Narrado por Ayla.
Acordei sozinha na cama, me sentei e olhei em volta, tinha um bilhete no travesseiro, o peguei e li "Assim que o sol nasceu fui embora, te vejo na escola". Mordi meu lábio inferior e sorri largo, me joguei na cama e bati os pés no colchão como uma menininha apaixonada. Pulei da cama e estou muito mais animada do que nunca, será que eu finalmente vou ter um namoro? Não, eu nunca namorei na vida, eu era vadia demais para isso, o máximo ficar sério com um garoto por algumas semanas. Abri meu armário e fui procurar roupas, como sempre, vesti uma calça do modelo mum jeans, que são as que eu sempre uso por serem mais largas, uma blusa de moletom três números maior que eu, arrumei meu cabelo e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, escovei meus dentes e então senti minha barriga doer, doer muito, não tive escolha, sentei no vaso sanitário e mandei ver, acho que é minha ansiedade atacando. Depois que terminei tudo d
Vim de carona com Orion e os irmãos para casa, minha tia trabalha o dia inteiro então os serviços domésticos ficam por minha conta, eu sempre ligo o som no mais alto, amarro meu cabelo num rabo de cavalo bagunçado, visto shorts de malha masculinos e visto um top esportivo preto para fazer o trabalho, se quer saber, eu gosto de fazer o trabalho domestico, além de ser uma distração também é um alivio ver tudo, tudo limpinho e arrumado depois de tanto trabalho. Depois que termino eu vou até a geladeira, pego uma lata de cerveja da minha tia, me sento no sofá e a tomo assistindo programas de reformas de casas, eu simplesmente adoro esses programas. Suspiro ao terminar a cerveja, me levanto, vou até a cozinha e descarto a lata corretamente no lixo reciclável, depois volto para o sofá e me jogo ali me esparramando inteira. Minha tia chega do trabalho as sete horas da noite, algumas vezes demora mais, então fico assistindo TV até me entediar, subo para o banheiro e tiro minha roupa para to
Bom, aqui estou eu, ansiosa batendo os dois pés no chão rapidamente, estou esperando para ser atendida pela minha terapeuta, assim que escuto ela abrir a porta me levanto rapidamente. Ela me olhou espantada e andei quase correndo até ela. — Boa tarde ,Lydia — eu disse entrando. — Boa tarde, Ayla... — ela disse confusa e então fechou a porta. Me sentei em minha poltrona marrom confortável e ela sentou na dela a minha frente. — Parece assustada, aconteceu alguma coisa? — Eu acho que eu esteja começando um namoro, bom, ele foi falar com a minha tia, então, acho que estou namorando — eu disse Lydia sorriu. — Isso é ótimo — ela disse e neguei. — Não é? &nb
Avisei para ele que estava indo, é bem difícil chegar à casa do Orion, fica na saída que tomamos para irmos ao Parque Nacional Olympic, tenho que pegar o acostamento a esquerda e entrar numa estrada de terra que corta no meio das árvores, as casas dele e dos tios ficam realmente bem isoladas. Cheguei e vejo as luzes da casa dele acesas, as da tia dele também estão, as luzes são mais claras, desci do carro e o fechei o alarmando em seguida, subi o lance de escadas e bati na porta, quem abriu foi Erídanos. — Orion sua namorada humana chegou! — ele disse indo para o lado direito onde havia uma sala de TV. — Humana... — eu disse suspirando. — Ah! Oi Ayla! — disse Cygnus descendo as escadas graciosamente, os cachos ruivos pulam a cada passo dela, ela veio até mim e m
Narrado por Orion. Foi como uma tortura para mim, beija-la, toca-la, masturba-la, sentir o corpo dela, eu queria muito, muito mesmo tirar todas as nossas roupas naquele momento e ter ela só para mim, mas não pude, por ela eu não pude, pelo bem dela e notei isso quando ia penetrar meus dedos nela. Ayla travou, travou e me olhou assustada como um ratinho prestes a ser devorado por mim. Ela foi embora horas depois de ter dormido abraçada comigo e eu só tive a opção de me masturbar, mais de uma vez, para aliviar meu desejo sexual, eu ainda sentia o gosto dela na minha língua, ainda sentia o cheiro de excitação dela no meu nariz, eu quase não dormi e tive que tomar viversos banhos frios. Agora estou aqui, no dia seguinte tomando café da manhã e caindo de sono por não ter dormido a noite toda. &nbs
Com meu pai acordado toda casa ficou num clima mais pesado, ainda mais com ele não aceitando que não é mais o alfa, se trancou dentro do quarto e agora deixa apenas minha mãe entrar, mais ninguém. As crianças mais novas estão curiosas, elas queriam ver o pai com toda certeza, mas ele não faz a mínima questão agora. Na sala de TV também temos um mesa de bilhar, ela é antiga e já foi reformada algumas vezes, a cor de seu tecido é vermelho e as bolas são todas pintadas com tintas brilhosas, o que as deixa bem lustrosas. Os tacos são feitos de madeira nobre, também muito antigos e pintados preto. Estou jogando com meus primos Lua, Júpiter e Mercúrio, eles gostam de apostar MM’s, já que tia Artemis não permite que apostem dinheiro. Erídanos e Apus estão assistindo TV, está passando o noticiário, eu diria que num momento muito oportuno. — Foram encontrados restos mortais de pessoas por caminhantes numa caverna na F
Narrado por Ayla Minha tia sequer sabe da existência da carta romântica do tal admirador, eu sei que deve estar pensando que estou exagerando, mas ele fez muitas referências a noite, lua cheia, florestas e etc, ok, pode ser um romântico natureba, mas assim que toquei meus dedos naquela carta um frio subiu pela minha espinha e me arrepiei toda, como se uma sensação ruim tivesse tomado todo meu corpo, eu sei que coisa boa isso não é. Desde pequena quando eu toco em algo e sinto esse arrepio uma coisa ruim relacionado ao dono do pertence acontece ou ele é a coisa ruim, eu sei, extremamente estranho. Eu estou muito preocupada com minha tia, então aqui estou eu, indo até o salão de beleza, ela tem apenas um cliente novo, segundo ela uma mulher. Estou chegando, mas então alguém me empurra numa parede. &n
Orion dirigia como se estivesse em uma corrida, eu via as veias dos braços dele, mãos, pescoço e rosto saltadas, ele está muito, muito nervoso, eu nunca o tinha visto desse jeito, se bem que não estamos juntos há muito tempo. Ele parou a camionete bruscamente em frente a sua casa e desceu após a desligar, abri a porta e desci, o segui pelo estacionamento improvisado da família, subimos o lance de escadas e ele abriu as portas duplas com brutalidade, tanto que quebrou um vaso de uma mesinha proxima que caiu no chão, o que me fez gritar de susto e pular para fora. — Saphyra está aqui! — ele gritou e olhei em volta. A família dele foi surgindo de todos os lados. — O quê? — disse a mãe dele descendo as escadas rapidamente. — Desde quando? — Eu não sei! — berrou Orio
Ainda estou aqui com Luma, afinal, Orion e o resto da matilha tem que decidir o que vão fazer sobre o crinos e a tal da Saphyra... O que me preocupa sobre ela é que ela estava justamente no salão onde minha tia trabalha, ela está me cercando, isso é claro. Estou sentada ao lado de Luma de pernas cruzadas em borboleta, suspirei quanto rodava meus dedões um no outro, ela está deitada com o queixo encostado no chão e respirando ofegante, a olhei, ela está sofrendo nessa gestação pelo fato de ser mestiça e não aguentar o numero de bebês que tem dentro dela, e que são quase sangue puro. Se ela tivesse se casado com um humano teria no máximo gêmeos, mas, ela está gestando cinco bebês e tem que ficar nessa forma de loba, eu não sei, mas parece que esse é o maior desafio dela. — Está tudo bem por aqui? — perguntou Apolo entrando na enfermaria e o olhamos, Luma levantou a cabeça e suspirou, sua rabo felpudo bala