SeleneO abracei e coloquei o ouvido na lateral do seu corpo, seu coração estava fraco e se eu pudesse dizer algo a ele, diria apenas um obrigado. Obrigado por me amar, por aceitar minhas escolhas e querer estar ao meu lado. As lágrimas saíram, o nó aumentou em minha garganta, então, fechei os olhos naquele choro silencioso.— Me desculpe por não fazer mais, meu amor, mas quero que saiba que sempre o amarei e espero nosso encontro na nossa próxima vida. Eu te disse, lembra? As almas destinadas sempre se encontram.Ele respirou fraco, seu corpo estava mais frio, então me arrastei para ver sua face. Seus olhos vermelhos já não tinham tanto brilho e limpei um pouco das lágrimas que escorriam pelos pêlos mais curtos. — Eu prometo que não serei tão teimosa quando nós nos reencontrarmos. — Solucei, era doloroso demais. — Me prometa que vai me achar, que vai me amar assim como me amou agora. Ele fechou os olhos por um momento e senti sua fraca magia me envolver, senti seu calor e aos pouc
SeleneOlhei novamente para a casa modesta de campo. Era bonita, dois andares, em madeiras horizontais e com alguns canteiros de flores ao redor. Tinha um lago um pouco distante e um baixo cercado limitando o lugar, dois cavalos marrons pastavam com tranquilidade. Voltei-me novamente para a casa e percebi que tinha gente, eu estava nos fundos e segui a pequena trilha que levava até lá.Quanto mais me aproximava, mais ouvia os sons, não só dos pássaros de fim de tarde, tinha uma música baixa, animada. O cheiro de bolo chegou até mim, lembrei de quando Loren fazia bolos no fim de tarde para tomarmos com chá.Passei pelo portão baixo de ripas, era bonito, enfeitado com pinturas de flores, dali para frente não era diferente, tinham algumas galinhas ciscando, jarros de flores espalhados, um jogo de cadeiras de jardim junto a uma mesa, algumas fruteiras baixas…Eu viveria bem em lugar desses, a vida parecia tão tranquila.A porta estava aberta, quando entrei me deparei com uma cozinha peque
SeleneSeus olhos verdes foram a última coisa que vi antes de tudo escurecer. De repente me senti confusa, dolorida, estava frio.— Selene…Daryk?— Abra os olhos, fêmea.Daryk…O ar entrou nos meus pulmões e senti alívio. Estávamos vivos. Abri os olhos devagar e o vi, ele sorriu e me beijou. Levei minha mão até seu rosto com dificuldade, era realmente ele. Daryk a pegou e beijou minha palma, seus olhos vermelhos voltaram a cor escura no momento seguinte.— Acabou, fêmea. Tudo acabou. — Ele beijou minha mão novamente e abri a boca, mas minha garganta doeu. — Não fale, você está machucada, não faça nenhum esforço.Concordei me sentindo exausta, olhei para o lado e vi as serpentes mortas, elas estavam secas, mais na frente, aquele ser também estava morto e assim como as cobras, estava seco. Será que morreu de fato? Assim, tão facilmente? Eu não sei, tenho a impressão que não.— Você conseguiu, fêmea. — Daryk me levantou e me ajeitou no seu colo. Senti falta do seu calor. Não era um sonh
SeleneEntramos na casa como se eu fosse uma noiva, Daryk não me colocou no chão e ainda não mostrava intenções de me colocar no chão. A casa estava pouco iluminada, havia apenas aquele fogo no canto sendo sustentado por aquelas pedras, tinha alguns poucos móveis, mas não consegui observar direito, Daryk subiu as escadas e me levou para um quarto. Assim que entramos, um fogo se acendeu no canto.— Ainda não tem muita coisa, apenas o necessário. — Colocou-me sentada em uma cadeira ao lado de uma banheira. — Está com fome? — perguntou enquanto abria uma trava, quando finalizou a volta, a água escorreu por um bambu, ou algo similar, eu não sabia dizer.— Não, sinto apenas sono — respondi ao olhar para o quarto. Tinha uma cama no chão. Não estava forrada, era possível ver as fibras tecidas de cordas. Quis me jogar lá, parecia macio. Escutei a água caindo e enchendo a banheira de madeira, mas apenas observei aquele lugar. A grande porta ocupava quase uma parede, tinha uma fina cortina cl
DarykDepois de todos os cuidados, Selene finalmente estava dormindo. Puxei mais o lençol para cobri-la, mas apenas até um pouco acima da sua cintura. Seus cabelos ainda estavam um pouco úmidos, embora eu tenha secado o máximo possível, felizmente, não estava frio, mas talvez agora pudéssemos ter épocas muito frias como antes.O clã estava silencioso, os outros ainda não tinham voltado, mas Zarek iria fazer da melhor maneira possível. O fogo no canto do quarto estava fraco para não iluminar tanto e o aroma daquela loção de banho ainda estava no ar, porém, nada ofuscava o cheiro dela.Talvez por seu corpo ter mudado e não ser mais humana, seu cheiro estava mais forte. Nunca ouvi falar desse tipo de mudança, os seres nascem conforme sua natureza, um humano jamais poderia se transformar em algo diferente do que é. Mas a deusa faz o que quer, da maneira que quer.No fim, era uma coisa boa. Agora posso marcá-la de verdade e realizar a cerimônia. Agora poderíamos viver de verdade, construir
Daryk— Daryk, a comida! — Selene gargalhou em meio aos meus beijos em seu pescoço. — Vai queimar.— Eu sei. — Beijei seu ombro e subi minha mão por sua coxa, infelizmente, precisei soltá-la antes de fazer algo a mais. Voltei para as panelas e tirei do fogo, já estava pronto. — Sente-se, já vou servir.Selene obedeceu e olhei para meu pau duro que a roupa fina não conseguia esconder. Se ela não insistiu em me tocar, é porque está com fome de verdade e de comida. Mas depois que nós nos agarramos dessa forma, queria alimentá-la com meu sêmen e não com comida.Servi os dois pratos e coloquei na mesa junto a cesta de frutas. Ela levou a boca a primeira colherada e esperei com expectativa por sua aprovação que não demorou. — Esta… — Selene disse com a boca um pouco cheia. — Muito bom…A satisfação cresceu em mim, um orgulho por ter agradado seu paladar. Talvez seja devido ao término da guerra, mas meus pensamentos estavam mais leves e direcionados a ela. Apesar de sempre observá-la com at
DarykSeu olhar mostrava ansiedade enquanto eu descia por sua barriga lambendo e mordiscando, diria que ela está com pressa, que embora eu esteja também, quero saboreá-la.Chupei a carne macia abaixo do seu umbigo, ela gemeu com minha mordida mais forte e colocou seu pé em minhas costas, seu puxão me fez descer mais. Passei o nariz em seus poucos pelos, seu cheiro era mais intenso ali, um cheiro que me faria gozar facilmente. — Hmm… Daryk… — Seu gemido era quase um ronronar suave em resposta a minha lambida em sua buceta, estava melada, macia.O sabor era maravilhoso, único e enlouquecedor. Arrastei meus lábios e depois a língua, sua buceta carnuda me deixava louco, Selene gemeu mais, sem se preocupar com altura e nem com o fato de estar tudo aberto, nem ao menos tínhamos porta, mas ela estava envolvida demais na minha língua forçando sua entrada e arrastando pelas suas carnes macias.Ela me puxou exigindo mais e menos delicadeza, eu a sentia se arrepiar e tremer, certamente estava
SeleneA risada de Daryk vibrou em seu peito e olhei para fora, já era quase noite e podia ouvir o barulho das pessoas. Não estava com sono, cheguei a cochilar algumas vezes antes de ser acordada com beijos e toques para depois transarmos.Passar o dia assim era simplesmente maravilhoso, se pudesse, passaria semanas, confesso que gosto e desejo, é como se estivesse no cio, Daryk me deixa louca, ele me faz gozar como se não fosse nada, seja como seu pau, língua ou dedos. Eu não conseguia evitar a excitação, era impossível quando se tinha um homem como ele.— Seu cheiro está aumentando, fêmea. Ainda está insatisfeita? — Daryk me agarrou e no momento seguinte, estava em cima de mim. Gemi quando pressionou-se entre minhas coxas.— Eu só estava pensando em como tenho sorte por ter um homem como você. — Tenho que concordar.— Não seja convencido. — Quis revirar os olhos, mas ao invés disso, apenas sorri como boba.— Mas é a verdade, eu vivo para te satisfazer, fêmea, em todos os sentidos.