Olá, meus amores! Me contem, o que estão achando do nosso casal? Me conte no comentário principal do livro, eu adoro esta interação com vocês e gosto de saber como se sentem. Assim posso responder e manter nossa interação! S2 Os aguardo.
POV: YULLI— Não se pula para a sobremesa antes do jantar, bruxinha. — O sorriso dele se alargou, exibindo um charme que parecia impossível de ignorar. O olhar intenso que me lançava era hipnotizante, e me peguei tombando levemente a cabeça, completamente absorvida por ele. — A menos que você esteja disposta a ser meu aperitivo principal.Cada palavra carregava uma malícia calculada, enquanto ele me avaliava com uma profundidade que fazia minha pele formigar. Keenan não precisava de esforço para tornar cada gesto uma provocação. Balancei a cabeça, tentando recuperar a compostura. Ajustei minha postura e alcancei a taça de água com pressa, usando o movimento como uma desculpa para desviar o olhar e aliviar a crescente tensão e a sede que parecia ser dele mais do que de qualquer outra coisa.— O que está aprontando, vira-lata? — Questionei, mantendo a voz firme, mas incapaz de esconder completamente o tremor no fundo. Continuei com a boca ainda junto à borda do copo, observando-o de rela
POV: YULLI— Keenan... Sabe que não podemos cruzar essa linha. — Sussurrei, minha voz soando mais fraca do que pretendia, enquanto minhas pernas apertavam reflexivamente em torno de seu corpo. O calor crescente em mim era inegável, tanto quanto o desejo que pulsava em cada célula do meu corpo. Mordi os lábios, tentando conter a necessidade que parecia ganhar força própria. No entanto, meu corpo me traiu, movendo-se sutilmente, buscando mais do contato com ele, até sentir sua ereção rígida pressionando contra mim, o tecido de sua calça à beira de ceder.Keenan sorriu, mas não disse nada de imediato. Seus olhos estavam fixos nos meus, intensos e ardentes, como se já soubesse a resposta antes mesmo de eu acompanhá-la. Ele era um perigo real, e o pior era que eu não tinha certeza se queria fugir ou me perder ainda mais nele.— Não podemos? — Questionou, rouco com uma nota de desafio que não esperava resposta. Com um movimento ágil e preciso, ele nos ergueu sem esforço, derrubando tudo da
POV: KEENANCaminhei com determinação, cada passo carregado pela raiva que queimava em minhas veias. Meu corpo ainda pulsava com a memória do momento interrompido: o aroma doce da excitação dela, os sons de sua entrega, sua resistência quebrando, o jeito único que ela tinha de se tornar minha. Meus punhos se fecharam com força, os músculos tensos enquanto o ódio transbordava em cada movimento. Ser interrompido, principalmente em um momento com ela, era algo que eu não tolerava.Cheguei às portas da mansão, onde os seguranças me aguardavam em prontidão. Eles seguiram em silêncio enquanto eu caminhava até os portões da cidade, agora selados. Adentrei a cabine de monitoramento, meus olhos focando imediatamente nas câmeras. Lá estava ele, parado do lado de fora. Embora parecesse sozinho, meu olfato aguçado captava as presenças escondidas, criaturas nas sombras, esperando o momento certo para agir.— Ele tentou invadir? — Perguntei, friamente, lançando um olhar para o vigia que balançou a c
POV: KEENANO feiticeiro deu um passo à frente, o sorriso maligno retornando aos seus lábios.— Se não me devolver Yulli dentro de dois dias, cumprirei cada uma das minhas promessas. — Sua voz era baixa, mas carregada de uma ameaça tão palpável quanto as sombras que o cercavam. — Sua alcateia será dizimada, suas lobas nunca mais terão ventres férteis. A comida se tornará escassa, seus negócios vão ruir, pragas acometerão a saúde de seu povo, e eles se voltarão contra você, Keenan, acusando-o de priorizar uma bruxa ao invés da sua própria espécie.Ele gargalhou, um som sombrio que parecia ecoar no ar, cada nota impregnada de um mal absoluto. Não era o tipo de risada que intimidava fisicamente, mas algo que fazia o ambiente parecer mais pesado, carregado de presságios. Meus pelos se arrepiaram, não por medo, mas pela certeza de que as palavras dele eram mais do que uma ameaça vazia.— Você ainda não conheceu meu verdadeiro poder, Alfa do Norte. — Ele continuou, o olhar penetrante enquant
POV: YULLIFiquei parada por um momento, observando as costas largas de Keenan enquanto ele se afastava com passos firmes, cada movimento carregado de autoridade. Só despertei do transe quando o beta parou ao meu lado e tocou meu braço em um gesto que me fez recuar imediatamente.— Não toque, cachorro! — Retruquei, afastando-me de seu toque com um movimento brusco. — Eu sei o caminho!Alisson soltou um rosnado baixo, os olhos estreitando enquanto me encarava.— Então comece a andar, bruxa. — Seu tom era ríspido, as presas ligeiramente expostas. — O Alfa pode ter paciência com você porque, por algum motivo, ele gosta de presas problemáticas como você. Mas não confunda isso com a minha tolerância. Minha paciência é bem menor.Dei-lhe um olhar afiado antes de responder, minha voz gotejando sarcasmo.— Ah, querido beta, jamais confundiria um homem como Keenan com um simples cachorro como você. — Disparei, cada palavra escolhida para irritá-lo.Caminhei em direção à escada, sentindo seus pa
POV: YULLI— Beba. — Ordenou ele, estendendo uma xícara fumegante na minha direção. O aroma de ervas quentes invadiu o ambiente, trazendo um alívio mínimo ao caos em meu corpo. — Não me pergunte o que é, só beba.Olhei para ele com desconfiança, mas não tinha energia para questionar.— Venha, beba! — Ordenou Alisson, com impaciência, enquanto me ajudava a me sentar na cama. Quando tentei pegar a xícara, minhas mãos tremiam incontrolavelmente. Ele praguejou baixo, negando com a cabeça e segurando o copo firmemente, levando o líquido até meus lábios, dando pequenos goles. — Cuidado, ainda está quente. Não derrame ou terei que limpar.— O-obrigada. — Murmurei, degustando a bebida que começou a aquecer meu corpo por dentro. O calor era reconfortante, mas não o suficiente para dissipar a dor crescente. Olhei para Alisson confusa, e meu coração acelerou ao vê-lo mutar para sua forma lupina, seus ossos estalando enquanto o lobo tomava lugar. — O que está fazendo? Vai me atacar?— Deveria. — E
POV: YULLI— Não comentarei com seu rei Lycan. — Interrompi, meu tom era calmo, mas havia um cansaço evidente. — Não quero ser responsável por outro ataque de fúria dele.Puxei a coberta e a envolvi ao redor do meu corpo enquanto me levantava, caminhando lentamente até a poltrona em frente à lareira. O calor das chamas ajudava a amenizar o frio que ainda parecia atravessar minha pele. Sentando-me, voltei a falar com seriedade.— Mas, beta... Se realmente deseja a felicidade de seu amigo, preciso que me ajude.Ele não se virou, mas a tensão em seus ombros ficou evidente. Sua voz saiu firme, quase cortante.— Ajudar com o quê, exatamente?— Convença Keenan a me deixar ir. — Disse com firmeza, encarando o fogo à minha frente. — Ou as coisas vão piorar. Muito.Alisson soltou um rosnado baixo, virando parcialmente a cabeça para me encarar de canto:— Você sabe tão bem quanto eu que Keenan jamais permitirá que você vá. Acha que eu não tentei convencê-lo? — Bufou com sarcasmo, o som quase com
POV: YULLI— Pare de dizer essas coisas. — Suspirei, desviando o olhar, tentando fugir da intensidade de suas palavras. Mas Keenan não era alguém fácil de evitar. Seus dedos firmes puxaram meus cabelos levemente, forçando meu rosto a virar de volta para ele. Sua outra mão tocou meu queixo, prendendo-me em sua proximidade sufocante. — Keenan...— Você pode tentar fugir do que sente, esconder ou até mesmo negar, feiticeira. — Sua voz era baixa, rouca, carregada de um tom grave que parecia vibrar diretamente em mim. As presas roçaram em meu lábio inferior, enviando ondas de calor pelo meu corpo. — Mas eu sou diferente. Sempre fui. Porém, você sempre soube disso, não é?Seu olhar prendeu o meu, intenso, quase hipnótico. Havia algo mais ali, algo bruto e inegável. Eu podia ver o reflexo de Olson, seu lobo, nas profundezas daquelas íris vibrantes, me observando com a mesma firmeza predatória que Keenan demonstrava.— Não tenho dúvidas, medos ou arrependimentos sobre o que decidi. Meu coração