Marcos Rossi Marcos estava à beira de uma decisão crucial, uma batalha interna que se intensificava a cada segundo. Quando Isabella mencionou que iria embora e levaria Sofia quando o casamento acabasse, algo dentro dele se remexeu de forma perturbadora. A ideia de perder Isabella o atingiu de uma forma que ele nunca imaginara. Agora, segurando a mão dela, ele sentia uma mistura de emoções que nunca havia experimentado antes.“Fica comigo, Marcos.”Isabella, com os olhos implorando e a voz tremendo, pedia para que ele ficasse. Quantas sensações estranhas o invadiam naquele momento, principalmente o medo da perda. Por um breve instante, ele se viu confrontado com a possibilidade de não ter mais Isabella em sua vida. A imagem dela indo embora, levando Sofia, era um golpe que ele não sabia se poderia suportar.Ele queria ficar e queria fugir ao mesmo tempo. Os olhos dela, cheios de sedução e medo, faziam com que ele tomasse uma decisão impulsiva. Marcos pegou Isabella no colo e a levou p
Isabella Maziero Isabella sentiu uma pequena mãozinha em seu rosto e, ao abrir os olhos, viu Sofia olhando para ela. A luz da manhã iluminava o quarto do castelo, criando uma aura quase mágica ao redor da menina. Isabella piscou algumas vezes, tentando processar a visão diante de si."Você está realmente aqui," murmurou, ainda sem acreditar completamente. “Ou eu estou tendo uma visão?”Sofia sorriu e zombou de Isabella. "Claro que sou, ou seria um fantasma?" Isabella riu e puxou a menina para um abraço apertado. A sensação do corpinho quente de Sofia em seus braços era tão real que Isabella teve certeza de que não estava sonhando e sim vivendo um sonho."Você é mesmo real!", sussurrou Isabella, com lágrimas de alegria nos olhos. “Estou muito feliz porque você está aqui.”Sofia, com sua alegria contagiante, pulou na cama, fazendo os lençóis voarem. Isabella riu e tentou acompanhá-la, mas a menina era rápida e ágil. Enquanto elas riam e brincavam, Marcos apareceu na porta, encostado n
Isabella Maziero Isabella saiu da área da piscina, com o celular ainda trêmulo em suas mãos. O som da água sendo agitada pelas brincadeiras de Sofia parecia distante, abafado pelo turbilhão de pensamentos que a assolavam. "O que você quer?", havia sussurrado no telefone, tentando manter a calma.A voz do outro lado da linha era gélida, familiar e cruel. "Preciso de dinheiro, e quero que você tire do seu marido."Isabella sentiu o sangue gelar e a raiva correr por cada parte de seu corpo. "E por que eu daria dinheiro a você? Sabe muito bem que...""Se você não conseguir o dinheiro com seu marido, eu vou vender a Carolina para quem pagar mais, e claro que vou contar para seu marido que você está tentando se livrar dele procurando o advogado.""Como você sabe disso?" Sua voz saiu mais alta do que gostaria, traindo sua surpresa e medo. “Como sabe que quero me separar de Marcos e sair dessa merda que você e Paola me enfiou.”"Isabella querida, não pergunte como e sim pegue dinheiro de M
Isabella A LadraIsabella olhava pela janela do helicóptero, observando o castelo se afastar cada vez mais. A sensação de inquietação não a abandonava. Marcos estava estranho, mas ele não tinha ouvido a conversa dela; se tivesse, teria explodido com ela na mesma hora. Ela sabia disso. E por que ele não quis ir embora com ela?"Por que Marcos não veio com a gente?" Sofia perguntou, a inocência estampada em seu rosto."Ele tinha coisas para fazer, querida." Isabella respondeu, forçando um sorriso.Algum tempo depois, as duas estavam na mansão. Era estranho estacionar no quintal da casa e, em tão pouco tempo, estar de volta. Sofia desceu com a babá, e Isabella se sentiu aliviada ao ver que as duas se davam muito bem.Isabella andou pelo jardim, sua cabeça parecia que ia estourar. Como conseguiria dinheiro para dar ao tio? Roubar era a única alternativa. Ela não gostava da ideia, mas roubar o próprio marido parecia ser a única solução.Enquanto caminhava pelos jardins bem cuidados, as lem
Marcos Rossi Marcos estava sentado em seu escritório, olhando para o monitor das câmeras da casa. O segurança tinha sido categórico: o dinheiro ainda estava na gaveta. Isabella não tinha pego nada. Será que Marcos tinha sido tão ingênuo assim? Ou ela desistiu de roubá-lo? Talvez porque gostasse dele e não queria acabar com tudo que tinham construído até agora. Se ela falasse com Marcos, ele iria dar um jeito e colocar a pessoa que estava chantageando Isabella em seu devido lugar, poderia até mesmo pagar alguma dívida que ela tivesse. Por que ela não falou com ele? Isso martelava em sua mente. Mas o importante de tudo é que ela não o roubou. O dinheiro ainda estava lá. Ela não iria roubá-lo. No entanto, a desconfiança persistia em sua mente. Afinal, de onde ela iria tirar o dinheiro?A única informação que teve foi que Isabella tinha ido à casa da família, ela tinha dito que ia ver Carolina, sua prima, Marcos enviou vários seguranças precisava descobrir se ela tinha ido se encontrar
Isabella Maziero Isabella sentiu o calor das mãos de Marcos em sua pele, o toque firme, mas ao mesmo tempo, cuidadoso. A segurança que sentia ali, nos braços dele, era uma sensação que ela não conseguia entender completamente. Quem era aquele homem de verdade? As dúvidas sobre ele sempre pairavam em sua mente, mas naquele momento, elas se dissiparam como sereno da noite que banhava os dois. Tudo que ela sabia era que, naquele instante, estava segura. E era só isso que importava.O dia dela tinha sido horrível, depois de algumas horas que Isabella voltou da casa de seu tio, com o coração pesado. Havia entregue o que ele queria, mas a que custo? Talvez do seu futuro com Marcos, se isso fosse possível. Quando recebeu uma pequena caixa das mãos de um dos seguranças. O olhar do homem era inquisitivo, como se esperasse que ela abrisse o pacote ali mesmo. Isabella já tinha uma ideia do que estava dentro e não gostava nada disso.“Você pode ir,” ela disse, tentando manter a voz firme, apesar
Isabella Maziero Isabella sentiu um frio subir por sua espinha enquanto Marcos saía do quarto, deixando-a sozinha no silêncio que parecia amplificar cada um de seus pensamentos mais sombrios. A tensão em seu peito era quase insuportável, como se a qualquer momento pudesse estourar e revelar tudo o que ela tanto se esforçara para esconder. Será que ele sabia? Será que tinha descoberto o que ela havia feito? A ideia de Marcos, o homem que agora era seu marido, descobrindo a verdade a deixava petrificada. Ela estava vivendo uma mentira, dormindo ao lado dele, mas carregando um segredo que poderia destruir tudo. Logo agora que os dois estavam se entendendo tão bem e Isabella finalmente achou que ia ser feliz.Ela ficou ali, sentada na cama, esperando. Seus olhos fitavam a porta por onde Marcos havia saído, como se a qualquer momento ele pudesse voltar e confrontá-la com a verdade. A incerteza era esmagadora. Isabella sabia que não poderia fugir daquele momento por muito tempo, mas ainda
Isabella Maziero Isabella ficou olhando para Marcos, que permanecia parado à sua frente, esperando por uma resposta. O silêncio entre eles era pesado, cheio de dúvidas e desconfianças. "Eu vim buscar água, sim, buscar água, estava com sede," disse Isabella, sua voz soando um pouco nervosa, tentando manter a compostura. Marcos franziu o cenho, seus olhos fixos nos dela. "Onde está a água?" Isabella sentiu um leve calafrio percorrer sua espinha. "Eu… já bebi, lá na cozinha." "O que estava fazendo aqui no escuro?" Marcos questionou, sua voz mais firme. "Pensando em algumas coisas. Por que você está me questionando? Eu não posso andar pela casa?" Isabella respondeu, tentando parecer confiante, mas a tensão em sua voz era evidente. Marcos a observou com cuidado, sua expressão séria, como se estivesse tentando decifrar algo. "Sim, você pode. Só estranhei sua demora e o fato de estar aqui no escuro." "Eu estava com sede e sem sono. Só isso," Isabella repetiu, tentando encerrar o ass