Ela balançou suavemente suas pernas longas e delicadas, de forma arrogante:- Quem tem medo do Charles? Estou apenas preocupada com os rumores que circulam sobre nós na empresa. Estou protegendo sua reputação, você não pode desapontar todo o esforço que fiz.Jonathan, vendo-a balançando as pernas, segurou seu pé e apertou-o como um aviso.- Por que não quer que os outros saibam sobre nosso relacionamento?Jonathan pensou consigo mesmo que, já que estavam casados há tanto tempo, se fosse para ser público, ele admitiria abertamente.Ele realmente não entendia o que Débora estava escondendo.Será que ele não era digno o suficiente para ser mostrado?A palma da mão quente pressionava a sola do pé macia de Débora. Ela se contorcia sensivelmente, mas não conseguia se soltar.Essa sensação começou a ficar estranha, e Débora começou a falar de forma desajeitada.- Com certeza não podemos deixar que as pessoas saibam. Se descobrirem, eu não serei mais a estagiária Débora, serei a Sra. Xavier. A
Débora olhou para ele com um olhar carinhoso e um sorriso suave:- Se você está com problemas nos olhos, é melhor tratá-los logo, antes que afetem o seu trabalho.Nuno assentiu seriamente:- Sim, amanhã vou tirar folga para ir ao oftalmologista.Débora segurou o riso e entrou apressadamente no elevador. Foi só quando as portas se fecharam que ela não conseguiu segurar a risada.Ela voltou para a sua mesa no vigésimo andar, pisando com seus delicados sapatos de salto alto.O escritório, que antes estava silencioso, agora estava barulhento.Nataly e as pessoas ao redor começaram a sussurrar:- Por que a Débora demorou tanto para voltar? Será que o Presidente Jonathan realmente se interessou por ela? Eu acho que o Presidente Jonathan não é tão superficial assim, afinal, ele é conhecido por ser imune aos encantos femininos.- Não fique inventando histórias. Eu tenho informações confidenciais, o Presidente Jonathan está casado e até expulsou aquele filho ilegítimo, Luís, da família Xavier.
- Escolhe o que você gosta de comer, eu aceito qualquer coisa. - Débora tinha tomado remédio por vários dias e sentia um gosto amargo na boca.Ela precisava de uma refeição requintada para acalmar seu coração ferido.- Eu quero comer... - Flora disse com uma expressão triste enquanto pensava.Flora realmente não conseguia decidir, porque ela queria comer de tudo!Débora de repente lembrou do que aconteceu no elevador e disse em voz baixa: - Que tal irmos a um restaurante vegetariano?- O quê?Flora pensou que tinha ouvido errado. Por que diabos eles iriam comer comida vegetariana em um dia tão bom?Mas então, ela entendeu de repente. Ela abraçou o pescoço de Débora, beijou-lhe o rosto e disse com gratidão: - Deby, você é boa demais para mim, né? Você está preocupada que eu não tenha dinheiro suficiente para gastar, por isso está escolhendo um restaurante barato? Não se preocupe, só de você se importar já é suficiente. Peça o que você gosta de comer. Eu melhorei muito nos estudos rece
Débora prendeu a respiração e sussurrou: - Você pode ir embora agora, vou tomar meu remédio mais tarde.A empregada respondeu: - A Sra. Núbia disse para eu ficar de olho em você até você terminar de tomar.Débora franziu a testa, reunindo coragem para pegar a tigela de remédio e engoliu tudo de uma vez, quase desmaiando devido ao amargor.A empregada rapidamente trouxe um prato de doces, e Débora comeu cinco deles para aliviar o gosto amargo.O efeito do remédio começou a se manifestar rapidamente, ela começou a sentir sono e estava prestes a cochilar quando avistou a caixa de presente que estava dentro da bolsa.O que diabos Flora tinha lhe dado?Curiosa, ela abriu a caixa de presente e, ao ver o que havia dentro, seu sangue subiu instantaneamente à cabeça, quase fazendo-a jogar a caixa da janela!O que era isso, isso... O que era essa coisa!Ela pegou o celular e começou a bombardear Flora com mensagens loucas: [O que diabos você me deu?]Flora estava usando uma máscara facial e s
Débora Castro permanecia imóvel no salão, observando com tristeza sua vasta mansão familiar. A família Castro tinha ido à falência e seus pais haviam falecido, deixando-a sozinha da noite para o dia.Um batido à porta tirou Débora de seus pensamentos. A porta não estava fechada e uma mulher elegantemente vestida se aproximou dela com graciosidade:- Já tomou sua decisão?Débora assentiu, mordendo os lábios rosados:- Eu decidi, Sra. Núbia. Aceito sua proposta.Núbia Botelho admirou a jovem deslumbrante diante dela. Com apenas vinte anos, ela enfrentou uma grande reviravolta na família, mas não demonstrou nenhum pânico, surpreendentemente tranquila. Débora fez suas malas e seguiu Núbia até o carro, indo em direção à casa da família Xavier. Ela olhou pela janela do carro, estendendo a mão para sentir a luz que atravessava. Em apenas uma noite de reflexão, ela transformou sua identidade de uma jovem solteira para uma jovem casada.Esses raios de luz, assim como a família Xavier, repr
Depois de amanhã? A família Xavier estava com pressa demais!Mas isso não estava em suas mãos para decidir. Afinal, o casamento com Jonathan já estava completamente certo. Desde que ela se comportasse bem, a família Xavier não a trataria mal.- Tudo bem. - Respondeu Débora.Após discutirem os detalhes, Núbia providenciou um quarto de hóspedes para Débora e, depois de arrumar suas coisas, ela se preparou para voltar para a escola.Ela estava do lado de fora da Mansão do Xavier, olhando para o saldo em sua conta bancária, que não era suficiente nem para comprar um pão, franzindo a testa.Não havia outra opção a não ser ir a pé para a escola.Débora mal deu um passo quando um carro parou na frente dela:- Srta. Débora, Sra. Núbia pediu para eu te levar.Ela ficou surpresa, sem recusar: - Obrigada.Débora pensou: “Não esperava que Sra. Núbia fosse tão atenciosa. Parece que meus próximos dias não serão tão difíceis assim.”Na Mansão do Xavier, Núbia estava em frente à cama, olhando para o
Diretor João franziu a testa. Ele havia sido diretor da escola por mais de uma década, e já tinha visto todo tipo de aluno. Irvin, aproveitando a riqueza e influência de sua família, se comportava de forma tirânica na escola, enquanto Débora...A família Castro estava quebrada agora, não era bom para Débora arranjar confusão com Irvin.Ele se virou para Débora e disse:- A partir de hoje, você não precisa mais vir à escola!Débora manteve a expressão séria:- Diretor, ele estava me assediando, eu me defendi. Você não pode me expulsar!Irvin com um ar convencido disse: - Débora, se você implorar, eu deixo isso para lá, não deixo o diretor te expulsar.Débora ignorou ele, foi direto se sentar no sofá:- Diretor João, se você quer me expulsar hoje, tem que me explicar o motivo. Senão, não vou sair daqui!O diretor João, sério, respondeu: - Débora, se você não sair, mando seguranças te “acompanharem” para fora!Irvin, olhando vaidoso para Débora, começou a falar: - Desde que você vá c
À noite, Débora estava deitada na cama, meio perdida em seus pensamentos. De repente, seu celular começou a tocar e ela olhou rapidamente para ver quem era. Aquele número familiar fez seu coração se apertar um pouco, os olhos lacrimejaram. Ela deixou o celular de lado, sem atender ou rejeitar a chamada. O toque continuou por mais de uma dúzia de vezes antes de parar. A pessoa desistiu de ligar e mandou uma série de mensagens:[Onde você está?][Retorne minha ligação.]Débora deletou todas as mensagens com os dedos levemente trêmulos. Em seu íntimo, ela pensou: “Charles, a partir de agora, não teremos mais nenhum contato. Onde estou, você nunca saberá.”Uma lágrima escorreu por sua bochecha, caindo em seus cabelos e desaparecendo.Na manhã seguinte, Débora foi acordada pelo som de batidas na porta. Ela ficou um pouco atordoada, se sentando na cama para recobrar a consciência.“Ah, é verdade, hoje é o meu casamento.”Ela abriu a porta e Núbia entregou a ela uma caixa de joias:- Dê