ERIKA

Segui com a minha equipe falar com Baltazar, ele iria precisar ter algo muito importante, para não entregá-lo para o mafioso, sei que a lei correta, vai acabar dando vantagens para esse velho.

Na mão dos mafiosos ele vai pagar parte do que fez nessa vida.

Até fiquei assustada, vendo como menos de um dia na prisão já acabou com ele.

Nos meus interrogatórios não uso força extrema, gosto mais de usar a inteligência, fazendo sentirem dor nos pontos fracos, do corpo e alma.

— Você não parece mais aquela garçotinha gordinha que deixei no orfanato, ficou bonita, atraente, assim como era a sua avó e mãe.

— Chamou-me aqui para elogiar, não funciona comigo.

— Você tem o meu sangue, isso nunca irá mudar, o meu sangue ruim corre nas suas veias, por mais que você tenha o sangue da doce Guida.

— Você está certo, mas o que me disseram foi que sou muito mais perigosa que você, também corajosa, já que passei por situações muito piores que a sua agora, e nunca abri o bico.

Puxei uma cadeira e sen