POV: AIRYS
Seus lábios tomaram os meus num beijo voraz, urgente, exigente. Um beijo que me desarmou inteira. Ao mesmo tempo em que me tomava com a boca, seu membro roçou minha entrada, quente, pulsante, pronto. Ele me ergueu com força, com domínio total do meu corpo, me ajustando com brutal precisão antes de começar a me invadir.
Lentamente. Centímetro por centímetro.
Cravei as unhas em seus ombros, arfando alto, tremendo enquanto o corpo inteiro latejava, tentando absorver cada parte dele. Era grosso. Fundo. Intenso demais. Cada avanço fazia minha coluna arquear e o ar sumir dos pulmões.
Daimon soltou um praguejo abafado, seguido por um rosnado rouco e gutural que vibrou contra minha pele.
— Tão apertada... minha Airys. — Ele sussurrou, com a voz grave arranhando minha alma, estremecendo enquanto ia se af
POV: AIRYSDaimon deixou bem claro o que significava me querer. Sua fome por mim foi saciada repetidas vezes naquela madrugada. Brutal. Selvagem. Totalmente dele. Me tomou de formas que eu nem sabia serem possíveis, como se cada investida fosse uma necessidade urgente de me provar, a mim e ao mundo, que eu era sua. Que nada e ninguém mais importava.Me fez explodir tantas vezes que meu corpo já não conseguia acompanhar. Os músculos tremiam, os gemidos saíam arrastados, abafados, enquanto o cansaço me golpeava com força. A cada novo orgasmo, ele parecia mais insaciável, mais feroz, mais certo de que não deixaria dúvidas da nossa ligação.Quando meu corpo enfim cedeu por completo, mole, ofegante, suada e entregue, ele me pegou nos braços com um cuidado inesperado. Me limpou com paciência, me envolveu na coberta macia e me levou até a frente da lareira, onde o calor das chamas contrastava com o frio da madrugada. Deitei a cabeça em seu peito nu, ouvindo os batimentos fortes, regulares, o
POV: AIRYSMas, claro, ele nunca facilitava.Seus olhos me devoraram, e um arrepio percorreu minha espinha quando senti suas mãos subirem lentas por meus braços, como se ele quisesse sentir cada centímetro de pele. Uma parou na base da minha nuca, segurando firme, a outra cravou no meu quadril, me puxando com força para frente, me fazendo sentir exatamente o quanto ele estava desperto, duro, latejando, selvagem sob a fina coberta que nos separava. Mordi o lábio com força, soltando um pequeno gemido quando ele apertou meu quadril e puxou meus fios com brutalidade calculada.Suspirei alto, estremecendo contra ele.— Ah, não, Alfa… — minha voz saiu arrastada, carregada de desejo, mas sarcástica — Por mais que eu goste muito disso... muito mesmo... — rosnei baixinho, roçando meu quadril no dele só para provocá-lo mais. — Eu quero respostas. Não vai me distrair assim.Ele rosnou, claramente impaciente com minha teimosia. O som reverberou em seu peito e me atravessou como um choque elétrico
POV: AIRYS— É a primeira vez que não temos sede de matar. Só... de proteger. Há algo em você, pequena humana, que faz uma fera como eu desejar algo além do ódio. — Daimon sussurrou, rouco, com a voz tão próxima da minha orelha que senti cada palavra vibrar contra minha pele sensível, fazendo minha espinha arrepiar.Fechei os olhos, estremecendo contra o hálito quente que roçou minha orelha, me arrepiando inteira. Seu cheiro... aquele aroma amadeirado, masculino, bruto e dominador... me envolvia como um vício.— E o que quer sentir comigo? — minha voz saiu mais baixa do que pretendia, tomada por aquele efeito maldito que só ele causava. Abri os olhos devagar, encontrando os dele. Intensos. Selvagens.Ele ficou tenso. Eu soube. Ele sentiu. Meu cheiro havia mudado. E ele amava isso.Seus lábios roçaram minha orelha. Suas presas... provocativas. A ponta tocou minha pele, e eu arfei, trêmula.— Quero sentir tudo. — Sua voz veio grave, intensa e imponente, carregada de desejo cru. Em um mo
POV: DAIMON“Ela é completamente nossa.” Fenrir rosnou em minha mente, o tom grave e satisfeito, arrastado com um ronronar predatório após a caça bem-sucedida. A observávamos dormindo, exausta, o corpo entregue depois de termos tomado tudo dela. Mais de uma vez. Mais do que o corpo dela podia aguentar e mesmo assim, ela havia nos dado mais.“Podíamos tomá-la de novo.” Ele completou, faminto, impaciente. “Ainda quente. Ainda pulsando por nós.”Afastando um fio de cabelo de seu rosto, levei-o até atrás da orelha. Meus dedos roçaram sua pele quente e sensível. Um arrepio percorreu meu braço. O toque dela me acendia de dentro pra fora, sempre. E mesmo agora, imóvel, sonolenta, ela parecia se moldar a mim.— Não a queremos ferir. Nem quebrar. — respondi em silênc
POV: DAIMON“Ninguém encostará em nossa Luna, ninguém...” Fenrir declarou voraz e possessivo.— A farejaram até aqui. — Sorri de canto, sentindo o gosto da provocação subir na garganta. Esperávamos por isso. Estava escrito desde o momento em que colocaram Airys em celas de prata envoltas em musgos. Aquilo nunca foi apenas para bloquear o seu cheiro ou impedir o acesso dos lobos.Foi uma prisão construída com cálculo.Uma manipulação disfarçada de proteção.A desculpa que Malik e o seu pai inventaram não passava de um insulto mal montado. Mentiram. Tentaram esconder o que ela era. Mas não apenas dela... de nós.Airys foi mantida longe da própria essência.E ainda há fragmentos demais faltando para que tudo faça sentido.<
POV: AIRYS— Airys, levante-se. Venha. —A voz cortou o silêncio da minha mente como um estalo. Arregalei os olhos e me sentei com tudo, o peito subindo e descendo rápido, como se eu tivesse despertado de um pesadelo que ainda não acabou.Estava sozinha. O calor do tapete sob minha pele contrastava com o frio que se espalhava por dentro. Olhei em volta. Nenhum sinal dele.Puxei a coberta com pressa, cobrindo meu corpo nu.— Daimon? — chamei alto, a voz um pouco mais aguda do que eu gostaria. — Alfa? Não é nada elegante deixar uma mulher nua à própria sorte depois de uma noite como aquela...Silêncio.Insisti.— Está testando minha paciência ou minha resistência ao abandono?Nada. Nem um passo. Nenhum rosnado. Nem o maldito suspiro
POV: AIRYS— Vou te mostrar o que acontece quando tentam me manipular. — Gritei em ameaça, me erguendo de um salto, os olhos em chamas, o peito arfando, pronta para enfrentar o que quer que fosse aquela criatura maldita. Mas não deu tempo. Outra força me atingiu pelas costas. Um empurrão seco, bruto, acompanhado de uma rajada de vento tão gelada que me estremeceu e fizeram os ossos doerem.Meus pés vacilaram. O chão sob mim deixou de existir.A borda.O maldito penhasco.Tentei agarrar o ar, algo, qualquer coisa, mas não havia nada. Só o vazio me puxando, a certeza da queda cravando seu gelo dentro de mim. O grito escapou da minha garganta quando fechei os olhos, pronta para o impacto brutal da morte.Mas ele não veio.Ao invés, senti dedos quentes, fortes e ásperos envolverem meu pulso com pressão. Uma força que me arrancou do abismo e da morte em um puxão feroz. Abri os olhos em um susto, ainda pendendo sobre o penhasco, e ali estava ele. Daimon.Seu rosto estava coberto de sangue,
POV: AIRYSToquei seu rosto, deslizando os dedos para limpá-lo, meus movimentos suaves, infiltrando os dedos em seus cabelos, massageando, sentindo o calor da água misturado ao calor que ele despertava em mim.Ele desceu os lábios pelo meu queixo, cravando mordidas no pescoço, traçando uma linha ascendente até minha boca novamente. Suas mãos apertaram minha bunda, firmes, dominantes, beliscando, e então, com um tapa seco, me arrancou um gemido arfado contra sua boca. A dor se misturou ao prazer, e meu corpo vibrou em resposta.— Droga, pequena, você é viciante. — Sua voz saiu rouca, quase um rosnado. Seus olhos selvagens e fixos em mim, predatórios. A intensidade com que me olhava me deixava vulnerável e excitada.Me colocou de volta no chão, mas não se afastou. Segurou a base da minha nuca, me puxando para um beijo cheio de posse. Com a outra mão afastava os fios molhados do meu rosto. Me encurralou contra o azulejo frio, e desceu a mão por meu pescoço, firme, marcando sua presença s