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• Era mais um dia normal em Chesapeake

Eram 07:00 Am, eu já tinha tomado meu café da manha reforçado, fui até o estoque de ferramentas buscar a serra e os equipamentos de proteção obrigatório, fui até meu companheiro de trabalho “Hernandez Salvador” (típico nome de quem deve morar na América do Sul) avisar que estaria pronto para subir em um dos setores que iriamos começar os cortes.

Desde que eu cheguei por aqui, Hernandez foi sempre aquela pessoa que gostava de conversar bastante e me ajudou até então, não considero como meu melhor amigo, pois o ultimo que considerei, foi parar na minha mesa as vésperas do meu casamento, acredito que não seria uma boa ideia mais alguém conhecer meu lado sombrio.

Ao som do seu velho radio a pilhas, subíamos a ladeira que nos levava até o local em que iriamos começar mais um cansativo dia de trabalho, até que me deparo com...

Sangue! Eu disse em tom de felicidade.

Como sabe que é sangue “Bill”? Hernandez me questionou.

Antes de ser “William Foster”, eu trabalhava com sangue.

Voce era açougueiro? Perguntou novamente Hernandez em tom de deboche.

Não, analista forense, disse a ele mantendo firme e com orgulho, afinal eu gostava do meu trabalho, se o “Açougueiro de Bay Harbor” foi outro rotulo que colocaram, pois eu continuava sendo o “Dexter Morgan serial Killer”. Mas era um detalhe que não havia necessidade em dizer a Hernandez.

Pois bem “senhor analista forense” o que faremos afor... Hernandez congela seus olhos e interrompe o que iria dizer.

Vivo- me para referencia em que os olhos dele me indicavam, e me deparo com uma “obra de arte” realizada por uma mente talvez mais doentia que a minha.

Fomos nos aproximando e quanto mais próximos estávamos deparávamos com algo surpreendente uma cena de crime, um assassinato algo não muito comum por essas bandas.

Havia uma mulher mora, em meio a chifres de veado, seu corpo me dizia que não estaria ali há muito tempo, talvez há poucas horas, não havia sinais de luta, os chifres eram como a minha mesa, um santuário.

Mas olhando para esta mulher está jovem mulher, acredito que ela não tenha sido alguém que se encaixaria no meu código, mas sendo vitima de quem ficaria perfeito em uma mesa enrolado em plásticos e talvez pedindo misericórdia para mais uma chance.

Observava a expressão e medo e horror em Hernandez seu desespero em sair daquele lugar era imensa, enquanto eu apenas olhava aquilo como um combustível próximo ao calor, ao ponto de iniciar uma combustão era meu passageiro sombrio sussurrando em minha mente que algo deveria ser feito.

Mas como fazer algo sem meu computador e equipamentos? Será que eu deveria aproveitar o ambiente selvagem, e ir como um lobo atras de sal presa? Ou estaria eu sendo descuidado indo atras de uma fera mais feroz que Dexter?

Não importa, a caçada começa agora!

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