Mehmet Fico aguardando ansioso, enquanto espero pela resposta de Rose. — Sim. — Ela se levanta. Me levanto também e vou em sua direção, lhe dando um abraço carinhoso. — Posso não ter estado presente na sua vida até agora, mas saiba que a partir de hoje, poderá contar comigo sempre. Quase a chamo de filha, mas não quero pressioná-la demais, afinal ela deve amar o homem que a criou, mesmo que ele não tenha sido o pai mais amoroso do mundo, foi pai dela todo esse tempo. Lhe solto e ela volta a sentar ao lado de Dimitri, que permanece em silêncio apenas nos observando. — A Sabine me falou que após seu casamento, ela lhe entregou um colar e hoje lhe disse que foi eu quem deu a ela. — Foi isso mesmo. Pego o colar do bolso e seguro em minhas mãos. — Esse colar tem estado na família a muitas gerações, ele foi um presente de casamento e depois passado ao filho mais velho, quando eu voltei para buscar a Sabine, minha mãe me entregou para que eu entregasse a ela, e mesmo após saber que
Rose Após o almoço, vamos para a sala e Dimitri pede que eu deite em seu colo, ele começa a me fazer carinho, é tão bom ser cuidada assim. Quando estou bem relaxada e quase dormindo, escuto alguém bater na porta e ao ouvir a voz de Mehmet me sento rapidamente, o que será que ele quer aqui? Dimitri deixa que eu decida se recebemos ele ou não, e apesar do medo que tenho em vê-lo depois de saber a verdade, aceito recebê-lo, não se pode fugir para sempre. Mehmet entra e fico paralisada, olhando para o homem que agora sei ser meu verdadeiro pai, Dimitri o recebe normalmente, e quando ele pede o endereço de mamãe, olho para Dimitri que também está me olhando, vejo que ambos temos a mesma dúvida, será que ele desconfia de algo ou só quer falar com ela sobre o que viveram no passado, vejo também a pergunta se deve falar algo, e faço que sim. Dimitri conta que ela está em nossa casa e me ofereço para avisar ela, só para poder sair da sala um pouco. Subo até o quarto da mamãe e entro, ela est
Rose Volto para sala e vejo Dimitri já sentado me esperando. Decidir contar para o pai dele é fácil, difícil será decidir quem mais pode saber, sei que não irei esconder isso de Nathally, ela sempre esteve ao meu lado, cuidando de mim quando Karl me batia, sendo por muito tempo meu porto seguro, ela merece saber a verdade. — Amor, como vamos escolher para quem contar sobre mim? — Teremos que contar apenas para aqueles que sabemos que não irá usar isso para te prejudicar, sei que sua tia Sophie já sabe, se ela não contou nada ao Oscar antes, deve contar agora, imagino que você não irá esconder isso da Nathally. Sua mãe provavelmente irá contar a sua irmã, e junto com meu pai e avó devem ser os únicos a saberem sobre isso, pelo menos nesse momento. Uma lista pequena e bem seleta, como deve ser com algo assim, mas ele não mencionou a Alice, nem o tio Justin e tia Julie, nem sei se devo continuar chamando eles de tios. Ele disse mais cedo que eles não iriam me rejeitar se soubessem a v
Dimitri Com tudo que tem acontecido, preciso decidir como vou encontrar alguém para trabalhar aqui em casa, quero que seja alguém de confiança, talvez Reese ou Kelson possam indicar alguém para o serviço. Chamo os dois para lhes perguntar, eles entram e peço para sentarem. — Os chamei para conversar sobre dois assuntos, o primeiro deles é algo complicado. Essa manhã descobrimos que Rose não é uma filha legítima de Karl Pritchard, ela nasceu de um romance entre a mãe e o Marquês Stranger, como se sabe, um filho bastardo não é bem visto em nossa sociedade, e se descobrirem isso, será ruim para a Rose. Vocês sabem o quanto confio nos dois, por isso quis falar com vocês, para pedirem que não comentem sobre isso com ninguém e não deixem que os demais criados o façam. — Senhor, não precisa se preocupar que ninguém irá saber sobre esse assunto por mim e irei cuidar para que ninguém o comente. — Kelson fala em tom sério e Reese concorda. — Obrigado, agora o segundo assunto, após uma conver
Dimitri Ficamos conversando sobre outros detalhes do baile enquanto Rose cozinha, ela coloca um pouco de doce na mão e não resisto em lhe provocar. — Também quero provar esse doce. — Falo indo até ela. — Estende a mão que lhe dou. — Nada disso, quero na sua mão. Ela coloca o doce na palma da mão e me oferece, passo a língua de forma lenta, saboreando não apenas o doce, mas sua pele também e tenho a satisfação de vê-la se arrepiar. — Está delicioso. — Falo soltando sua mão. Ela tira a panela do fogo e lhe ajudo segurando a panela enquanto ela despeja o doce em uma travessa. — Pronto, uma coisa a menos para amanhã. — Você está muito ansiosa, não é mesmo? — Um pouco, nunca recebi tantas pessoas assim. — Vai dar tudo certo, e quem sabe as moças já não estejam aqui para lhe ajudar. — Seria bom mesmo. Ela finalmente está se acostumando com o fato de ter pessoas fazendo as coisas para ela e isso é muito bom. Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Reese entra acompanhada de
Dimitri Levanto e fico em pé ao lado da cama, lhe estendendo a mão para que venha também e se sente na beirada da cama, nesta primeira vez, será melhor ser aqui e assim se não gostar é só cuspir no chão. — Vamos fazer isso aqui. Ela segura meu membro com cuidado e o leva à boca, seguro em seus cabelos e fecho os olhos, saboreando a sensação de estar em sua boca, Rose está cada vez melhor. — Roza estou quase lá. — Falo para lhe alertar. Ela continua e pouco depois gozo em sua boca, a sensação é maravilhosa. Olho para ver sua reação e vejo que embora tenha um pouco escorrendo pelo queixo, ela parece ter engolido boa parte. Pego um lenço que há no criado-mudo ao lado da cama, sento e limpo seu rosto. — E então como foi? — Eu gostei, tem um gosto agridoce, mas não é ruim. — Que bom que gostou meu amor, eu também gostei. Lhe dou um beijo e consigo sentir um pouco do gosto em sua boca, mas o que quero agora é estar dentro dela, por isso lhe ajudo a deitar mais no meio da cama e me p
Dimitri Acordo pela manhã com Rose fazendo carinhos em meu cabelo. — Esse sim é um ótimo jeito de se acordar. — Falo me virando para lhe dar um beijo. — Queria poder ficar mais tempo aqui, mas preciso levantar para começar a preparar tudo para o almoço. Sei que ela está ansiosa, e ficará ainda mais ansiosa até nossas visitas chegar, preciso lhe acalmar um pouco e conheço um ótimo jeito de lhe deixar um pouco mais relaxada. — E se eu lhe pedir para ficar mais um pouco. — Acaricio seu corpo. — Dimitri não faça isso comigo. — Ela fala e paro meus carinhos. — Você não me quer? — Eu quero, mas tenho tanta coisa para fazer. — Então fique, me deixe lhe amar. — Falo voltando aos carinhos. — Sim. Ela se entrega aos meus carinhos e volto a lhe beijar, enquanto levo minha mão até sua perna e a puxo para cima de mim, me dando mais acesso a sua intimidade, quando sinto que ela está bem molhada paro, por mais que fosse adorar beijar todo seu corpo, sei que ela tem muitas coisas a fazer.
Rose Escuto que tem alguém na porta e o solto para voltar para o lado de Dimitri, são Nathally, tia Sophie, tio Oscar e Daisy. — O senhor Rhodes e sua família, e a senhorita Pritchard. — Kelson fala. — Obrigado Kelson, e sejam todos bem vindos. — Dimitri fala. — Desculpe ter vindo sem avisar. — Fala tio Oscar. — Oscar, você é sempre bem-vindo em nossa casa, só não esperava sua visita, levando em conta à proximidade do noivado. — Dimitri está certo, tio Oscar nunca sai assim do Palácio. — Pedi licença por algumas horas, na verdade para falar com você. Ele veio só para falar com Dimitri, o que será que aconteceu? Será que a Princesa fez mais alguma coisa para me separar de Dimitri? Ela não teria como saber que sou bastarda ou teria? — Vamos até meu escritório então. — Fala Dimitri — Com suas licença. — Tio Oscar fala. — Fiquem a vontade. — Dimitri fala. Eles seguem para o escritório e fico na sala com o restante das visitas. — Me deixem fazer as apresentações. Essas são minha