༺ Vincenzo Fernandes ༻Estava ao lado de Pérola, conversando com um amigo da família sobre negócios, quando notei Maribel passar rapidamente em direção ao banheiro. Logo em seguida, vi Esther, com aquele olhar que eu conhecia bem, o olhar de quem estava prestes a causar problemas. Pedi licença ao convidado e decidir ir ver o que essa garota aprontará.— Preciso ir até lá — murmurei, já me afastando.— O que aconteceu? — perguntou Pérola, preocupada.— Vi Esther seguir Maribel para o banheiro. Isso só pode dar em briga. Você conhece bem a minha filha.Os olhos de Pérola se arregalaram, e ela assentiu rapidamente.— É melhor irmos antes que algo aconteça.Concordei, o coração acelerado enquanto caminhamos. Não havia como saber o que Esther era capaz de fazer quando estava dominada por sua inveja e raiva. Ao abrir a porta do banheiro, me deparei com a cena que nunca queria ter visto: Maribel estava encurralada, com os olhos arregalados de medo, e Esther estava com uma arma apontada para
༺ Vincenzo Fernandes ༻Na manhã seguinte, acordei mais cedo do que de costume. O peso da decisão que tomaria ainda me mantinha acordado. Peguei o telefone e liguei para um amigo de longa data, dono de uma clínica particular. Expliquei o caso de Esther em detalhes, desde o episódio violento até o comportamento descontrolado. Ele ouviu com paciência e, sem hesitar, concordou que o caso dela era grave.— Ela precisa de internação, Vincenzo — ele disse. — O comportamento dela sugere um desequilíbrio emocional sério. Talvez algo relacionado a traumas ou até algo mais profundo.Percebi que ele estava certo. Combinamos que ele viria às nove da manhã, trazendo enfermeiros para aplicar o sedativo necessário e levá-la à clínica. Não seria fácil, mas não havia outra saída.Ainda pensativo, senti Pérola se mexer ao meu lado, acordando. Ela se virou, me abraçando, com um sorriso suave no rosto. Vestia uma das minhas camisas moletom, que parecia um vestido nela.— Bom dia… — ela murmurou, com a voz
༺ Bryan Fernandes ༻Chegamos às Ilhas Malvinas, mas não era bem o que esperava para a lua de mel. Fizemos o check-in no hotel, e enquanto Maribel tentava descansar, eu não conseguia relaxar. As últimas 24 horas foram um turbilhão. A imagem de Esther completamente fora de si, gritando e se descontrolando, ainda estava vívida na minha mente. Maribel também parecia distante, o estresse daquela noite ainda a afetando.Caminhei até a janela e abri as cortinas. O oceano se estendia à minha frente, com as ondas calmas batendo nas rochas. Era uma vista incrível, mas minha mente estava a mil. Não conseguia parar de pensar no que poderia ter acontecido se aquilo tivesse continuado. Esther não estava bem, isso era claro.Meu celular vibrou, tirando-me dos pensamentos. Olhei para a tela e vi que era uma mensagem do meu pai.“Já resolvi tudo com Esther. Ela está internada. Receberá o tratamento que precisa.”Fiquei paralisado por um momento. Internada? Não esperava por isso. Esther sempre foi a re
Continuação…༺ Bryan Fernandes ༻Aproximei-me de Maribel, beijando-a intensamente, e logo deixei meus lábios descerem para seu pescoço, sentindo o leve estremecer de seu corpo. Ela soltou um suspiro baixo, quase como se estivesse se entregando por completo. Me afastei apenas o suficiente para tirar sua camisola branca, revelando sua pele delicada, voltei a explorar com beijos. Comecei pelo seu pescoço, depois descendo lentamente até seus seios.— Ah… — ela gemeu baixinho quando mordisquei um de seus seios, estimulando seus mamilos com minha língua.Continuei descendo, minha boca traçando um caminho pela sua barriga, até chegar ao seu abdômen. Ela estava ofegante, os olhos semicerrados, enquanto minha boca explorava cada parte de seu corpo. Quando cheguei à sua intimidade, afastei sua calcinha para o lado, a expondo para mim. Sem hesitar, comecei a chupá-la, explorando com a minha língua de forma lenta e deliberada, ouvindo os gemidos cada vez mais altos que escapavam de seus lábios.—
༺ Maribel Varrozzinni ༻Depois de todo o prazer que compartilhamos, levantamos e decidimos tomar o café da manhã juntos. A mesa do hotel estava repleta de frutas frescas, pães e sucos. Sinto uma leveza dentro de mim, como se os momentos turbulentos dos últimos dias estivessem, finalmente, ficando para trás. Bryan me olhava com aquele sorriso de canto, tranquilo, e por um instante, a sensação de normalidade tomou conta de mim.Após o café, resolvemos explorar um pouco mais as Ilhas Malvinas. Coloquei uma roupa leve, o vento soprava suavemente, e o cheiro de mar estava em todo lugar. Caminhamos lado a lado pela praia, onde a areia branca contrastava com o azul cristalino do oceano. As águas eram tão limpas que podíamos ver os peixes nadando perto da superfície, e ao longe, alguns pássaros sobrevoavam as rochas. As ondas quebravam suavemente, quase como um murmúrio, convidando-nos a mergulhar nesse cenário de calmaria.— Parece um sonho, não é? — perguntei, observando o horizonte.Bryan
༺ Maribel Varrozzinni ༻Seis anos se passaram desde que minha vida mudou para sempre. Finalmente, havia terminado a faculdade de medicina e estava prestes a concluir minha residência médica. Era um sonho que persegui há tanto tempo, e agora, com meu filho de sete anos ao meu lado, sentia que tudo valia a pena.A gravidez de Mary, que já estou com cinco meses, era a cereja do bolo em nossa família. A expectativa por sua chegada era palpável, e todos na família a aguardavam com carinho. Meu coração se enchia de amor toda vez que olhava para Bryan e via como ele estava ansioso para ser pai novamente. Nossa vida juntos seguia feliz, e as lembranças da lua de mel ainda aqueciam meu coração, mesmo que agora estivéssemos imersos nas responsabilidades do dia a dia.Minha amiga Pérola também havia encontrado sua felicidade. Casou-se com Vincenzo três anos atrás, o que pegou a todos de surpresa. Nunca soube que eles tinham uma conexão tão forte, mas ver a alegria dela ao lado dele era gratifica
༺ Maribel Varrozzinni ༻ Minhas mãos ainda tremiam enquanto segurava o teste de gravidez positivo que comprei na farmácia. Eu não queria acreditar que isso estava acontecendo comigo. Como explicaria isso ao meu pai? Assim que soubesse, ele me colocaria na rua e me chamaria de irresponsável. O que eu faria agora? Estava grávida de um homem por quem me apaixonei por algumas semanas. Depois que dormimos juntos, ele simplesmente sumiu no dia seguinte. Um típico cafajeste. Como pude acreditar que ele fosse diferente dos outros? Deixei-me enganar pelo caráter de Bryan e agora estou carregando um filho dele, sem saber onde ele mora ou como contatá-lo. Minha amiga Pérola percebeu meu desespero e nervosismo e pegou o teste da minha mão, comentando perplexa: — Meu Deus, Maribel, deu positivo. E agora, o que você fará? — Eu não sei, Pérola! Meu pai vai me matar quando souber disso. E o pior é que não tenho ideia de onde o Bryan mora ou como encontrá-lo. — confessei de maneira triste e chorosa
༺ Maribel Varrozzini ༻ Coloquei todas as minhas coisas no carro da minha amiga Pérola, que resolveu me ajudar dando moradia em sua casa até eu me estabelecer financeiramente. Minha mãe me deu um abraço chorando, enquanto minha irmã observava vitoriosa da porta. Não sei por que Micaela me odeia tanto, nunca fiz mal a ela. Dona Vera me entregou uma quentinha em uma sacola e comentou: — Fiz essa refeição para você se alimentar! A receita da comida de que mais gosta está aí dentro, por favor, minha filha, cuide do meu neto. Assim que ele nascer, prometo que farei uma visita a você. — Obrigada, mãe! Mesmo que nem você, nem meu pai acreditem, eu vencerei na vida, serei importante e com um futuro promissor. Não será essa criança que vai me fazer desistir dos meus sonhos, eu juro! — acariciei o rosto de minha mãe e percebi o quanto ela estava triste pela minha partida. — Acredito que você vai longe, minha filha! Tem força de vontade e nunca desiste dos seus sonhos. Mostrará para aquele vel