Dimitri Com tudo que tem acontecido, preciso decidir como vou encontrar alguém para trabalhar aqui em casa, quero que seja alguém de confiança, talvez Reese ou Kelson possam indicar alguém para o serviço. Chamo os dois para lhes perguntar, eles entram e peço para sentarem. — Os chamei para conversar sobre dois assuntos, o primeiro deles é algo complicado. Essa manhã descobrimos que Rose não é uma filha legítima de Karl Pritchard, ela nasceu de um romance entre a mãe e o Marquês Stranger, como se sabe, um filho bastardo não é bem visto em nossa sociedade, e se descobrirem isso, será ruim para a Rose. Vocês sabem o quanto confio nos dois, por isso quis falar com vocês, para pedirem que não comentem sobre isso com ninguém e não deixem que os demais criados o façam. — Senhor, não precisa se preocupar que ninguém irá saber sobre esse assunto por mim e irei cuidar para que ninguém o comente. — Kelson fala em tom sério e Reese concorda. — Obrigado, agora o segundo assunto, após uma conver
Dimitri Ficamos conversando sobre outros detalhes do baile enquanto Rose cozinha, ela coloca um pouco de doce na mão e não resisto em lhe provocar. — Também quero provar esse doce. — Falo indo até ela. — Estende a mão que lhe dou. — Nada disso, quero na sua mão. Ela coloca o doce na palma da mão e me oferece, passo a língua de forma lenta, saboreando não apenas o doce, mas sua pele também e tenho a satisfação de vê-la se arrepiar. — Está delicioso. — Falo soltando sua mão. Ela tira a panela do fogo e lhe ajudo segurando a panela enquanto ela despeja o doce em uma travessa. — Pronto, uma coisa a menos para amanhã. — Você está muito ansiosa, não é mesmo? — Um pouco, nunca recebi tantas pessoas assim. — Vai dar tudo certo, e quem sabe as moças já não estejam aqui para lhe ajudar. — Seria bom mesmo. Ela finalmente está se acostumando com o fato de ter pessoas fazendo as coisas para ela e isso é muito bom. Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, Reese entra acompanhada de
Dimitri Levanto e fico em pé ao lado da cama, lhe estendendo a mão para que venha também e se sente na beirada da cama, nesta primeira vez, será melhor ser aqui e assim se não gostar é só cuspir no chão. — Vamos fazer isso aqui. Ela segura meu membro com cuidado e o leva à boca, seguro em seus cabelos e fecho os olhos, saboreando a sensação de estar em sua boca, Rose está cada vez melhor. — Roza estou quase lá. — Falo para lhe alertar. Ela continua e pouco depois gozo em sua boca, a sensação é maravilhosa. Olho para ver sua reação e vejo que embora tenha um pouco escorrendo pelo queixo, ela parece ter engolido boa parte. Pego um lenço que há no criado-mudo ao lado da cama, sento e limpo seu rosto. — E então como foi? — Eu gostei, tem um gosto agridoce, mas não é ruim. — Que bom que gostou meu amor, eu também gostei. Lhe dou um beijo e consigo sentir um pouco do gosto em sua boca, mas o que quero agora é estar dentro dela, por isso lhe ajudo a deitar mais no meio da cama e me p
Dimitri Acordo pela manhã com Rose fazendo carinhos em meu cabelo. — Esse sim é um ótimo jeito de se acordar. — Falo me virando para lhe dar um beijo. — Queria poder ficar mais tempo aqui, mas preciso levantar para começar a preparar tudo para o almoço. Sei que ela está ansiosa, e ficará ainda mais ansiosa até nossas visitas chegar, preciso lhe acalmar um pouco e conheço um ótimo jeito de lhe deixar um pouco mais relaxada. — E se eu lhe pedir para ficar mais um pouco. — Acaricio seu corpo. — Dimitri não faça isso comigo. — Ela fala e paro meus carinhos. — Você não me quer? — Eu quero, mas tenho tanta coisa para fazer. — Então fique, me deixe lhe amar. — Falo voltando aos carinhos. — Sim. Ela se entrega aos meus carinhos e volto a lhe beijar, enquanto levo minha mão até sua perna e a puxo para cima de mim, me dando mais acesso a sua intimidade, quando sinto que ela está bem molhada paro, por mais que fosse adorar beijar todo seu corpo, sei que ela tem muitas coisas a fazer.
Rose Escuto que tem alguém na porta e o solto para voltar para o lado de Dimitri, são Nathally, tia Sophie, tio Oscar e Daisy. — O senhor Rhodes e sua família, e a senhorita Pritchard. — Kelson fala. — Obrigado Kelson, e sejam todos bem vindos. — Dimitri fala. — Desculpe ter vindo sem avisar. — Fala tio Oscar. — Oscar, você é sempre bem-vindo em nossa casa, só não esperava sua visita, levando em conta à proximidade do noivado. — Dimitri está certo, tio Oscar nunca sai assim do Palácio. — Pedi licença por algumas horas, na verdade para falar com você. Ele veio só para falar com Dimitri, o que será que aconteceu? Será que a Princesa fez mais alguma coisa para me separar de Dimitri? Ela não teria como saber que sou bastarda ou teria? — Vamos até meu escritório então. — Fala Dimitri — Com suas licença. — Tio Oscar fala. — Fiquem a vontade. — Dimitri fala. Eles seguem para o escritório e fico na sala com o restante das visitas. — Me deixem fazer as apresentações. Essas são minha
Dimitri Agora preciso contar isso para Rose, ela que acabou de conhecer o pai, e não poderá conviver tempo o suficiente com ele, mas sei que Mehmet irá entender que estou fazendo isso para a segurança e bem estar dela. Esse que deveria ser um almoço para conhecer a família, irá se tornar um almoço de despedida. — Oscar eu preciso contar a Rose sobre isso. — Falo me levantando. — Claro, só gostaria de pedir um favor, se você decidir sair da cidade com Rose, leve minha filha com vocês, eu não tenho certeza do que aquele homem planejou para Nathally, além de usá-la para atrair a Rose, e ficaria mais tranquilo sabendo que ela está com vocês. — Ele também se levanta. Deve ser difícil para ele não ter a certeza se a filha está ou não em perigo, e pior ainda não poder cuidar dela. Ele fez um juramento de servir a coroa, e neste momento não sabe como proteger a própria filha, tudo que posso fazer, é dar um pouco de paz a ele. — Com toda certeza, somos uma família e devemos nos apoiar semp
Rose Mesmo sabendo do perigo, não vou fugir. Tenho de ser forte. — Desculpe por me intrometer, mas você está correndo algum tipo de perigo? — Mehmet pergunta olhando para mim. — Infelizmente sim. — Confirmo. — Porque você está em perigo? Quem quer lhe fazer mal? — Vejo uma sincera preocupação em seu olhar. Não posso simplesmente dizer a ele que estou em perigo porque Karl me vendeu, ele não entenderia nada e para ele entender, terei que contar como foi minha vida sendo criada por Karl, só não queria ter que fazer isso agora, mas é como dona Masha me disse naquele dia, preciso enfrentar as coisas de cabeça erguida, e quem sabe agora eu consiga deixar de vez tudo isso no passado. — Para explicar isso, primeiro preciso lhe contar como foi minha vida, como que fui criada por Karl, que apesar de chamá-lo de pai, nunca foi um pai para mim. — ROSE PARE. — Daisy grita, me assustando — Eu não vou deixar você falar mal do papai, só porque agora você descobriu que ele não é seu pai também,
Rose — Meu amor se quiser, eu posso chamar ele até o escritório e terminar de contar o que aconteceu. Ele sabe que não gosto de falar o que passei com Karl, mas preciso ser forte e ir até o fim, para que assim eu consiga colocar de vez uma pedra sobre o passado, e superar de vez o que passei até meu casamento, pois foi naquele dia que minha vida começou a ter sentido, que passei a poder viver ela de forma completa, tendo a chance de ser feliz. — Não precisa, eu vou fazer isso. — Falo. Olho para dona Masha que apenas me dá um aceno de cabeça, ela aprova o modo como estou agindo e isso me deixa feliz. — Rose, o papai realmente fez tudo isso com você? — Daisy pergunta. Me viro para ela pela primeira vez desde que Nathally falou aquelas coisas, e vejo que ela continua com uma expressão chocada. — Fez sim. — Falo. — Eu não sabia, papai sempre me disse que não devia me preocupar com você, que as coisas eram como deviam ser, mas nunca imaginei que ele te batia, ele sempre foi tão cari