Sedento e Ardente

O quarto estava envolto em escuridão. Cortinas fechadas, ela só conseguia ver pedaços da luz da lua escapando pelas brechas. Um daqueles feixes fracos iluminava os cabelos cor de noz de Nikolai. Dava ao seu rosto uma borda afiada e fazia seus olhos cinzentos brilharem como prata predatória. Sua mandíbula estava cerrada, parecendo cortante o suficiente para atravessar a pele.

Devagar, ele levantou uma bebida escura até os lábios, seu pomo de adão se movendo ao dar um grande gole. Ainda assim, seus olhos não saíam do corpo dela.

“Tire a roupa” A ordem abalou o ar ao redor deles, falada em um tom tão baixo e rouco que ela sentiu seus ossos tremerem.

A escuridão a proibia de ver muitos detalhes, mas ela conseguia claramente distinguir as silhuetas das altas estantes de livros, enquanto Nikolai estava sentado em uma poltrona à frente delas, com uísque girando no copo que segurava.

Finalmente, seus dedos trêmulos tiraram o vestido fino, que caiu com facilidade. As alças finas caíram de seu
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