando não ouço o coração da minha pequena filhote que tem estado estressada todo esse tempo, começo a chorar com o turbilhão de emoções que está sendo essas últimas horas, e meus companheiros notam meu desespero, "_Não a ouço!" Falo entre soluços "_Não ouço o coração da nossa menininha!", Igor me abraça e tenta ouvir algo, mas nada, ele me abraça e olha para Miguel que está congelado no lugar ainda segurando a nossa filhote, Minha loba me repreende 'Agora não é hora de se desesperar, você só vai precisar fazer tudo sozinha, faça força, e ajude nossa bebê quando ela estiver fora' ela me orienta, me estimulando com a contração que se aproxima, reuno tudo o que tenho e empurro, e de novo, de novo e de novo, mas não sinto ela encaixar, Igor apoia minhas pernas sentando de frente para mim na cama, "_Vamos amor, você consegue!" ele diz me estimulando, espero a próxima contração que não demora e empurro de novo, e mais uma vez, até sentir seu pequeno corpinho se encaixar.
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