Olá, meus amores. Eu sei que ando postando apenas dois capítulos, mas infelizmente, estou doente desde sábado com muita febre que tem dificultado minha produção. Espero que compreendam, em breve normalizarei a quantidade de postagens padrão 3-4 por dia. Obrigada por acompanharem, e lembre-se: Comente no livro, consigo visualizar melhor os comentários na página central e os responder. Adoro muito esta interação!
POV: KEENANO feiticeiro deu um passo à frente, o sorriso maligno retornando aos seus lábios.— Se não me devolver Yulli dentro de dois dias, cumprirei cada uma das minhas promessas. — Sua voz era baixa, mas carregada de uma ameaça tão palpável quanto as sombras que o cercavam. — Sua alcateia será dizimada, suas lobas nunca mais terão ventres férteis. A comida se tornará escassa, seus negócios vão ruir, pragas acometerão a saúde de seu povo, e eles se voltarão contra você, Keenan, acusando-o de priorizar uma bruxa ao invés da sua própria espécie.Ele gargalhou, um som sombrio que parecia ecoar no ar, cada nota impregnada de um mal absoluto. Não era o tipo de risada que intimidava fisicamente, mas algo que fazia o ambiente parecer mais pesado, carregado de presságios. Meus pelos se arrepiaram, não por medo, mas pela certeza de que as palavras dele eram mais do que uma ameaça vazia.— Você ainda não conheceu meu verdadeiro poder, Alfa do Norte. — Ele continuou, o olhar penetrante enquant
POV: YULLIFiquei parada por um momento, observando as costas largas de Keenan enquanto ele se afastava com passos firmes, cada movimento carregado de autoridade. Só despertei do transe quando o beta parou ao meu lado e tocou meu braço em um gesto que me fez recuar imediatamente.— Não toque, cachorro! — Retruquei, afastando-me de seu toque com um movimento brusco. — Eu sei o caminho!Alisson soltou um rosnado baixo, os olhos estreitando enquanto me encarava.— Então comece a andar, bruxa. — Seu tom era ríspido, as presas ligeiramente expostas. — O Alfa pode ter paciência com você porque, por algum motivo, ele gosta de presas problemáticas como você. Mas não confunda isso com a minha tolerância. Minha paciência é bem menor.Dei-lhe um olhar afiado antes de responder, minha voz gotejando sarcasmo.— Ah, querido beta, jamais confundiria um homem como Keenan com um simples cachorro como você. — Disparei, cada palavra escolhida para irritá-lo.Caminhei em direção à escada, sentindo seus pa
POV: YULLI— Beba. — Ordenou ele, estendendo uma xícara fumegante na minha direção. O aroma de ervas quentes invadiu o ambiente, trazendo um alívio mínimo ao caos em meu corpo. — Não me pergunte o que é, só beba.Olhei para ele com desconfiança, mas não tinha energia para questionar.— Venha, beba! — Ordenou Alisson, com impaciência, enquanto me ajudava a me sentar na cama. Quando tentei pegar a xícara, minhas mãos tremiam incontrolavelmente. Ele praguejou baixo, negando com a cabeça e segurando o copo firmemente, levando o líquido até meus lábios, dando pequenos goles. — Cuidado, ainda está quente. Não derrame ou terei que limpar.— O-obrigada. — Murmurei, degustando a bebida que começou a aquecer meu corpo por dentro. O calor era reconfortante, mas não o suficiente para dissipar a dor crescente. Olhei para Alisson confusa, e meu coração acelerou ao vê-lo mutar para sua forma lupina, seus ossos estalando enquanto o lobo tomava lugar. — O que está fazendo? Vai me atacar?— Deveria. — E
POV: YULLI— Não comentarei com seu rei Lycan. — Interrompi, meu tom era calmo, mas havia um cansaço evidente. — Não quero ser responsável por outro ataque de fúria dele.Puxei a coberta e a envolvi ao redor do meu corpo enquanto me levantava, caminhando lentamente até a poltrona em frente à lareira. O calor das chamas ajudava a amenizar o frio que ainda parecia atravessar minha pele. Sentando-me, voltei a falar com seriedade.— Mas, beta... Se realmente deseja a felicidade de seu amigo, preciso que me ajude.Ele não se virou, mas a tensão em seus ombros ficou evidente. Sua voz saiu firme, quase cortante.— Ajudar com o quê, exatamente?— Convença Keenan a me deixar ir. — Disse com firmeza, encarando o fogo à minha frente. — Ou as coisas vão piorar. Muito.Alisson soltou um rosnado baixo, virando parcialmente a cabeça para me encarar de canto:— Você sabe tão bem quanto eu que Keenan jamais permitirá que você vá. Acha que eu não tentei convencê-lo? — Bufou com sarcasmo, o som quase com
POV: YULLI— Pare de dizer essas coisas. — Suspirei, desviando o olhar, tentando fugir da intensidade de suas palavras. Mas Keenan não era alguém fácil de evitar. Seus dedos firmes puxaram meus cabelos levemente, forçando meu rosto a virar de volta para ele. Sua outra mão tocou meu queixo, prendendo-me em sua proximidade sufocante. — Keenan...— Você pode tentar fugir do que sente, esconder ou até mesmo negar, feiticeira. — Sua voz era baixa, rouca, carregada de um tom grave que parecia vibrar diretamente em mim. As presas roçaram em meu lábio inferior, enviando ondas de calor pelo meu corpo. — Mas eu sou diferente. Sempre fui. Porém, você sempre soube disso, não é?Seu olhar prendeu o meu, intenso, quase hipnótico. Havia algo mais ali, algo bruto e inegável. Eu podia ver o reflexo de Olson, seu lobo, nas profundezas daquelas íris vibrantes, me observando com a mesma firmeza predatória que Keenan demonstrava.— Não tenho dúvidas, medos ou arrependimentos sobre o que decidi. Meu coração
POV: YULLI— Sim. — Concordei, ajustando minha posição levemente, ainda relutante em expor completamente o peso de minhas memórias. — Quando soubemos da existência da híbrida, entendemos que o desequilíbrio estava se intensificando. A guerra com os Nocturnos, a cegueira de Callie, até mesmo Aaron... tudo fazia parte de um ciclo que precisava acontecer. Os Deuses não poderiam intervir diretamente, então tudo caiu sobre nós.Keenan me observava atentamente, seus olhos brilhando com uma intensidade que fazia minha pele formigar. Percebendo meu desconforto crescente, ele se inclinou para ajustar os travesseiros ao lado de minhas costelas, garantindo que eu não sentisse dor.— Você carrega mais do que deveria, bruxinha. — Murmurou com suavidade, mas não menos dominadora. — O equilíbrio, a guerra, os Deuses... tudo parece girar ao seu redor. Não é à toa que tantos querem você para si.Meu corpo relaxou um pouco contra o dele, Keenan inclinou a cabeça para me encarar, um sorriso sedutor se fo
POV: YULLIUm gemido suave escapou dos meus lábios quando a boca dele continuou traçando o caminho das raízes, demorando-se em cada ponto como se quisesse apagar a dor com seus beijos. Minha respiração estava descompassada, o calor subia pelo meu rosto e o corpo pulsava em um misto de tensão e desejo. Desviei o olhar, incapaz de encarar aqueles olhos que sempre pareciam ver além.— As Deidades perceberam o problema... então uniões precisaram ser feitas. — Minha voz vacilou, e ele imediatamente parou, inclinando a cabeça em minha direção, os olhos intensos e inquisidores fixos nos meus. — Uma maldição nos atingiu. Drevan parecia imune, o único que não foi afetado, e então...— Claro. Por que não juntar dois bruxos com poder puro para salvar a espécie? — Ele rosnou com sarcasmo, a irritação gotejando em cada palavra. — Eu entendo a lógica, mas o Feiticeiro Supremo não parece interessado em ter você como esposa. Ele cheira a podridão e maldade. Não consegue esconder.— É fácil se perder p
POV: KEENANAgarrei sua cintura com firmeza, sentando-a na borda da janela, usando o joelho para afastar suas pernas e me encaixar perfeitamente entre elas. Uma mão se firmou no vidro ao lado de sua cabeça, enquanto a outra enlaçou seus cabelos dourados, puxando-a para um beijo que consumia tudo ao nosso redor.Yulli tinha um gosto que fazia meu controle vacilar, doce e perigoso ao mesmo tempo, como se ela tivesse sido feita para mim. Meu corpo queimava com a necessidade de tê-la, e meu lobo rugia baixo, exigindo o que sempre foi seu por direito. Rosnei contra sua boca, movendo os lábios com voracidade, minha fome por ela crescente a cada segundo.Deixei seus cabelos, deslizando a mão para os ombros delicados, puxando o vestido lentamente, expondo sua pele à luz prateada que entrava pela janela. Cada centímetro revelado era um convite, cada curva, um pecado impossível de resistir. Quando ela ficou completamente nua, a lua refletida na janela iluminava sua pele como um brilho proibido.