A noite foi tranquila para Sophie na casa de sua irmã Charlotte,dormiu bem e acordou disposta a ir rever seu apartamento próximo ao Centro de Paris,elas despedem e ela pega um táxi até em casa,a única coisa que Sophie não aprendeu foi a dirigir de todas que ela desejava. Ao chegar,abriu a porta e tudo estava em ordem,a senhora que organizava sua casa era de muita confianca e seguiu indo quinzenalmente para manter tudo limpo. Ela abre as janelas e avista todo o movimento e ao longe a Torre Eifell,mas nada leve tira a lembrança doce dos Alpes e a aquela canção tocada por seu vizinho misterioso. Ela prepara um café e resolve escrever um pouco,logo sua paz et interrompida por Joseph que toca a campainha. Ela abre a porta e espera ele falar impaciente.-Bom dia para você também Sophie...-Ele responde ironicamente.-So vim ver se você está bem e se precisa de algo,o que aconteceu de tão repentino? Enjoou da sua cidade temporária?-Ah,sim,eu sei que você se preocupa comigo...não houve nada,s
Sophie acordou com o brilho do sol invadindo seu quarto, iluminando o céu azul lá fora. Ela se espreguiçou na cama, relembrando a noite anterior e a sensação reconfortante de ter reencontrado sua mãe e desfrutado daquela reunião familiar tão especial. Ainda que a saudade de Alain ainda a perturbasse, Sophie sabia que aquela era uma situação que, de certa forma, ela ansiava há tempos.Decidida a afastar qualquer pensamento melancólico, ela direcionou sua atenção para os preparativos do evento que a aguardava. Revisou seu vestido, escolheu os sapatos certos, combinou com uma elegante bolsa e um casaco sofisticado. Com tudo pronto, restava apenas caprichar na maquiagem, arrumar os cabelos, cuidar das unhas e envolver-se em sua fragrância favorita.Pela manhã, Sophie dedicou um tempo à escrita, permitindo-se expressar seus sentimentos e pensamentos de forma criativa. À tarde, reservou um momento para cuidar de si em um salão de beleza, onde o burburinho das mulheres ao redor a fez refleti
Um som estridente toca, é o telefone fixo de Sophie,do outro lado sua editora a parabeniza pelo discurso no evento e diz que agora é só preparar o livro e lançar finalmente seu romance.-Tem tudo para dar certo Sophie,será certamente um sucesso!-Obrigada querida,agora quero dedicar cada minuto para o término desse romance. Nos vemos brevemente!Ela mal desliga e logo o telefone toca novamente,agora era Joseph...ele diz que soube do sucesso do evento e só lamenta não poder ter ido junto.-Muito grata Joseph! Era um momento meu,eu queira ir sozinha,é algo relacionado somente a mim, então,fui a minha melhor companhia.-Palavras fortes! Mas sei que são verdadeiras...ou será que realmente não queira ninguém ao seu lado? -O que você insinua Joseph? Você anda me perseguindo? Tem direitos para isso?-Calma! Só estou brincando com você,não fique nervosa, só quero que saiba hoje em dia também torço por você e pelo seu sucesso. Quem sabe um café como amigos? Na hora que você decidir,ok?-Ok, o
Sophie deslizou os dedos sobre as teclas de seu notebook, sentindo a familiar textura do plástico liso. Inspirou profundamente, deixando que o brilho da tela iluminasse seu rosto. Era hora de começar. Suas mãos tremiam um pouco enquanto ela digitava a primeira linha, mas logo o fluxo de palavras começou a fluir com mais facilidade. As memórias de Chamonix, do Café Et Poésie e de Alain inundaram sua mente, e ela deixou que esses sentimentos guiassem sua escrita. "Marie olhou para a tela brilhante de seu laptop, observando os gráficos da chuva fina que caía sobre as ruas de Paris. Seu coração ainda doía pela partida de Antoine, o barista com quem ela tivera um romance de verão nas montanhas. Agora, de volta à sua cidade natal, ela se sentia perdida, incapaz de encontrar a inspiração para continuar escrevendo." As palavras fluíam com uma intensidade quase dolorosa, como se Sophie estivesse derramando sua própria dor e angústia na página digital. Ela descreveu a solidão de Marie, sua
Enquanto saem do Café conversando,Sophie e Jean seguem próximos e dividem o mesmo guarda-chuva enquanto o vento e a chuva se tornam mais intensos,ela escorrega e ele a segura fortemente enquanto olha em seus olhos,ele arrisca um beijo e ela cede naquele momento sentindo uma mistura de atração,carência e tristeza. Jean pergunta se Sophie está bem já que logo após esse beijo ficou distante e apreensiva...-Não,tudo bem...é que tudo aconteceu tão rápido,sabe,eu não queira criar uma expectativa agora... desculpe.-Não precisa se desculpar e nem mesmo se preocupar,foi algo natural,também não tenho cobranças a fazer,eu sei que você ainda não superou essa história que viveu,mas eu sei que um dia poderá superar com certeza.-Assim eu espero Jean,sei que não é nada inteligente sofrer a distância por alguém que talvez já tenha me esquecido. Os dois seguem até a entrada do prédio de Sophie que agradece pela companhia de Jean e se despede como uma amiga.Ela entra no prédio e logo após um banho
Na sexta-feira que antecedia o tão esperado encontro com Jean, Sophie sentia um impulso de coragem e uma vontade irresistível de se aventurar pela noite parisiense. Com suas poucas amigas ocupadas com compromissos familiares ou profissionais, ela decidiu embarcar em uma jornada solitária em busca de novas experiências e emoções.Vestindo um dos seus melhores vestidos, escolhido com carinho para a ocasião especial, Sophie adentrou uma casa noturna conhecida por sua atmosfera envolvente e pela música encantadora que atraía turistas e parisienses em busca de diversão e descontração. O som envolvente das melodias preenchia o ar, criando uma aura mágica que convidava à dança e à celebração.Ao adentrar o local, Sophie sentiu uma mistura de excitação e nervosismo, mas também uma sensação de liberdade e empoderamento que a impulsionava a se entregar ao momento presente. Enquanto observava os casais dançando e os grupos de amigos rindo e se divertindo, ela se permitiu mergulhar na atmosfera v
Sophie acordou com o sol lançando seus primeiros raios através da janela, iluminando seu quarto com tons dourados. Ela se espreguiçou, sentindo o peso da rotina sobre seus ombros. Paris, tão encantadora para visitantes, já não tinha o mesmo brilho para ela. Era hora de buscar novos ares, de desaparecer por um tempo. Enquanto se levantava, o telefone tocou. Ela olhou para o visor e viu o nome de Joseph piscando. Suspirando, ela recusou a ligação e desligou o telefone. Joseph ainda insistia em manter contato, em convidá-la para sair como amigos, mas ela sabia que não poderia voltar a cair nessa armadilha. Enquanto tomava seu café da manhã, Sophie pensava em como sua vida havia chegado a esse ponto. Seu casamento com Joseph esfriou rapidamente após a suspeita de traição, e ela se viu sozinha, sem nada para preencher o vazio que sentia. Ela nunca quis ser aquela mulher que perdoa sempre, apenas para se decepcionar novamente. Decidida a mudar sua vida, Sophie terminou seu café e pegou p
Sophie finalmente chegou a Chamonix, a cidade que seria seu refúgio temporário. O avião pousou suavemente no aeroporto de Genebra, e ela embarcou em um ônibus que a levou pelas estradas pitorescas até seu destino final.Ao chegar à agência combinada, Sophie folheou o catálogo de casas disponíveis e escolheu uma que parecia perfeita para ela. Uma casa antiga, pequena, mas com dois pisos e uma janela que oferecia uma vista deslumbrante dos Alpes. O interior era aconchegante, com uma lareira e um aquecedor para os dias frios.Um guia turístico a acompanhou até a casa e desejou-lhe uma ótima estadia. Sophie se sentiu grata por sua ajuda e feliz por finalmente estar em Chamonix, longe da monotonia de sua vida em Paris.Quando o guia estava prestes a partir, Sophie lembrou-se de uma necessidade básica: café. Ela perguntou ao rapaz se havia uma boa cafeteria nas proximidades. Ele prontamente indicou a Café et Poésie, localizada perto da rua das lojas e dos restaurantes, um pouco mais afastad