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Retirei-me ao meu quarto depois de toda aquela confusão, tomei banho e apenas de toalha me sentei na beira de minha cama, minhas feridas ainda estão abertas e sangrando, por mais que o metabolismo de minha raça seja superior ao dos humanos e outros animais, elas demoram um dia ou dois para fecharem de uma vez, dependendo da gravidade. Escutei a porta de meu quarto se abrindo e olhei para ali por cima de ombro, era minha mãe com uma bandeja, ali havia um medicamento natural, uma pomada feita de calêndula, um ótimo antibacteriano e fungicida, o que faz ter um ótimo fator de cicatrização.

— Fazia tempo que não tinha que usar calêndula — disse ela vindo para minha cama. Minha mãe subiu ali levantando a saia do vestido e se sentou de joelhos atrás de mim. Colocou a bandeja ao lado dela e senti seus dedos tocando em minhas feridas o que fez meu corpo reagir em reflexo com a dor, dei um rosnado baixo. — Devia pensar bem antes de lutar, sabe que as lutas entre a nossa raça são bruta

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