— Dez anos! Respondeu Verônica.
— Então... Pode nos descrever como era o seu ex patrão?
— Quando comecei trabalhar parecia ser um bom patrão!
— Ele sempre pagou seus salários corretamente?
— Sim!
— E quais eram outros benefícios que a empresa dele oferecia à senhora e outros funcionários?
— Como assim?
— Assim como vale transporte, vale refeição e até rancho para funcionário padrão, e assistência médica? É isso que estou me referindo?&nb
— Alguém da minha confiança me relatou que havia furtado produtos eletrodomésticos da minhaloja! Me senti traído. Porque eu não esperava essa atitudedela, se me pedisse daria de graça pelos dez anos prestados a minha empresa, mas preferiu meapunhalar pelas costas! Eu sei que é difícil resistir àtentação, e por isso que, a perdoou desde que mepeça perdão! — Senhor Álvaro me responda: sua empresa sempre se preocupou com bem estar de seus funcionários! Estou correto? — Sim! — E que a sua empresa além de pagar os saláriosem dia tem outros benefícios como vale transporte,vale refeição, e cestas básicas como prêmio aofuncionário padrão! Estou certo?
Depois chegou a vez da testemunha de defesa deVerônica, autora do processo movido contra Álvaro. Ela se chamava Priscila uma jovem de fortepersonalidade despojada e atrevida sem papas na língua. E não tinha intimidade com a ex colega Verônica, mas odiava o fato dela ser demitida porjusta causa sendo inocente. Ela tinha 24 anos, sempre mascando chiclete, ou balas. — Senhorita Priscila pode nos dizer o que pensa doseu ex-patrão? — Autoritário demais para o meu gosto! — Raul se chocou com que ouviu, parou olhou atentamente nos olhos dela sem perder a calma. &
Enquanto aqui neste tribunal está se cometendo uma grande injustiça a este empresário que paga os impostos em dia. E que dá emprego às pessoas que precisam. E ele e a razãopara o desenvolvimento deste País. Por isso membros do júri peço que se façajustiça. E que não julguem um homem inocentedevido à inveja e mágoa sem precedentes, paraque ele não seja vítima de perseguição pessoal em nome de uma vingança, porque o que ele fez foidar um exemplo perante outros funcionários a não seguir pelo mesmo mau caminho. Digo e repito,o meu cliente é inocente das acusações sem Fundamentos. E obrigado a todos aqui presentes neste tribunal membros do júri e senhormeritíssimo. — Em seguida che
Que é um ferro de passar roupa, euma cafeteira. Comprovando de que ela comprouhá um ano. — Por tanto senhores e senhoras membros dojúri. Está aqui todas as provas do crime que estecidadão praticou contra essa pobre mulher. E as provas da inocência dela, peço que este cidadãopague todos os direitos trabalhistas que ela temdireito, assim como férias vencidas décimo terceiro, horas extras,aviso prévio. E mais uma indenização por danosmorais a minha cliente, obrigado pela atenção de—O juiz deu mais um intervalo até que o júridecidisse pela sentença de quem era inocente ou culpado. Para Raul a certeza era derrota porquenem ele mesmo sabia das falcatruas do seu cliente, embora sendo advogado há muitos anos não concordou com que Álvaro o fi
— Tirando essas que foram assassinadas sua outraface se envolveu com outros homens? Perguntou:Cristóvão cruz. — Sim, e o pior disso tudo que o primeiro éconhecido! É marido da minha amiga, e vizinha, e sóciada minha loja, ela se chama Gisele. O marido dela se chama Davi.Elisa se envolveu com ele, e foi o primeiro homem! — E depois o que aconteceu? — Bom, eles tiveram um curto caso, mas Elisa o dispensou! — E porque ela dispensou esse tal Davi? — Porque Elisa era uma mulher livre, penso eu não tenho certeza! O que sei que Davi é um homemrico empresário bem sucedid
Tinha certeza dela estar envolvida nos três assassinatos. E faria qualquer coisa para colocar atrás das grades. Embora Júlio tenha a certeza da inocência dela, não sabia ao certo se era paixão cega que fazia acreditar. Ou se era a Sua obsessão em conquistar e ter ela pelo menos uma noite. E de fato estava enfeitiçado por ela e precisava fazer alguma coisa antes que fosse tarde, a sua vida já não era mais a mesma. Desde que a conheceu. E para deixar ele mais alucinado ela deu sinal verde. Júlio queria tirar aquela história a limpo a respeito daquele sorriso maroto. Dalton se perguntava: porque uma linda mulher como essa faria isso? — Os dois estavam conversando a respeito. E cada um defendendo a sua tese. Dalton com a certeza de que a mulher da capa preta era culpada, e Júlio acreditava na inocência e perguntou: — Vejamos Porque uma linda mulher como ela seria capaz de assassinar alg
Para não colocar em risco a vida do seu afilhado. Havia um grande movimento em volta do banco até um helicóptero sobrevoava no local. Policiais da elite armada pronta para atirar nos assaltantes que fizeram vários reféns. Uns eram funcionários do banco, outros clientes do banco. Os homens armados apontavam suas metralhadoras para os reféns deitados sobre o chão. Dalton e mais três policiais entraram pela porta dos fundos do banco, os assaltantes foram surpreendidos por Dalton que era perito em artes marciais. E conseguiu dominá-los dando pontapé em algum e um tiro nas canelas de outro. Dois policiais dominaram o terceiro salvando a todos que estavam como refém principalmente o filho de Davi e Gisele, afilhado de Júlio que antes de conhecer Vanessa tornou-se padrinho de batismo, ele e uma irmã de Davi. O menino tinha do
— E o que tem haver essa mulher da capa preta? — Perguntou Davi curioso para o espanto de Vanessa que sabia o porquê. — Parece que as vítimas se envolveram com esta tal mulher da capa preta. Coincidência os três homens que saíram com ela foram assassinados! — Eu ainda penso que ela é inocente! — Dissera Júlio para o espanto de Vanessa. — Porque você acha isso? Por acaso andou lá também meu marido? — Júlio quase se engasgou com um pedaço de carne ao ser questionado pela sua esposa quando perguntou se ele andava por lá enquanto tossia buscava uma resposta convincente para sair daquele embaraço. — Desculpem-me, esta carne está tão gostos