Narrado por Ayla
Minha tia sequer sabe da existência da carta romântica do tal admirador, eu sei que deve estar pensando que estou exagerando, mas ele fez muitas referências a noite, lua cheia, florestas e etc, ok, pode ser um romântico natureba, mas assim que toquei meus dedos naquela carta um frio subiu pela minha espinha e me arrepiei toda, como se uma sensação ruim tivesse tomado todo meu corpo, eu sei que coisa boa isso não é. Desde pequena quando eu toco em algo e sinto esse arrepio uma coisa ruim relacionado ao dono do pertence acontece ou ele é a coisa ruim, eu sei, extremamente estranho. Eu estou muito preocupada com minha tia, então aqui estou eu, indo até o salão de beleza, ela tem apenas um cliente novo, segundo ela uma mulher. Estou chegando, mas então alguém me empurra numa parede.
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Orion dirigia como se estivesse em uma corrida, eu via as veias dos braços dele, mãos, pescoço e rosto saltadas, ele está muito, muito nervoso, eu nunca o tinha visto desse jeito, se bem que não estamos juntos há muito tempo. Ele parou a camionete bruscamente em frente a sua casa e desceu após a desligar, abri a porta e desci, o segui pelo estacionamento improvisado da família, subimos o lance de escadas e ele abriu as portas duplas com brutalidade, tanto que quebrou um vaso de uma mesinha proxima que caiu no chão, o que me fez gritar de susto e pular para fora. — Saphyra está aqui! — ele gritou e olhei em volta. A família dele foi surgindo de todos os lados. — O quê? — disse a mãe dele descendo as escadas rapidamente. — Desde quando? — Eu não sei! — berrou Orio
Ainda estou aqui com Luma, afinal, Orion e o resto da matilha tem que decidir o que vão fazer sobre o crinos e a tal da Saphyra... O que me preocupa sobre ela é que ela estava justamente no salão onde minha tia trabalha, ela está me cercando, isso é claro. Estou sentada ao lado de Luma de pernas cruzadas em borboleta, suspirei quanto rodava meus dedões um no outro, ela está deitada com o queixo encostado no chão e respirando ofegante, a olhei, ela está sofrendo nessa gestação pelo fato de ser mestiça e não aguentar o numero de bebês que tem dentro dela, e que são quase sangue puro. Se ela tivesse se casado com um humano teria no máximo gêmeos, mas, ela está gestando cinco bebês e tem que ficar nessa forma de loba, eu não sei, mas parece que esse é o maior desafio dela. — Está tudo bem por aqui? — perguntou Apolo entrando na enfermaria e o olhamos, Luma levantou a cabeça e suspirou, sua rabo felpudo bala
Depois que as roupas dele secaram na secadora eu as dobrei e as levei para meu quarto, fui tomar banho depois, já é mais de meia noite agora. Sai do banho enrolada em minha toalha amarela, meus cabelos estão úmidos e penteados para trás, cheguei em meu quarto que estava com as luzes apagadas e Orion está apenas com a calça jeans dele. — Sua tia apagou na sala, a coloquei no quarto dela — ele disse pegando a camiseta preta. — Por que está se vestindo? — perguntei fechando a porta por trás de mim sem tirar os olhos de Orion que me olhou. — Achei que fosse dormir aqui... — Acho que não é uma boa opção — ele disse. — Está tentando fugir de mim? — perguntei. &nb
Depois de transarmos eu e Orion acabamos apagando na cama, seria tudo perfeito se eu não tivesse um sonho estranho. Nevava e eu estava uma floresta, estava escuro, a lua cheia no céu, havia uma mulher que corria entre as árvores, seus cabelos eram loiros e seus olhos verdes, ela vestia um vestido branco, ela parou no meio de uma clareira e pude ver seu rosto, ela estava ferida, havia impressões de garras em seus braços, rosto e pescoço. — Fuja Ayla — ela disse quando um vulto de olhos vermelhos saltou sobre ela a abocanhando com os enormes dentes amarelados. Acordei assustada e gritei me sentando na cama o que fez Orion acordar também. — O que foi? — perguntou ele e o olhei de olhos arregalados. — Bom dia... — eu disse desviando o assunto e ele resmungou. — Bom dia — respondeu me dando um beijo na testa. Res
Manhã de segunda-feira, o inicio da fase crescente da lua começou, temos em média sete dias para encontrar o crinos e pegar Saphyra antes que mais Stormholt cheguem, percebeu que estou falando nós né? Então, é, já estou me incluindo na família do Orion, não por que me sinto parte dela, mas por que eu quem estou com o pescoço a prêmio. — ME CONTA! — gritou Vanessa pulando do meu lado no corredor e a olhei assustada. — Conta o que? — perguntei. — Eu vi a camionete do Orion parada na frente da sua casa ontem de madrugada... — ela disse fazendo uma cara maliciosa e eu fiquei vermelha. — Não brinca que você conseguiu... — Talvez — eu disse levantando os ombros e Vanessa deu risada, assim como
Narrado por Orion. Se eu não fosse segurado pelos meus irmãos e Vanessa me lembrar que Ayla estava logo atrás de mim eu com toda certeza teria me transformado no meio de todo colégio e tinha estraçalhado Vincent, não deixando nenhum membro dele preso ao corpo. Meu estado de raiva foi tão grande que até segurei o braço de Ayla com força, o que foi muito imprudente de minha parte, além de ser um ato errado, sou muito mais forte que um homem do meu tamanho, não apenas nós lupus temos essa super força, mas todos os lobisomens e os vampiros também. Ayla foi levar a tia dela no aeroporto em Seattle para ir a Los Angeles, de lá ela vai direto para minha casa. Ela vai chegar apenas na parte da noite, toda família está preparada para proteger ela e tia Luma, que está ficando cada vez mais fraca, tio Chris está a monitorando a cada três horas ou menos, a situação vem deixando todos nós preocupados. Bom, decidi fazer uma trila, na forma humana, o que torn
Como Ayla chegou muito tarde, toda minha família já se retirou para seus quartos e espero que estejam em seu milésimo sono. Fui com Ayla para a cozinha, estou fazendo o sanduiche que ela mais gosta, estou atrás do balcão de mármore claro enquanto ela está sentada na banqueta de aço pintada na cor dourada, como a maioria de nós somos altos, tudo é maior. Ayla me olha fazendo o sanduiche, olha especificamente para meu rosto. — Isso é uma mordida? — ela perguntou apontando para meu lado direito do rosto e a olhei. — Você brigou com quem? — Lyra — eu disse pigarreando em seguida. — Sério? — perguntou e assenti. — Vocês não podem brigar na forma humana e evitar se matar? — Acho que não — eu disse terminando o sanduiche dela. — Aqui... — deslizei o prato até ela e fui até a geladeira, nossa cozinha é em tons claros e metais dourados, então a geladeira também é num dourado. Peguei uma garrafa de suco de laranja e me voltei para o balcão e Ayla está me olhand
Depois de ter devorado aquele sanduiche e tomado o suco, peguei a mala dela e subimos ara meu quarto, como Ayla ficará aqui por duas semanas eu reservei um espaço no meu closet para ela guardar das roupas dela e calçados, o que não são muitos. Me troquei colocando uma calça de moletrom preta, ficando sem camisa e descalço, é assim que eu durmo toda as noites. Ayla está arrumando as coisas dela e fui fazer minha higiene antes de me deitar, quando sai e vi sentada na cama com a toalha amarela nas mãos, ela está sem a blusa de frio, usando apenas uma camiseta preta com a estampa psicodélica, de calça jeans e tirou seus tênis ficando apenas de meias cinzas. — Pode tomar banho, nem precisa pedir permissão — eu disse rindo e ela assentiu. — Por que essa cara espantada? — Nada — ela disse rindo sem jeito. — Sabe, eu tenho uma duvida... — Diga — eu disse indo até a cama, fui até os travesseiros para ajeitá-los para dormirmos. — Se sua tia Luma não é considera