— Senhorita Luana, o seu celular está desligado? — Simon! Que Susto. — Ela diz com a mão no peito, pega o celular e o mesmo está sem bateria. — Esqueci de colocar, para carregar, deve ter descarregado. — Ela para de falar quando vê o semblante preocupado dele. — O que aconteceu? Está branco como papel. — Seus pais ligaram, Nathan sofreu um acidente de carro. — Meu irmão, o quê? Como e onde ele está Simon? — Eles falaram que Nathan foi encaminhado para a Santa Rita de Cássia, no centro da cidade. — Ok, cancele todos os meus compromissos, estou indo para lá agora. Antes de sair do prédio da Spangler Corporation, ela decidiu ir até a sala do Victor, seu noivo e Presidente da empresa. Ao chegar na sala de recepção achou estranho sua secretária não estar na mesa, mas devido à pressa não ia esperar, ela abriu a porta e se deparou com a secretária nua, cavalgando em seu noivo. Naquele momento ela sentiu o chão se abrir aos seus pés. Victor a viu e apressou-se para tirar Elvira d
Enquanto Luana se dirige para o hospital, atordoada, Victor volta para a sua sala desesperado, ele estava seminu, então não poderia sair correndo atrás dela. Nervoso, ele pediu para sua secretária se vestir e sumir da sua frente, ela tenta argumentar. — Assim é melhor meu amorzinho, agora ela não empaca o nosso caminho. — Sem acreditar no que ouvia, ele vai até ela a pega pelo pescoço e diz. — Nunca mais fale assim da minha mulher, você é apenas um projeto de puta que, eu uso quando quero, ela é meu diamante bruto, minha joia rara. — Elvira o olha com lágrimas nos olhos, ela tenta tirar a mão que a sufocava, mas ele estava cego de raiva, até que a porta é aberta abruptamente e seu pai entra na sala. — Que pouca-vergonha é essa, Victor Spangler? — Victor estava apenas com as calças levantadas, mas ainda aberta, Elvira estava com os seios amostra, e usando apenas uma calcinha vermelha fio dental. — P.pai! Eu, posso explicar. — Victor diz constrangido. — Pegue sua roupa e vista-se
Os pais de Michele chegam e Luana se aproxima deles para os abraçá-los carinhoso. A mãe de Michele senta ao lado dos seus pais para aguardar notícias, enquanto o marido trabalha nos preparativos para o velório. Luana se oferece para ajudar, mas ele recusa educadamente, dizendo que ela precisava ficar e apoiar a família. Ela concorda e dá mais um abraço forte no pai de sua cunhada, amiga ou irmã. O celular de Luana começa a tocar novamente, ela vê que é o Victor, e silencia o aparelho deixando-o tocar, mas devido à insistência, ela acabou saindo para atender. — O que você quer, Victor, eu não estou em um bom momento. — Meu amor, me perdoa, eu preciso te ver, me deixe estar com você. — Preciso estar com minha família agora, depois conversamos, ok. — Eu te amo Luna, eu juro que te amo de todo o meu coração. — Ok, Victor, depois nos falamos, preciso apoiar os meus pais agora. Ela desliga o celular com lágrimas nos olhos, “Como ele pode dizer que me ama, se estava agora mesmo t
Diante do que eles viveram até agora, e o que ele acabou de fazer por ela, dormindo em uma cadeira dura de hospital e pagando as despesas médicas do seu irmão, ela ponderou e aceitou perdoá-lo.— Certo, eu te perdoou, mas não a quero mais na empresa. — Victor ficou muito feliz diante do que ela falou, e a encheu de beijos, ela sorriu tímida, e correspondeu ao beijo dele. Até que dois furacões, conhecidos como amigas, adentraram o quarto, fazendo que eles se afastassem.— Desculpe. — Tamires diz sem graça, enquanto Juliana ignora Victor e dá um abraço em sua amiga.— Quando falei hoje com seus pais eu quase tive um treco, como você passa mal e não nos comunica?— Não foi nada de mais e Victor passou a noite comigo. — Só então ela olha para o Victor e repara que ele realmente não está todo glamoroso como sempre fica. — Bom dia, Victor.— Bom dia, Juliana, bom dia, Tamires.— Bom dia, vocês já tomaram café? — Tamires diz.— Não, mas não se preocupe, eu vou pedir para o médico assinar a a
Luana pediu o adiantamento das férias, Victor não gostou muito, mas aceitou. Ele sabia que ela queria adaptar sua casa para a chegada do seu irmão, já que o mesmo ficou paraplégico, então precisava fazer algumas mudanças. Ela contratou um empreiteiro, para deixar os batentes das portas mais espaçosos, colocou suportes de apoio no banheiro, desativou o escritório do seu pai no térreo e o transformou em um quarto confortável para Nathan. Ela também foi em uma loja que vende equipamentos médicos, comprou uma cadeira de rodas para passeio e uma para banho. A reforma acabou atrasando, seu irmão também não teve alta do hospital, então ela teve que correr de um lado para o outro, hora ela estava trabalhando, hora no hospital, e horas acompanhando as obras. Quase nem via Victor, que já estava bem irritado com a situação.— Amor, posso passar na sua casa, para te buscar?— Victor, estou com serviço acumulado, gostaria de estar colocando em dia.— Amor, eu sinto sua falta. Agora você só quer
— Todos fora, a festa acabou.— A princesinha da favela tinha que aparecer, para acabar com a festa. — Um dos amigos dele diz com cara de nojo. — Lá no seu bairro não tem pancadão não? Porque, sério, você está precisando de um.— Fora Jonas.— Depois que essa sem aula for embora, me chama que é sua cama. — Luana olha para a garota loira que um pouco estava no colo do seu noivo, sem acreditar no que ouvia, “como pode ser tão baixa, como pode se oferecer assim para um homem comprometido, ainda pior, na frente de sua noiva!”— Larissa, vá embora, e não me procure mais. — Victor diz, e logo todos estão fora.— Amor olha para mim.— Não, me chame de amor, vocês não sabem o real significado desta palavra. Agora saia da minha frente, não quero mais me relacionar com você, acabou Victor. Você conseguiu acabar com o amor mais puro que eu senti. — Enquanto Luana fala, suas lágrimas escorriam por seu rosto.— Não, eu não aceito. Você é minha.— Não sou uma propriedade, e nem sua. Olha eu estou c
No dia seguinte Luana seguiu para a empresa, trabalhou e evitou o Victor o dia inteiro, no final do dia, arrumou suas coisas em uma caixa de papelão, deixou em cima da mesa e seguiu para a sala do Presidente.A secretária não estava na recepção, ela ficou na dúvida se entrava ou não, com medo de encontrar o noivo em momentos íntimos com sua secretária, mas precisava sair dali, precisava terminar com Victor, com coração apertado, mas a cabeça erguida ela abriu a porta, Victor estava sozinho lendo um documento. Como ela abriu a porta devagar, ele não percebeu que estava sendo observado.Victor era extremamente belo e elegante, com os ternos de corte perfeito. Luana se permitiu apreciar sua beleza e sentiu um aperto no peito, ela gostava muito dele, até pensava amá-lo. Ele trabalhava tão concentrado. Ela lembrou-se da viagem que fizeram à Espanha. Eles estavam em busca de informações e imagens para o novo projeto, um castelo que seria reinaugurado. Uma parte dele seria um museu e a outra
Assim que Luana entrou na sala, Simon pergunta:— E aí? Como ele reagiu?— Não consegui, Simon. — Diz frustrada. — O que você não conseguiu? Pedir demissão ou terminar o relacionamento?— Os dois, ele é muito manipulador, e quando ia contar senhor Spangler entrou na sala. — Luana diz sentada na sua cadeira, ela coloca a mão no rosto e conta tudo o que aconteceu.— Espera, deixa eu ver se entendi. Ele não aceitou sua demissão, você não conseguiu falar que quer terminar, e ainda jantará na casa dos pais dele!— Sim, eu não tinha como recusar, a dona Marta está se recuperando de um câncer de mama, ela não pode ficar ansiosa ou nervosa, imagina se eu recusasse o pedido dela, e. — Simon a corta completando o que ela não queria dizer em voz alta.— E você o ama. Por mais que ele te faça de gato e sapato, ainda assim você gosta dele.— Simon.— O que, eu sou seu amigo. Tenho que te dizer a verdade.— É difícil para mim, tivemos tantos momentos bons, quando estamos sozinhos ele é completament