Isabella Maziero Isabella saiu do quarto minúsculo com Marcos em seu encalço, a expressão dele estava cheia de tensão e fúria mal contida. A estufa cheia de rosas e flores trazia um aroma inebriante, Isabella mantinha a cabeça erguida, determinada a não deixar que ele visse qualquer sinal de medo. Pois ela não iria demonstrar sua fraqueza."Isabella, para que nossa convivência nesta casa seja boa, você não deve entrar onde não é chamada, entendeu?" Marcos disse, sua voz baixa, quase um rosnado."E como vou saber se posso ou não entrar?" Isabella desafiou, mantendo o olhar firme no dele. Sentia seu coração martelando no peito, mas não daria o gosto de ver sua insegurança."Quando a porta está fechada, você não deve entrar" ele respondeu, deslizando a mão pelo braço dela e pegando o clipe que ela usara para abrir a porta. Seus dedos eram firmes, quase dolorosos em sua pele. "Você se acha muito esperta, não é?""Eu não disse nada disso. Quem está falando é você," ela rebateu, se soltand
Marcos RossiMarcos encontrou o telefone ao lado do notebook e atendeu. Era um de seus homens, com uma nova atualização sobre a situação no porto. Ele olhou para Isabella, que estava deitada no sofá, a manta cobrindo seu corpo nu. Não queria deixá-la, tudo era novo e estranho para ele. Aquela garota tinha mexido com ele de uma forma que não esperava. Não que estivesse se apaixonando por ela, mas gostou de tê-la em seus braços. No entanto, Isabella também tinha um lado bisbilhoteiro que o preocupava. Ela quase viu algo que não deveria, ela conseguiu abrir a porta com um clipe de papel. Quem era Isabella?"Marcos, você ainda está aí? O senhor vem?" a voz do homem do outro lado da linha o trouxe de volta à realidade."Claro, daqui alguns minutos estarei aí."Marcos desligou o telefone e se aproximou de Isabella. "Preciso sair," disse, sua voz baixa mas firme.“Você não pode sair assim, está machucado. O médico…”“Eu preciso resolver um problema, Isabella.”"Tudo bem, não vou discutir com
Marcos Rossi Marcos e Matteo foram até onde as mulheres encontradas no contêiner estavam sendo mantidas. O espaço era pequeno, mas limpo e organizado. As mulheres, evidentemente abaladas, olhavam para Marcos com medo nos olhos. Assim que os dois homens entraram, elas se encolheram em um canto, tinham medo de serem levadas dali. Entre elas, duas crianças, de quem não sabiam a procedência, permaneceram abraçadas à uma das mulheres que as protegiam."Tentem encontrar os pais dessas crianças," ordenou Marcos a seus homens, a voz firme e autoritária. “Vocês estão sendo bem tratadas?”“Uma das garotas desapareceu, quem levou ela daqui?”“Eu soube que uma de vocês desapareceu. Vamos fazer de tudo para encontrá-la. É uma promessa.”“O que vão fazer conosco,” uma delas perguntou.Enquanto isso, uma garotinha de aproximadamente cinco anos chamou sua atenção. Seus grandes olhos castanhos estavam arregalados, observando cada movimento dele. Marcos sentiu algo estranho ao olhar para ela, como se
Isabella Maziero Isabela ficou encantada ao ver quem estava na cozinha da casa. E intrigada, quem era aquela garota?"Essa menina apareceu aqui, patrão. Posso mandar ela embora, agora mesmo," Ximena olhava irritada para a menina."Você? Como você veio parar aqui?" Marcos questionou a garota que aparentemente ele já conhecia, seria filha dele?"Eu vim no seu carro," a garota sabia falar a língua deles, mas estava claro que não era do mesmo país e tinha um sotaque peculiar."Eu não acredito que fui enganado por uma garota de 5 anos," ele estava bravo, mas ao mesmo tempo Isabela podia ver nos olhos de Marcos um misto de frustração e ternura. "Leve ela de volta,” ele disse ao segurança."Não, eu não quero voltar. Eu não tenho família. Me deixe ficar, posso trabalhar."A garotinha desceu da cadeira, empurrou-a até a pia, subiu novamente e começou a lavar a louça. Marcos foi até ela e a tirou de cima da cadeira, ele estava confuso e parecia querer proteger a garotinha. De onde ele tinha ti
Marcos RossiMarcos não acreditou no que estava acontecendo em sua casa. O que aquela criança estava fazendo ali? Em que momento ele perdeu o rumo das coisas? Ele precisava entender melhor a situação. Dirigiu-se ao escritório, onde a montanha de papeis o aguardava. Assinar contratos, analisar relatórios, tomar decisões — a rotina de um homem de negócios que não podia se dar ao luxo de distrair-se. Ainda tinha a questão do porto que estava deixando Marcos louco.Com a cabeça cheia de pensamentos sobre a garotinha, pegou o telefone e ligou para Matteo. Ele não era um homem que falava muito, mas precisava de conselhos, nem que fosse de um inconsequente pior que ele. Depois de três toques.“Fala, meu querido amigo. Estou no Castello della Lussuria com uma garota linda, aproveitando antes de viajar, neste momento,o estou indo para um dos quartos, então seja rápido,” o sotaque italiano de Matteo e a risada da garota pode ser ouvido por Marcos que fez uma careta.“Matteo, você não vai acred
Isabella Maziero Isabella estava ansiosa. Enquanto olhava para Marcos, seus pensamentos divagavam sobre suas experiências anteriores, que nunca tinham sido tão boas quanto esperava. Havia algo diferente em Marcos; algo que a fazia acreditar que desta vez seria especial. Ele a olhou com um sorriso que fez seu coração acelerar. Ela queria que ele mostrasse o que desejava, ansiava por uma experiência única e marcante.Marcos começou a subir suas mãos pelas pernas macias de Isabella. Ela retesou, ansiosa pelo próximo passo. Lentamente, ele levantou a camiseta dela, indicando claramente que a queria sem aquela peça. Isabella, sentindo uma mistura de timidez e excitação, retirou a camiseta, revelando sua pele nua exceto pela calcinha. O ar entre eles estava carregado de eletricidade, cada movimento de Marcos parecia meticulosamente planejado para aumentar a tensão. Enquanto o centro do corpo de Isabella latejava na expectativa do que ele iria fazer com ela.A calcinha de algodão cor de ros
Marcos Rossi “A água deve estar bem gelada, já é madrugada.”“A água é aquecida,” você não vai ficar com frio. Isabella e Marcos desceram para a piscina, os passos ecoando pelas escadas enquanto a lua cheia lançava um brilho prateado sobre eles. O ar noturno era frio, contrastando com a promessa de água aquecida que os aguardava. Ao chegarem à área da piscina, Marcos acenou para os seguranças, pedindo que um deles viesse até ele.“Quero privacidade, desligue as câmeras e não ouse entrar nessa área.”Isabella sentou-se em um dos bancos ao lado da piscina, abraçando o próprio corpo, visivelmente desconfortável. Marcos, percebendo sua hesitação, aproximou-se dela com um sorriso gentil.“Está tudo bem, Isabella,” disse ele, segurando a mão dela.Com um movimento cuidadoso, ele retirou o roupão de Isabella, revelando seu corpo nu à luz da lua. A pele dela se arrepiou imediatamente devido ao frio da madrugada e ao toque dele. Marcos a conduziu até a borda da piscina, onde a água morna os
Isabella Maziero Isabella acordou sobressaltada, quando não viu nem Marcos e nem Sofia no quarto. O silêncio pesado contrastava com o calor da manhã. Pegou um roupão e, descalça, desceu correndo as escadas da casa sentindo o chão gelado.“Sofia... Sofia, onde você está?”A angústia na voz de Isabella ecoava pela casa. Será que Marcos tinha levado a menina embora? O coração de Isabella palpitava como um tambor no peito, cada batida ressoando com a intensidade do medo que a consumia. Procurou pela sala, pelo escritório, e em cada canto da casa, mas não havia ninguém. Tudo estava vazio, o silêncio era opressor. Marcos não podia fazer isso com ela, nem com Sofia. O desespero começava a tomar conta, quando, de repente, ela ouviu um barulho de água vindo de fora, interrompendo seus pensamentos turbulentos.Ao se aproximar da piscina, uma visão inesperada a paralisou. A piscina, que uma vez fora o cenário de uma noite ardente entre ela e Marcos, agora era palco de uma cena estranha. Isabell