POV: AIRYS
Fiquei em silêncio, mordendo o lábio enquanto observava a paisagem à minha frente. Algo dentro de mim se agitava, um anseio profundo que eu não conseguia entender. O aroma de Daimon parecia flutuar no ar, mesmo à distância, impregnando minha pele, despertando cada célula do meu corpo. Se fechasse os olhos, poderia imaginá-lo ali, sozinho, a respiração pesada, o olhar perdido no vazio.
A ideia de ir até ele fez meu peito apertar de antecipação.
— Ok, eu vou até lá se... — Ergui um dedo, mantendo Jasper no suspense enquanto ele arqueava uma sobrancelha. — Você for até Lify e mostrar para ela por que deveria parar de fugir de você.
Ele congelou, seus olhos analisando meu rosto com hesitação.
— Airys, não posso. — mu
POV: AIRYSSuas pupilas dilataram de forma perigosa, predadora. O modo como ele se movia em minha direção era uma tortura lenta, meticulosamente calculada... talvez para testar minha resistência. Ou me dar a chance de correr. Como se eu fosse fugir. Cada passo dele fazia o ar ao meu redor vibrar, como se o ambiente reagisse à presença dele, como se a montanha também soubesse o quão perigoso era tê-lo por perto.Ele parou diante de mim, e o calor de seus dedos contrastou de forma brutal com a minha pele fria. Quando ele deslizou pelas curvas dos meus braços, um arrepio violento percorreu minha espinha, como se tivesse acabado de acordar todos os meus nervos de uma vez. Meu corpo se curvou involuntariamente para ele. E então eu o vi, seus olhos terrosos carregavam uma fúria primitiva, uma linha de controle tênue sendo esticada ao máximo. Seu peito subia e descia com respiração pesada, e os rosnados baixos que escapavam de sua garganta faziam meu ventre pulsar com antecipação.— Airys...
POV: AIRYSMeu peito subia e descia em ritmo acelerado. Nervosismo, sim. Excitação, ainda mais. E um desejo incontrolável que crescia como uma chama faminta. Eu sabia o risco. Sabia o que ele era. O que representava. Mas não conseguia parar. Não queria.Desviei o olhar por um instante, notando os detalhes do ambiente. Não era só a lareira acesa. Tinha uma mesa com vinho, taças, frutas, queijos... tudo montado com intenção. Meu cenho franziu, confusa.— Você sabia que eu viria... — murmurei, surpresa com a constatação.— Eu disse que te esperava. — Ele respondeu sem hesitar, se inclinando sobre mim. Sua sombra me envolveu inteira enquanto tombava a cabeça de lado e me devorava com os olhos. Um olhar lento, pesado, possessivo. Quase doloroso de tão carregado de intenção.Sua respiração era forte, quente, roçando em minha pele. As pontas de seus dedos começaram a desenhar caminhos lentos ao redor dos meus seios, raspando as unhas, provocando cada pedacinho de pele. Arfei. Mordi os lábios
POV: AIRYSSua mão subiu novamente, apertando um dos meus mamilos com firmeza, enquanto a outra me obrigava a deitar, mantendo o controle absoluto. Me remexi sob ele, tremendo. O corpo inteiro pulsava. Eu estava no limite, desesperada, úmida, acesa demais para qualquer recuo.Daimon desceu mais, mordeu a parte interna da coxa com força suficiente pra deixar marca. A ponta do dedo passeava sobre meu sexo, provocando, contornando as bordas, se aproximando da entrada e se afastando de novo, sem tocar exatamente onde eu implorava.— Maldito. — resmunguei, arfando alto, cobrindo os olhos com a mão como se isso fosse esconder o quanto eu estava sendo destruída pelas provocações dele. — Alfa... por favor... — a súplica escapou antes que eu pudesse engolir o orgulho. Eu me rendia e ele sabia.Um grunhido rouco e divertido escapou da garganta dele. Era o som da minha rendição alimentando ainda mais o seu domínio.Meu corpo estremeceu quando finalmente senti sua língua quente deslizar pela minh
POV: AIRYS— Aprecio como me olha. — A voz dele veio carregada de sarcasmo, lenta, rouca, perigosa.Desviei o olhar por reflexo, uma pontada de vergonha me atingindo... mas durou um segundo.A pressão nos meus cabelos aumentou, firme, possessiva. Me forçou a encará-lo de volta.— Não desvie. — A ordem veio mais baixa, quase em um rosnado. — Eu quero tudo de você. Agora.— Eu não... — murmurei, mordendo os lábios, sentindo a tensão vibrando no ar entre nós.Passei a língua lentamente pela boca, provocando. Me inclinei até que nossas bocas quase se tocassem, o hálito dele quente se misturando ao meu. Mas não o beijei. Não ainda. Desviei para o pescoço, sentindo os músculos dele se retesarem no mesmo instante.
POV: AIRYSInclinei a cabeça para trás, apoiando-a em seu peito firme, arfando alto, encarando seus olhos predadores por cima do ombro. Estavam escuros, famintos. Ele me olhava como se eu fosse o prêmio final. Como se já fosse dele.Sorri de canto. Nunca fui tocada e olhada com tanta posse. Com tanta reverência suja.Sem me dar tempo de pensar, Daimon me virou, me ergueu como se eu não pesasse nada, colando meu corpo ao dele e me prensando contra a parede gelada. O contraste entre o frio do concreto e o calor do seu corpo era uma tortura deliciosa.Sua mão subiu e agarrou minha coxa com força, me abrindo para ele, puxando-me mais para perto. Sentia a cabeça do seu membro pressionando minha entrada, ameaçando, provocando.E então ele me beijou.Mas não como antes.Dessa ve
POV: AIRYSSeus lábios tomaram os meus num beijo voraz, urgente, exigente. Um beijo que me desarmou inteira. Ao mesmo tempo em que me tomava com a boca, seu membro roçou minha entrada, quente, pulsante, pronto. Ele me ergueu com força, com domínio total do meu corpo, me ajustando com brutal precisão antes de começar a me invadir.Lentamente. Centímetro por centímetro.Cravei as unhas em seus ombros, arfando alto, tremendo enquanto o corpo inteiro latejava, tentando absorver cada parte dele. Era grosso. Fundo. Intenso demais. Cada avanço fazia minha coluna arquear e o ar sumir dos pulmões.Daimon soltou um praguejo abafado, seguido por um rosnado rouco e gutural que vibrou contra minha pele.— Tão apertada... minha Airys. — Ele sussurrou, com a voz grave arranhando minha alma, estremecendo enquanto ia se af
POV: AIRYSDaimon deixou bem claro o que significava me querer. Sua fome por mim foi saciada repetidas vezes naquela madrugada. Brutal. Selvagem. Totalmente dele. Me tomou de formas que eu nem sabia serem possíveis, como se cada investida fosse uma necessidade urgente de me provar, a mim e ao mundo, que eu era sua. Que nada e ninguém mais importava.Me fez explodir tantas vezes que meu corpo já não conseguia acompanhar. Os músculos tremiam, os gemidos saíam arrastados, abafados, enquanto o cansaço me golpeava com força. A cada novo orgasmo, ele parecia mais insaciável, mais feroz, mais certo de que não deixaria dúvidas da nossa ligação.Quando meu corpo enfim cedeu por completo, mole, ofegante, suada e entregue, ele me pegou nos braços com um cuidado inesperado. Me limpou com paciência, me envolveu na coberta macia e me levou até a frente da lareira, onde o calor das chamas contrastava com o frio da madrugada. Deitei a cabeça em seu peito nu, ouvindo os batimentos fortes, regulares, o
POV: AIRYSMas, claro, ele nunca facilitava.Seus olhos me devoraram, e um arrepio percorreu minha espinha quando senti suas mãos subirem lentas por meus braços, como se ele quisesse sentir cada centímetro de pele. Uma parou na base da minha nuca, segurando firme, a outra cravou no meu quadril, me puxando com força para frente, me fazendo sentir exatamente o quanto ele estava desperto, duro, latejando, selvagem sob a fina coberta que nos separava. Mordi o lábio com força, soltando um pequeno gemido quando ele apertou meu quadril e puxou meus fios com brutalidade calculada.Suspirei alto, estremecendo contra ele.— Ah, não, Alfa… — minha voz saiu arrastada, carregada de desejo, mas sarcástica — Por mais que eu goste muito disso... muito mesmo... — rosnei baixinho, roçando meu quadril no dele só para provocá-lo mais. — Eu quero respostas. Não vai me distrair assim.Ele rosnou, claramente impaciente com minha teimosia. O som reverberou em seu peito e me atravessou como um choque elétrico