Um som estridente toca, é o telefone fixo de Sophie,do outro lado sua editora a parabeniza pelo discurso no evento e diz que agora é só preparar o livro e lançar finalmente seu romance.-Tem tudo para dar certo Sophie,será certamente um sucesso!-Obrigada querida,agora quero dedicar cada minuto para o término desse romance. Nos vemos brevemente!Ela mal desliga e logo o telefone toca novamente,agora era Joseph...ele diz que soube do sucesso do evento e só lamenta não poder ter ido junto.-Muito grata Joseph! Era um momento meu,eu queira ir sozinha,é algo relacionado somente a mim, então,fui a minha melhor companhia.-Palavras fortes! Mas sei que são verdadeiras...ou será que realmente não queira ninguém ao seu lado? -O que você insinua Joseph? Você anda me perseguindo? Tem direitos para isso?-Calma! Só estou brincando com você,não fique nervosa, só quero que saiba hoje em dia também torço por você e pelo seu sucesso. Quem sabe um café como amigos? Na hora que você decidir,ok?-Ok, o
Sophie deslizou os dedos sobre as teclas de seu notebook, sentindo a familiar textura do plástico liso. Inspirou profundamente, deixando que o brilho da tela iluminasse seu rosto. Era hora de começar. Suas mãos tremiam um pouco enquanto ela digitava a primeira linha, mas logo o fluxo de palavras começou a fluir com mais facilidade. As memórias de Chamonix, do Café Et Poésie e de Alain inundaram sua mente, e ela deixou que esses sentimentos guiassem sua escrita. "Marie olhou para a tela brilhante de seu laptop, observando os gráficos da chuva fina que caía sobre as ruas de Paris. Seu coração ainda doía pela partida de Antoine, o barista com quem ela tivera um romance de verão nas montanhas. Agora, de volta à sua cidade natal, ela se sentia perdida, incapaz de encontrar a inspiração para continuar escrevendo." As palavras fluíam com uma intensidade quase dolorosa, como se Sophie estivesse derramando sua própria dor e angústia na página digital. Ela descreveu a solidão de Marie, sua
Enquanto saem do Café conversando,Sophie e Jean seguem próximos e dividem o mesmo guarda-chuva enquanto o vento e a chuva se tornam mais intensos,ela escorrega e ele a segura fortemente enquanto olha em seus olhos,ele arrisca um beijo e ela cede naquele momento sentindo uma mistura de atração,carência e tristeza. Jean pergunta se Sophie está bem já que logo após esse beijo ficou distante e apreensiva...-Não,tudo bem...é que tudo aconteceu tão rápido,sabe,eu não queira criar uma expectativa agora... desculpe.-Não precisa se desculpar e nem mesmo se preocupar,foi algo natural,também não tenho cobranças a fazer,eu sei que você ainda não superou essa história que viveu,mas eu sei que um dia poderá superar com certeza.-Assim eu espero Jean,sei que não é nada inteligente sofrer a distância por alguém que talvez já tenha me esquecido. Os dois seguem até a entrada do prédio de Sophie que agradece pela companhia de Jean e se despede como uma amiga.Ela entra no prédio e logo após um banho
Na sexta-feira que antecedia o tão esperado encontro com Jean, Sophie sentia um impulso de coragem e uma vontade irresistível de se aventurar pela noite parisiense. Com suas poucas amigas ocupadas com compromissos familiares ou profissionais, ela decidiu embarcar em uma jornada solitária em busca de novas experiências e emoções.Vestindo um dos seus melhores vestidos, escolhido com carinho para a ocasião especial, Sophie adentrou uma casa noturna conhecida por sua atmosfera envolvente e pela música encantadora que atraía turistas e parisienses em busca de diversão e descontração. O som envolvente das melodias preenchia o ar, criando uma aura mágica que convidava à dança e à celebração.Ao adentrar o local, Sophie sentiu uma mistura de excitação e nervosismo, mas também uma sensação de liberdade e empoderamento que a impulsionava a se entregar ao momento presente. Enquanto observava os casais dançando e os grupos de amigos rindo e se divertindo, ela se permitiu mergulhar na atmosfera v
Jean acordou naquela manhã de sábado com o coração palpitando de felicidade e expectativa. A notícia de que teria mais um encontro com Sophie, a mulher que despertava sentimentos profundos e sinceros em seu peito, encheu-o de alegria e entusiasmo. Ele compreendia o dilema emocional que ela enfrentava, carregando consigo as lembranças de um passado amoroso, mas não desistia da esperança de que, com o tempo, poderia conquistar um lugar especial em seu coração.Às 10 horas em ponto, Jean ligou para Sophie, confirmando os planos para o passeio no parque. Tudo estava certo, e ele mal podia conter a ansiedade de revê-la e passar mais tempo ao seu lado. Com um sorriso nos lábios e o peito inflado de emoção, Jean saiu de casa rumo ao encontro que prometia ser marcante e significativo para ambos.Ao chegar à casa de Sophie, Jean ficou admirado ao vê-la vestida com um delicado vestido adornado com pequenas flores amarelas, realçando ainda mais sua beleza e o brilho do dia ensolarado. Ela pareci
O dia começa com o telefone tocando e um de seus contatos da editora lhe dando um "bonjour" e cobrando mais uma prévia de seu romance.-Claro Charlie,até o final da próxima semana você terá a nova atualização e muito em breve o final!-Que ótimo! Nós e também os seus leitores estão ansiosos pelo lançamento! Aguardamos querida,um abraço.Sophie percebe que estava deixando seu trabalho de lado aqueles dias,então era hora de escrever. Lembrando a época que estava em Chamonix ela prepara seu café e escuta aquela música enigmática,fonte se sua inspiração e curiosidade,aquela cidade tinha a lembrança de um amor que não teve sucesso, porém,ainda deixava a doce saudade daqueles dias onde alguém lhe chamava a atenção com música e flores,quem sabe descobrir sua identidade faria toda magia se perder,ela começava a se dar conta que talvez as pessoas que visse não a estivessem a perseguindo,ela queria a acreditar que não.Enquanto se entregava à escrita, Sophie começou a perceber que talvez as so
Mais um dia recomeçando na vida de Sophie, porém,esse tinha um gosto diferente,um sabor de esperança e inquietação após aquela mensagem de Alain,ela toma um café e caminha pela sala nervosa,olha o celular varias vezes na esperança na resposta que não chegava,cada minuto era uma eternidade. Ela toma um banho e decide escrever,algumas linhas sobre esperança e motivação,sim,parecia fútil uma mulher precisar de um contato masculino em específico para se sentir assim,mas, infelizmente esse era o seu caso...Finalmente quando ela agora estava concentrada em sua inspiração o celular notifica uma mensagem:- Estou no parque,aquele em que nós vimos semana passada...Enfim,só podia ser Jean,mas com uma forma muito estranha de se expressar,espere... não,era um outro número,então poderia ser Alain ou algum desconhecido? Quem sabe aquele mistérioso que se afastou enquanto ela tentava descobrir sua identidade? Agora a ansiedade era ainda maior...e um pouco de medo também.Com as mãos trêmulas, Soph
Sophie acordou com o sol lançando seus primeiros raios através da janela, iluminando seu quarto com tons dourados. Ela se espreguiçou, sentindo o peso da rotina sobre seus ombros. Paris, tão encantadora para visitantes, já não tinha o mesmo brilho para ela. Era hora de buscar novos ares, de desaparecer por um tempo. Enquanto se levantava, o telefone tocou. Ela olhou para o visor e viu o nome de Joseph piscando. Suspirando, ela recusou a ligação e desligou o telefone. Joseph ainda insistia em manter contato, em convidá-la para sair como amigos, mas ela sabia que não poderia voltar a cair nessa armadilha. Enquanto tomava seu café da manhã, Sophie pensava em como sua vida havia chegado a esse ponto. Seu casamento com Joseph esfriou rapidamente após a suspeita de traição, e ela se viu sozinha, sem nada para preencher o vazio que sentia. Ela nunca quis ser aquela mulher que perdoa sempre, apenas para se decepcionar novamente. Decidida a mudar sua vida, Sophie terminou seu café e pegou p