Matheus- A infância
DESDE PEQUENO SEMPRE ME SENTI diferente das outras crianças. Na escola eu sempre tive maus pensamentos do tipo: vontade de fazer mal a outra criança, mas nunca tive coragem, mas quando uma criança se machucava eu adorava isso, me sentia feliz com a dor dela. Nunca entendi o porquê desse tipo de sentimento.
Às vezes eu ouvia uma vozinha na minha cabeça sempre me dizendo que eu era um fraco e covarde por nunca ter conseguido fazer maldade.
E assim eu cresci, com quinze anos, coloquei fogo na garagem da casa dos meus pais e me senti muito bem. Eu também matei um gatinho que era do meu irmão mais novo. Ele chorou muito por causa do bichinho, só que ele nunca soube que fora eu quem o matou. .
O tão esperado dezoito anos chegou, eu já era maior de idade e já tinha feito muita maldade. Apesar desse sentimento estranho
Conheça ‘Surpreendida pelo Destino’Leia os dois primeiros capítulos:Capítulo 1O dia estava animado, logo de manhã eu corria de um lado para o outro, já me preparando para o desfile que tenho para prestigiar essa noite.Tenho que ficar em jejum, apenas frutas e água para não ficar inchada na hora de desfilar, afinal tenho que estar perfeita.Não sou de ficar nervosa quando desfilo, mas hoje estou... e muito! Minha maior inspiração, a Gisele Bündchen, vai estar lá como convidada. Sempre tive muita vontade de conhecê-la, afinal qual modelo não tem? Mas acredito que essa pode ser a minha grande chance de ficar cara a cara com ela e conversarmos.Além dessa oportunidade de conhecê-la, hoje também é meu aniversário, faço 22 anos e estou muito empolgada, porque vou comemorar junto com meus amigos em um restaurante que tem aqui em São Paulo.O dia correu tranquilo e depois de me preparar fisic
Copyright © 2017 Tania GiovanelliDireitos autorais do texto original “A Herança de Sarah” - Fundação Biblioteca NacionalTodos os direitos reservados.Está é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos é mera coincidência. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imaginação da autora. Capa: Aléxia MacedoDiagramação: Tania GiovanelliRevisão: Liliana Mathias e Tatiane SouzaEdição: 1ªGiovanelli, TâniaA Herança de Sarah/Tânia Giovanelli- São José do Rio Pardo-SPTânia Giovanelli, Janeiro, 2018.1. Literatura Nacional2. Romance3. MistérioSin
ACORDEI COM O DESPERTADOR TOCANDO estridentemente, olhei no relógio e vi que já estava atrasada.Como a noite passourápido!Sem muita escolha, eume levantei rapidamente, me troquei, escoveimeus dentes,laveiorosto,enfim...Fiz tudodeforma mais rápida e higiênica possível. Fui para a cozinha pegar uma maçã e, ainda comendo, me encaminhei para o carro. Infelizmente não dava tempo nem mesmo de tomar um café decente, pois eu tenho uma audiência agora cedo. Liguei a chave da igniçãoe segui o meu destino.Pelo menos essaera a minha intenção. Precisei pegar caminhos alternativos, visto que eu estava atrasada, e o trânsito; caótico àquela hora da manhã.Consegui chegar em cima da hora, entrei e fui direto para sala da audiência,ondetodos estavam me esperando.Um tanto encabulada, eu pedi desculpas
EU ACORDEI COM ALGUÉM ME chamando,quandoabri os olhos,vi que eraaaeromoça, me avisando que o aviãopousaria. Eu tinha adormecido ouvindo uma música que gosto muito:"Waiting for a girl like you",estava tão relaxadaque até esqueci que estava em um avião.Quando sentiqueaaeronavetocou o solo, fiqueialiviada de ter dormido a viagem toda, pois não vi nada e nem senti medo. De repente a porta do avião se abriu,e comoeu estava bem perto dela, saírapidamente e sem olhar para trás. Fui diretoem direção a saída do aeroporto de Salvador, a fim de pegar um taxi.Assim que eu me aproximei do primeiro da fila, o motorista desceu do carro,pegou minha mala e colocou atrás,perguntando qual o meu destino.— O senhor poderia me levar em uma locadora de veículos?— Sim,háuma locadora de carro não muito longe
DEPOIS DE UM DIA CANSATIVO de trabalho,euconsegui finalizar todas as entregas de hoje. Eum pouco mais cedo que o costume, entãoeuresolvi voltar para o porto para esperar a lancha e voltar para ilha. Ela atrasou um pouco, mas finalmente chegou, junto com as outras pessoas,as quaisestavam ali esperando.Nóssubimos para irmos embora. Arrumei um lugar para me sentar quando percebi que o Marcio,o motorista,deu a partida e no mesmo momento,ouvi uma mulher gritar.Quandoolhei paraaqueladireção, vi uma linda moça correndocarregando algumas coisas.Desajeitada, ela gritava como louca para que nósa esperasse. Foi até engraçado, pois assim que a lancha parou,a mocinhatoda afobada tentou subir, mas acabou caindo no mar, mas eu a ajudei eno caminho para ilha,nósconversamos e confesso que opapoestava gostoso e descont
EU ESTAVA COM TANTO MEDO,por me encontrar sozinha na casa e, para completar; a noite não passava. O barulhono andar de cima estava me agoniando.Apesar de tudo,resolvi levantar do sofá e parar de ser covarde,afinaleu tinha que enfrentar o medo e ver que barulhoéesse. Quem sabe seria apenas uma janela batendo? Pensei, tentando me acalmar. Percebi que o tempo mudou, aumentando o vento lá fora. E pelo barulhoestava começando a chover,e eu?Perdida aqui neste fim de mundo, sem luz na casa, sem nada, apenas eu, o celular e um lampião que encontrei na cozinha. Então,tremendo muito de medo, peguei o lampião e subi a escada,indo em direção ao barulho. Quando finalmente, ganhei o topo da escada, avistei um corredor enorme,com várias portas fechadas.—TUM! TUM! ...Ouvi o barulho novamente, só que dessa vez não tão
CHEGUEI À ENTRADA DA COZINHA, iluminando seu interiorapósabrir a porta, a fim de checar o talbarulho.Claro que eu ainda estava com o coração aos saltos dentro do peito!Mas agora eu entendo o significado da frase: O medo nos dá coragem. Continuei iluminando tudo ali; afinal, acho quefoi aquique algo caiu.Eu estava apavorada, não sabiao que encontraria ali! Ese tiver alguém escondidonesse local?Pode ser perigoso!No entantoeu não tenhooutra escolhae precisoenfrentar meu medo, pois não sei quanto tempo terei que ficar nessa casa.De repente a luz do lampião iluminou a possível causadora do barulho:uma lata velhacaída no chão. Quando eu meaproximei para pegar a lata,notei algo estranho:oMorcego,que estava no banheiro, tentava sair da cozinha, só que ele não conseguia e,de tanto voar de um lado
NOAH ME OLHOU INTRIGADO, POISsabiaque todas as chaves já tinham sido usadas,e que não sobrou mais nenhuma.— Vamos pedir para fazer a chave dessa porta também!—sugeriuconferindo as horas no relógio.—OlhaSarah,achomelhor a gente irlogo,poisdaqui até na vila demora um pouco, por volta deuma hora a lancha chega. Pega a lista feita por você, umbiquíni e uma toalha.—Paraque o biquíni?Posso saber? Não vamos nadar, vamos? Ou vamos fazer algo mais, além das compras?— Depois de fazer compras, quero te levar para conhecerailha, já que tenho o resto do dia para passar com você. Você topa?— Claro que sim! Mas será que vai dar tempo? Tenho muitas coisas para comprar.— Vai dar tempo,sim Sarah! Vou te levar em um lugar que vai ter tudo que precisar,e eles entregam na sua casa, você nem precisa levar—