Oiii, Obrigada por escolher essa aventura!
Curta e comente o que acha de cada capítuloSua opinião é muito importante pra mim.Um grande abraço!JuliaNunca pensei bem como seria minha vida depois que completasse 18 anos, e precisasse encarar o mundo lá fora.Desde que me entendo por gente, vivo no orfanato de Saint Paul, no sul de Edgesriver, me chamo Júlia, e atualmente tenho 27 anos. Tenho sérios problemas com minha raiva, o que me deixa sem muitos amigos, até prefiro assim, se soubessem o que tenho que enfrentar quando é noite de lua cheia, certamente me fariam de cobaia, e seria alvo de vários experimentos.Não sei exatamente o que acontece comigo na lua cheia, porque perco a memória de tudo o que aconteceu, simplesmente não me lembro, então uso correntes de prata, e me prendo a elas pela noite inteira, pra garantir que nada de ruim aconteça. Você deve estar se perguntando como é que ninguém no orfanato sabe desses meus episódios, mas, tudo começou depois de completar meus 18 anos de idade, e já estava morando sozinha quando aconteceu a primeira vez.Moro num pequeno apartamento próximo ao meu antigo lar o orfanato de Saint Paul, quando estava prestes a sair de lá, a Dona Gennie que gerência o lugar, me ofereceu uma vaga de emprego, porque tenho muito jeito com as crianças mais rebeldes kkk, se é que me entende, consigo conversar com elas de uma maneira diferente, nem eu mesma sei explicar, mas amo o que faço, nas horas vagas paro para extravasar e danço numa sala que a Dona Gennie me disponibiliza nos fundos do orfanato, é bem velha a sala, mas tem grandes espelhos, e as barras de ferro do telhado seguram a barra de polly dance que eu tento aprender.Gosto mesmo de dançar, mas nunca fui a uma escola de dança, sempre assisti a videos na internet e, tentava reproduzir, essa foi a minha escola.Sempre que estava de cabeça cheia, dava umas voltas pela cidade para admirar a cidadezinha pitoresca e tranquila que viviamos, até que uma noite voltando pra casa, já sabendo que a próxima noite seria de lua cheia já não estava nos meus melhores dias, perdida em meus pensamentos entrei num beco e nem percebi três homens grandes batendo em um único cara, ele era enorme, certamente dava conta dos três, não tenho dúvidas, mas já estava muito machucado, seu terno estava todo rasgado e tinha cortes fundos no abdômen.Eu não sei o que me deu, porque de repente, fui empurrada e tudo escureceu, quando eu finalmente consegui retomar minha mente, estava de frente ao cara enorme caido no chão ofegante, e os outros três que estavam batendo nele caidos no chão mortos. Tinha sangue em minhas mãos, os meus olhos se arregalaram quando olhei em volta, gargantas arrancadas, braços totalmente dilacerados e crânios esmagados, um verdadeiro filme de terror. Olhei sem entender nada pro homem a minha frente e tudo que ele conseguiu pronunciar foi um _"Obrigado". Antes de desmaiar.Não podia deixá-lo lá, minha casa era próxima então tentei por os braços dele em minha volta, e literalmente, o arrastei até em casa, por sorte a rua estava deserta, já se passava das 02:00 da manhã, coloquei ele com cuidado no meu pequeno sofá, que pareceu ainda menor com a aparência enorme dele, finalmente vi o quão grave eram os seus ferimentos, corri pro meu banheiro e peguei uma maleta de primeiros socorros com algumas gases para limpar seus ferimentos.Assim que voltei com a maletinha de primeiros socorros, vejo o homem antes apagado, tentando se levantar do sofá, apressei meus passos para poder ajudá-lo, agarrando seus braços eu disse. "_Cuidado! você está muito ferido." ele com um gemido de dor me respondeu. " _Já estou me curando". Olhei incrédula sem entender o que ele acabou de dizer. Esse homem está louco? O que ele está dizendo? Acha que vai se curar em minutos? Respondi meio sem jeito. "_ Você não vai se curar tão rápido assim, esses ferimentos estão muito profundos, deveria mesmo é te levar ao hospital." Ele me olhou sério e disse: "_Nada de hospitais, eles não vão entender o que acontece comigo." Perguntei: "Como assim não vão entender o que acontece? três homens bateram em você, deveriamos ir a policia denunciá-los". Ele me olhou novamente e disse: "Como você explicaria o que você fez com aqueles homens á polícia?" Eu arrelagei os meus olhos, e olhei minhas mãos cheias de sangue seco. "O que você quis dizer com ( O que voc
Sem pensar duas vezes concordo com ele com um aceno leve de cabeça. Então ouvimos alguém bater na porta, me levantei rápido e meu coração disparou, Marcos então me tranquilizou dizendo ser James o seu beta. Fui até a porta e abri devagar, pra ver pelo menos mais três homens enormes esperando no corredor. Depois que abri a porta, e viram Marcos sentado no sofá, logo se adiantaram em entrar pra saber como ele estava. Marcos cuidou logo de acalmar os três homens dizendo que estava machucado mas, que estava se curando. Marcos olha para mim e diz:"_ Esse é James meu beta, Caio meu Gama e Fernando meu segurança." Marcos olha para os três parados, e diz olhando pra mim :"_ eu te disse o meu nome mas, você não me disse o seu". abaixei a cabeça com vergonha e respondi: "_ Me chamo Júlia." Ele logo diz aos rapazes que irei voltar com eles. " Ela é uma Crinos, e até poucos minutos atrás, não sabia quem era, mas essa noite ela salvou minha vida." James olha meio sem expressão e diz:"_Então foi v
Ela sem pestanejar me desejou boa sorte e que mandasse noticias, pouco depois, me acomodei ao lado da porta do carro, e cochilei. Horas depois, chegamos a uma pequena estrada de barro com grandes árvores no entorno, o carro segue por mais algumas horas, até avistar o grande portão de ferro, e o muro enorme que cerca a propriedade da matilha. Marcos me olha com um leve sorrisso, e me diz: "_ Bem-vinda a matilha Lua Negra!" com um sorriso de lado agradeço. Saímos do carro, e pude ver a grande mansão no centro do que parece mesmo uma pequena cidade, com vários andares e uma escaria enorme que leva até duas grandes portas de madeira entalhadas, Marcos me olha novamente, e diz que James me mostrará meu novo quarto, e que nos veriamos no jantar. Acho ótimo, por que estou doida para tomar um belo banho e descansar um pouco, depois dessa viagem longa, minha cabeça está uma confusão, só quero saber quem sou, o que eles sabem sobre os Crinos, estou ansiosa, mas tento dispersar esses pensamento
Já faz uma semana que estou aqui na matilha Lua Negra, tenho aprendido muito nesses ultimos dias, sobre os lobos, e sobre os crinos, as diferenças de linhagens, e tudo mais. Luna Ester logo descobriu meu amor pelas crianças, sabendo como trabalhava no orfanato onde cresci, prontamente me ajustou na escola ajudando onde pudesse, fiquei feliz por finalmente estar trabalhando, e com algo que eu goste né. Fui também escalada pra treinar, já que era obrigatório pelo menos saber auto defesa na matilha, caso algo acontecesse, achei muito útil, apesar de ficar dolorida depois dos treinos conseguir me manter aprendendo rápido depois de um tempo. Mas sentia falta de dançar, afinal, já fazia muito tempo que não extravasava um pouco minha energia, então perguntei ao Treinador Petrúcio se haveria alguma sala que pudesse usar depois dos treinos para me exercitar, ele me disse que a noite geralmente ficava vazia a academia, e que poderia usar uma das salas dos fundos para isso, me senti extremamente
Depois do episódio da noite anterior, fiquei receosa de voltar a dançar mas, Sr Petrúcio mais uma vez, me garantiu que a academia estaria vazia se quisesse usá-la. Agradecida, decidir voltar afinal, queria muito dançar de novo, e poder encontrar um lugar tranquilo pra isso seria o ideal. Depois do treino, fui logo descendo as escadas para o refeitório, sai atrasada mais cedo, e não consegui tomar o café da manhã, então estava faminta. Assim que fiz meu prato, me sentei em uma das várias mesas do refeitório gigante, e começei a comer, de repente, sinto James se sentar ao meu lado com Caio logo em seguida, fiquei desconfiada com o sorisso malicioso que eles estavam no olhar, então perguntei: "_ Tudo bem com vocês? " os dois acenaram que sim, em seguida Caio falou: "_ Não sabia que dançava Júlia" eu gelei com o seu comentário, o que só os fez rir mais das minhas bochechas coradas, perguntei logo em seguida: "_ Como você sabe que eu danço?" ele olhou pra mim ainda com o seu sorriso malici
Acordei com os raios de sol adentrando a janela do quarto, desliguei meu alarme, e fui fazer minha higiene matinal, desci a escadas, tomei meu café, e segui pro treino. Depois almocei, e fui a escola para mais uma aula criativa com as crianças, estava amando poder viver esse momento com eles. Ao final do dia, queria mesmo dançar um pouco, sabendo que era uma sexta a noite, tinha certeza que não haveria ninguém na academia, todos estavam a sair para curtir o fim de semana, então peguei minhas coisas e fui pra academia, estava tudo tranquilo, então me alongei, e coloquei uma música pra tocar, segui ao som da música Trampoline da Shaed, meus passos imitanto uma bailarina, cabelos soltos, com uma short colado e uma camiseta folgada, descalço, estava me sentindo muito melhor assim. Quando a música estava já para acabar, alguém empurra a porta com tudo quebra a parede, e olho horrorizada o que tá acontecendo sem conseguir processar o momento, me encosto no espelho, e quando tiro meus cabel
A noite foi longa, mal consegui descansar pensando que todos da matilha tinham me visto dançar contra a minha vontade e ainda mais em rede social, estava completamente envergonhada, sempre fui na minha, nunca gostei de chamar atenção, então tudo isso virado pra mim, era como se estivesse completamente exposta. Desci para o café da manhã, mas novamente, entrei de cabeça baixa, não falei com ninguém, tomei meu café, e segui para o escritório do Alfa, assim que bati na porta, James a abriu e pediu que entrasse, Assim que entrei, encontrei Alfa Marcos e Luna Ester ao seu lado na mesa de conferência, sérios, pensei comigo 'Tô ferrada! É agora que eles me expulsam'. Do outro lado da mesa, estão cinco rapazes que presumo serem os recrutas que inventaram toda essa palhaçada de me gravar dançando, com alguns pais aos seus lados, e o Gama Caio na outra extremidade da mesa com um olhar de solidariedade. Alfa Marcos gentilmente acena com a cabeça e pede para me sentar. Ele limpa a garganta ante
" Sente-se aqui Júlia". Luna Ester me diz, indo para um sofá do outro lado da sala. " Quero que me explique como soube da camera escondida, os rapazes disseram que colocaram na parede". "Então" eu começei sem saber direito como explicar a noite passada. " Um homem entrou na sala, e bateu na parede até tirar a camera, parece que ele sabia exatamente onde estava, ele me mostrou a camera e, me disse para voltar para o meu quarto". Disse apressadamente sem colocar muitos detalhes, eles se entreolharam e me perguntaram como era o homem, eu disse que era alto, branco, com cicatrizes pelo pescoço e cabelos loiros, não sei dizer a cor dos olhos pois estavam num preto profundo. Eles novamente se entreolharam e, isso me fez questionar se algo estava errado, disse ainda que nunca havia visto ele por aqui. Alfa Marcos me olhou sem expressão em seus olhos e, me disse: já está tudo esclarecido, por agora, volte aos seus afazeres e qualquer coisa lhe chamarei de novo". acenei de leve, e me levante