Isabella A LadraIsabella olhava pela janela do helicóptero, observando o castelo se afastar cada vez mais. A sensação de inquietação não a abandonava. Marcos estava estranho, mas ele não tinha ouvido a conversa dela; se tivesse, teria explodido com ela na mesma hora. Ela sabia disso. E por que ele não quis ir embora com ela?"Por que Marcos não veio com a gente?" Sofia perguntou, a inocência estampada em seu rosto."Ele tinha coisas para fazer, querida." Isabella respondeu, forçando um sorriso.Algum tempo depois, as duas estavam na mansão. Era estranho estacionar no quintal da casa e, em tão pouco tempo, estar de volta. Sofia desceu com a babá, e Isabella se sentiu aliviada ao ver que as duas se davam muito bem.Isabella andou pelo jardim, sua cabeça parecia que ia estourar. Como conseguiria dinheiro para dar ao tio? Roubar era a única alternativa. Ela não gostava da ideia, mas roubar o próprio marido parecia ser a única solução.Enquanto caminhava pelos jardins bem cuidados, as lem
Marcos Rossi Marcos estava sentado em seu escritório, olhando para o monitor das câmeras da casa. O segurança tinha sido categórico: o dinheiro ainda estava na gaveta. Isabella não tinha pego nada. Será que Marcos tinha sido tão ingênuo assim? Ou ela desistiu de roubá-lo? Talvez porque gostasse dele e não queria acabar com tudo que tinham construído até agora. Se ela falasse com Marcos, ele iria dar um jeito e colocar a pessoa que estava chantageando Isabella em seu devido lugar, poderia até mesmo pagar alguma dívida que ela tivesse. Por que ela não falou com ele? Isso martelava em sua mente. Mas o importante de tudo é que ela não o roubou. O dinheiro ainda estava lá. Ela não iria roubá-lo. No entanto, a desconfiança persistia em sua mente. Afinal, de onde ela iria tirar o dinheiro?A única informação que teve foi que Isabella tinha ido à casa da família, ela tinha dito que ia ver Carolina, sua prima, Marcos enviou vários seguranças precisava descobrir se ela tinha ido se encontrar
Isabella Maziero Isabella sentiu o calor das mãos de Marcos em sua pele, o toque firme, mas ao mesmo tempo, cuidadoso. A segurança que sentia ali, nos braços dele, era uma sensação que ela não conseguia entender completamente. Quem era aquele homem de verdade? As dúvidas sobre ele sempre pairavam em sua mente, mas naquele momento, elas se dissiparam como sereno da noite que banhava os dois. Tudo que ela sabia era que, naquele instante, estava segura. E era só isso que importava.O dia dela tinha sido horrível, depois de algumas horas que Isabella voltou da casa de seu tio, com o coração pesado. Havia entregue o que ele queria, mas a que custo? Talvez do seu futuro com Marcos, se isso fosse possível. Quando recebeu uma pequena caixa das mãos de um dos seguranças. O olhar do homem era inquisitivo, como se esperasse que ela abrisse o pacote ali mesmo. Isabella já tinha uma ideia do que estava dentro e não gostava nada disso.“Você pode ir,” ela disse, tentando manter a voz firme, apesar
Isabella Maziero Isabella sentiu um frio subir por sua espinha enquanto Marcos saía do quarto, deixando-a sozinha no silêncio que parecia amplificar cada um de seus pensamentos mais sombrios. A tensão em seu peito era quase insuportável, como se a qualquer momento pudesse estourar e revelar tudo o que ela tanto se esforçara para esconder. Será que ele sabia? Será que tinha descoberto o que ela havia feito? A ideia de Marcos, o homem que agora era seu marido, descobrindo a verdade a deixava petrificada. Ela estava vivendo uma mentira, dormindo ao lado dele, mas carregando um segredo que poderia destruir tudo. Logo agora que os dois estavam se entendendo tão bem e Isabella finalmente achou que ia ser feliz.Ela ficou ali, sentada na cama, esperando. Seus olhos fitavam a porta por onde Marcos havia saído, como se a qualquer momento ele pudesse voltar e confrontá-la com a verdade. A incerteza era esmagadora. Isabella sabia que não poderia fugir daquele momento por muito tempo, mas ainda
Isabella Maziero Isabella ficou olhando para Marcos, que permanecia parado à sua frente, esperando por uma resposta. O silêncio entre eles era pesado, cheio de dúvidas e desconfianças. "Eu vim buscar água, sim, buscar água, estava com sede," disse Isabella, sua voz soando um pouco nervosa, tentando manter a compostura. Marcos franziu o cenho, seus olhos fixos nos dela. "Onde está a água?" Isabella sentiu um leve calafrio percorrer sua espinha. "Eu… já bebi, lá na cozinha." "O que estava fazendo aqui no escuro?" Marcos questionou, sua voz mais firme. "Pensando em algumas coisas. Por que você está me questionando? Eu não posso andar pela casa?" Isabella respondeu, tentando parecer confiante, mas a tensão em sua voz era evidente. Marcos a observou com cuidado, sua expressão séria, como se estivesse tentando decifrar algo. "Sim, você pode. Só estranhei sua demora e o fato de estar aqui no escuro." "Eu estava com sede e sem sono. Só isso," Isabella repetiu, tentando encerrar o ass
Isabella Maziero Rossi Isabella observou, através das amplas janelas da mansão, o movimento dos carros sendo preparados para a viagem, a primeira entre os três. Isabella desceu as escadas e lá estava Marcos esperando por ela. “Você está muito bonita,” Isabella usava um vestido azul marinho, com alguns desenhos brancos, nos pés uma sandália branca.“Você também está muito bonito,” já Marcos usava uma calça bege e uma camisa azul claro, realçando seus olhos.“Está pronta? Sofia já está lá fora, eufórica,” ele segurou na cintura de Isabella levando ela para fora.Três carros foram alinhados na entrada principal. O primeiro, onde ela e Marcos estariam com Sofia, parecia um verdadeiro tanque de luxo, imponente e seguro. Os outros dois, carregados com seguranças, seguiam de perto, uma fortaleza móvel que protegia a pequena família em sua jornada até o aeroporto. Quando Isabella foi entrar no carro, Ximena estava lá, no canto da porta, olhando para eles e trazia a inveja em seus olhos, e f
Isabella Maziero Rossi Do alto do hotel, cada disparo ecoava como uma batida surda em seus ouvidos, e a visão do tiroteio a fez sentir um desespero. Não podia simplesmente ficar parada. A sensação de impotência a dominava, mas a vontade de agir era mais forte. Sem pensar duas vezes, correu para dentro do quarto, seus passos ecoando no chão de mármore enquanto se dirigia até a porta. A sua mente estava girando, e ela sabia que precisava descer para ver o que estava acontecendo, desceu pelo elevador, foi a opção mais rápida, e apertou o botão de um andar antes do térreo. Assim que as portas se abriram, os gritos já podiam ser ouvidos vindo do térreo, e a cada segundo que passava, sua preocupação aumentava. Hóspedes haviam saído de seus quartos, olhando para os corredores com expressões de pânico.Isabella sabia que Marcos estava na mira daquelas pessoas e não podia deixar que algo acontecesse com ele. Não que ela pudesse fazer algo tão extraordinário. Mas seu coração gritava de desesp
Isabella Maziero Rossi Isabella sentia o balanço do carro enquanto seus pensamentos giravam em seus pensamentos desordenados. Suas mãos estavam amarradas assim que o carro começou a andar, e a sensação de impotência a dominava. Para onde estavam levando-a? Dois homens estavam no carro, seus rostos ocultos pelas sombras. Isabella tentou controlar sua respiração, mas o medo crescia em seu peito. Ela já havia passado por muitas coisas em sua vida, especialmente depois de fugir de casa e ser seguida por seu tio. Já tinha sido levada em um carro antes, mas nunca dessa forma. A situação era diferente agora, estava em um país estrangeiro, sem conhecidos, e a única salvação que conseguia imaginar era Marcos. A única pessoa em quem poderia confiar. E que não tinha ideia de onde Isabella poderia estar.O carro parou bruscamente, interrompendo seus pensamentos. Isabella sentiu um arrepio de medo percorrer sua espinha. O que fariam com ela? Ouviu as vozes dos dois homens conversando, mas o idiom