Isabella Maziero Isabella estava em cima do muro, a adrenalina correndo por suas veias. Seu pé escorregou, e um grito abafado escapou de seus lábios. A mão firme de Mateu a segurou no último momento, evitando sua queda. Ela sentiu a dor aguda em sua mão, que arrancou um gemido involuntário. Matteo, com uma expressão severa e olhos cheios de fúria contida, a ajudou a descer do muro."Você estava tentando fugir?", a voz de Matteo era grave, quase um rosnado. "O que você estava pensando? Que iria conseguir escapar daqui?"Isabela, com a respiração entrecortada, respondeu desafiadoramente: "Eu quase consegui, Matteo."Os seguranças que estavam ali tinham um sorriso contido, já Matteo estava furioso e não gostou nada dos homens que estavam achando aquilo tudo engraçado.“Não tem nada de engraçado aqui, vá cada um para seu posto e não deixem essa senhora sair da casa,” todos assentiram e em segundo eles desapareceram.Sem dizer mais nada, Matteo segurou firme no braço de Isabela e a conduz
Isabella Maziero Isabella franziu as sobrancelhas, observando Matteo e Carolina. A cena parecia tirada de um filme: Carolina, vulnerável e frágil, nos braços de Matteo. Se não conhecesse bem Matteo, Isabella quase acreditaria que os dois formavam um casal perfeito. Mas a realidade era bem diferente. Matteo era muito mais velho e Isabella, ainda menor de idade, carregava um fardo pesado de problemas.Após alguns minutos de observação, do casal a sua frente que não se soltava, Isabella se aproximou e, com um tom firme.“Agora já pode soltar ela.” Matteo, desnorteado, deixou a garota.“Claro que vou soltá-la. Tome cuidado por onde anda, pirralha.” Ele ajustou o corpo, olhou ao redor, fez cara feia e disparou. “Não demore, estou com pressa,” Com isso, Matteo se retirou, deixando um rastro de tensão na sala.“É impressão minha ou o garoto Geordano gostou da minha Carolina? “Perguntou Paulo, o tio de Isabella com desdém.“Deixe de bobagens, papai. O que vou querer com um almofadinha desses
Isabella Maziero Isabella andou mais alguns passos, olhando incrédula para a cena à sua frente. Marcos Rossi estava de pé, ainda pálido e usando um roupão azul marinho. Como aquele homem era bonito, mesmo doente? Algumas olheiras eram visíveis, mas ele ainda parecia perfeito, mesmo com cara de doente.“Aí está minha esposa, senhores. Isabella Maziero Rossi, estou forte como um touro, meu amor.”“Marcos,” ela não pôde deixar de dizer o nome do marido. Ele caminhou com dificuldade para perto dela, deixando as pessoas com quem estava conversando. Parecia que só Isabella estava ali na sala.“Pensou que fosse ficar viúva, Isabella?” Ele sussurrou no ouvido dela.“Sim... Quer dizer, não,” ele a confundia. “É bom ver você bem.” Ela olhou nos olhos dele.“Por que acho que você não está feliz por eu estar aqui de pé?” Ele provocou. Isabella levantou-se na ponta dos pés e sussurrou no ouvido de Marcos.“Você está enganado. Não me beneficiaria em nada com sua morte. Então, é bom vê-lo de pé e
Isabella MazieroXimena segurou o braço de Isabella assim que ela saiu para fora da casa. A mulher tinha um olhar de fúria nos olhos. "Ele nunca vai ficar com você,” Ximena disse a Isabela.Isabella se virou, surpresa e confusa. "O que você está falando?" perguntou, com a voz trêmula."Eu vi vocês dois. Ele vai usar você e depois vai te jogar fora. Como fez com todas as outras que passaram na vida dele."Isabella tentou se soltar, mas o aperto de Ximena era firme. Ela estava numa confusão de sentimentos. Havia acabado de beijar o marido e queria mais do que isso. Isso a deixou irritada. Não era para nada disso estar acontecendo com ela. Era para Isabella estar em Dublin onde era sua casa, no seu emprego, vivendo a sua vida. E não na casa de um desconhecido que ela tinha acabado de beijar. Mas não. Ela estava ali, arcando com os problemas de outras pessoas. "Me solta, Ximena.""Ou o que?" Ximena respondeu com um sorriso sarcástico. "O que você vai fazer comigo? Marcos nunca vai me de
Isabella Maziero Isabella sentiu o coração disparar quando Marcos a virou, colocando-a de costas para ele. Suas mãos seguraram firmemente o encosto do sofá, e ela arqueou o bumbum, consciente da vulnerabilidade de sua posição. A ansiedade e o desejo se misturavam em seu peito enquanto sentia o membro rígido de Marcos roçar provocativamente ao longo de sua extremidade. Havia um medo palpável em seu interior. O que ele faria a seguir? Mesmo assim, não conseguia evitar o anseio que tomava conta de seu corpo, uma fome que só Marcos parecia capaz de saciar. O som do tapa ecoou no ambiente, e Isabella sentiu uma ardência agradável se espalhar por sua pele. O gemido escapou de seus lábios antes que pudesse se conter. Marcos não esperou, entrou nela sem pedir permissão, preenchendo-a completamente. Isabella estava molhada, seu corpo ansioso por cada movimento dele."Ah, Isabella," Marcos murmurou com uma voz rouca, cheia de satisfação e desejo. "Eu sabia que você era perfeita para mim."Ca
Isabella Maziero Quando Isabella acordou, pode ver as luzes amarelas que dançavam nas janelas de vidro da estufa. Aquele brilho suave e cintilante dava um toque mágico ao local. Ela se sentiu envolvida pelo calor da manta que Marcos havia colocado sobre seu corpo, mas a ausência dele ao seu lado deixou um vazio no coração.Ela se virou no sofá, ainda deitada, e avistou Marcos sentado em uma poltrona com um notebook no colo. Vestindo o mesmo roupão azul, ele estava tão concentrado no trabalho que não percebeu que Isabella havia acordado. O pequeno pedaço de tatuagem no pescoço dele chamou a atenção dela. Isabella sorriu, pensando no quanto poderia se apaixonar por aquele homem. Ele parecia tão dedicado e sereno, nem parecia o homem que havia feito ela se casar com com ele por causa de uma dívida."Você acordou?" Marcos perguntou, finalmente notando os olhos dela abertos."Sim, faz um tempinho," ela respondeu, sentando-se no sofá e ajustando a manta ao redor de seu corpo nu."Estou che
Isabella Maziero Isabella saiu do quarto minúsculo com Marcos em seu encalço, a expressão dele estava cheia de tensão e fúria mal contida. A estufa cheia de rosas e flores trazia um aroma inebriante, Isabella mantinha a cabeça erguida, determinada a não deixar que ele visse qualquer sinal de medo. Pois ela não iria demonstrar sua fraqueza."Isabella, para que nossa convivência nesta casa seja boa, você não deve entrar onde não é chamada, entendeu?" Marcos disse, sua voz baixa, quase um rosnado."E como vou saber se posso ou não entrar?" Isabella desafiou, mantendo o olhar firme no dele. Sentia seu coração martelando no peito, mas não daria o gosto de ver sua insegurança."Quando a porta está fechada, você não deve entrar" ele respondeu, deslizando a mão pelo braço dela e pegando o clipe que ela usara para abrir a porta. Seus dedos eram firmes, quase dolorosos em sua pele. "Você se acha muito esperta, não é?""Eu não disse nada disso. Quem está falando é você," ela rebateu, se soltand
Marcos RossiMarcos encontrou o telefone ao lado do notebook e atendeu. Era um de seus homens, com uma nova atualização sobre a situação no porto. Ele olhou para Isabella, que estava deitada no sofá, a manta cobrindo seu corpo nu. Não queria deixá-la, tudo era novo e estranho para ele. Aquela garota tinha mexido com ele de uma forma que não esperava. Não que estivesse se apaixonando por ela, mas gostou de tê-la em seus braços. No entanto, Isabella também tinha um lado bisbilhoteiro que o preocupava. Ela quase viu algo que não deveria, ela conseguiu abrir a porta com um clipe de papel. Quem era Isabella?"Marcos, você ainda está aí? O senhor vem?" a voz do homem do outro lado da linha o trouxe de volta à realidade."Claro, daqui alguns minutos estarei aí."Marcos desligou o telefone e se aproximou de Isabella. "Preciso sair," disse, sua voz baixa mas firme.“Você não pode sair assim, está machucado. O médico…”“Eu preciso resolver um problema, Isabella.”"Tudo bem, não vou discutir com