Tinha certeza dela estar envolvida nos três assassinatos. E faria qualquer coisa para colocar atrás das grades. Embora Júlio tenha a certeza da inocência dela, não sabia ao certo se era paixão cega que fazia acreditar.
Ou se era a Sua obsessão em conquistar e ter ela pelo menos uma noite. E de fato estava enfeitiçado por ela e precisava fazer alguma coisa antes que fosse tarde, a sua vida já não era mais a mesma. Desde que a conheceu. E para deixar ele mais alucinado ela deu sinal verde. Júlio queria tirar aquela história a limpo a respeito daquele sorriso maroto. Dalton se perguntava: porque uma linda mulher como essa faria isso? — Os dois estavam conversando a respeito. E cada um defendendo a sua tese. Dalton com a certeza de que a mulher da capa preta era culpada, e Júlio acreditava na inocência e perguntou:
— Vejamos Porque uma linda mulher como ela seria capaz de assassinar alg
Para não colocar em risco a vida do seu afilhado. Havia um grande movimento em volta do banco até um helicóptero sobrevoava no local. Policiais da elite armada pronta para atirar nos assaltantes que fizeram vários reféns. Uns eram funcionários do banco, outros clientes do banco. Os homens armados apontavam suas metralhadoras para os reféns deitados sobre o chão. Dalton e mais três policiais entraram pela porta dos fundos do banco, os assaltantes foram surpreendidos por Dalton que era perito em artes marciais. E conseguiu dominá-los dando pontapé em algum e um tiro nas canelas de outro. Dois policiais dominaram o terceiro salvando a todos que estavam como refém principalmente o filho de Davi e Gisele, afilhado de Júlio que antes de conhecer Vanessa tornou-se padrinho de batismo, ele e uma irmã de Davi. O menino tinha do
— E o que tem haver essa mulher da capa preta? — Perguntou Davi curioso para o espanto de Vanessa que sabia o porquê. — Parece que as vítimas se envolveram com esta tal mulher da capa preta. Coincidência os três homens que saíram com ela foram assassinados! — Eu ainda penso que ela é inocente! — Dissera Júlio para o espanto de Vanessa. — Porque você acha isso? Por acaso andou lá também meu marido? — Júlio quase se engasgou com um pedaço de carne ao ser questionado pela sua esposa quando perguntou se ele andava por lá enquanto tossia buscava uma resposta convincente para sair daquele embaraço. — Desculpem-me, esta carne está tão gostos
Tudo isso poderia ser sem precisar passar por aquilo tudo. Mas um erro no passado, como se envolver com seu padrasto. E chegou ao limite sofrendo sérias consequências. Ela sendo expulsa por ele. E acreditando no que ele dissera dela ser a responsável pelo acidente de sua mãe que ficou em coma por um bom tempo, e mais tarde paraplégica numa cadeira de rodas. E saiu mundo afora em busca de um lugar para ficar, tendo que depender da boa vontade de estranhos para a sua sobrevivência, e mais tarde perdeu a guarda de suas filhas, e a humilhação sofrida numa festa por causa de uma vingança pessoal de Rafael. Conheceu Fernando, um anjo da guarda que tirou ela das enrascadas. Mais tarde conheceu Júlio. Ficou desacreditada dos homens, e nele encontrou seu passaporte para o sucesso mudando de tática agindo na mentira. E na pior das hipóteses tudo estava dando certo! Quando criou uma nova Iden
Com o endereço nas mãos, Júlio foi ao encontro com a grande dama. Quando chegou ao quarto de motel Elisa estava à sua espera, preparando a surpresa que Júlio jamais esqueceria. Estava nervoso e confuso. Afinal de contas ele era um homem conservador e fiel por natureza. Nunca imaginou trair sua esposa. Não levava jeito de galã. E estava entre a razão e a emoção pela qual nunca havia passado. A razão era de nunca ter traído a sua mulher. Emoção por conseguir o que tanto desejou. Mas que era uma estranha na opinião dele. Tinha que pagar pra ver, se voltasse atrás certamente se arrependeria para o resto de sua vida, assim como indo adiante naquela aventura arriscada se envolvendo com a principal suspeita de três assassinatos que ele mesmo estava investigando. Estando completam
Júlio também tinha suas fantasias, mas temia ofender caso revelasse a ela, pelo fato de Vanessa sempre criticar mulheres vulgares. E assim os dois escondia seus instintos selvagens dentro de si. Estavam impedidos de revelar o que mais gostavam de fazer. Eram censurados pelos próprios conceitos e princípios éticos e morais. — Bom, agora que você viu as estrelas, se quiser pode ir embora! Dissera Elisa! — Por quê? Perguntou: — Júlio espantado. — Porque consegui tudo o que eu queria! — Como assim? — Consegui te dar pra
Feliz da vida Júlio despediu-se de Dalton que foi para o hotel sem fazer perguntas, estava quase caindo de sono dentro do carro alugado por Júlio para ele seguir suas investigações. E quando chegou à delegacia. Encontrou alguns policiais dormindo, mas como estava feliz porque ia encontrar ela novamente na próxima quarta- feira, nem chamou atenção deles. Sentou-se sobre a cadeira de delegado, para dar seu expediente embora sendo difícil se concentrar no trabalho depois de algumas horas maravilhosas que tivera com a mulher dos sonhos. Era uma madrugada pouco movimentada. Ficou esperando o dia amanhecer. E quando amanheceu cansado foi embora, e ao chegar em casa foi tomar seu banho antes de se deitar. E percebeu que as suas costas estavam arranhadas pelas unhas de Elisa na hora em que ela sentiu o orgasmo. Entrou em pânico com medo de ser descoberto por sua esposa, certamente iria ver as marcas da traição e não saberia como ex
— Mas é muito dissimulada! — Cuidado para não se precipitar no julgamento por causa da sua obsessão, pode colocar um inocente atrás das grades e deixar o verdadeiro assassino solto por aí assim como eu mesmo o fiz! — E o que fez você mudar de idéia? — Depois que você chegou mudou muito o meu conceito em relação às investigações, um delegado de polícia sofre muitas pressões. E numa delegacia é muita confusão que um delegado tem que resolver, é maridos embriagados batendo nas mulheres, assaltos a bancos, seqüestros, motoristas infratores. E jornalistas querendo saber o andamento das investigações. Estou vendo as coisas de outra maneira. Vanessa não conseguia se concentrar no trabalho. E sentia um
Enquanto Júlio contava seus detalhes de como se envolveu com a mulher da capa preta, ele recebeu um telefonema. Era da sua esposa, chamando-o a vir depressa. Júlio entrou em pânico acreditando que a sua casa estivesse sendo assaltada. E saiu correndo para a estranheza de Dalton que não entendeu nada com a atitude do amigo. Ao chegar em casa estranhou por não encontrar ninguém. Então foi subindo as escadas pegando seu revólver calibre 38 temendo que a sua esposa pudesse estar sendo refém de algum assaltante, entrou em todos partimentos da casa e não encontrou ninguém. Faltava ver o quarto do casal abrindo a porta lentamente. E ao abrir a porta, seus olhos embaralham com aquela magnífica visão. — Está tudo bem, querida? — Estou sim amor entre e feche a porta! — Júlio ficou p