Dimitri Acordo pela manhã com Rose fazendo carinhos em meu cabelo. — Esse sim é um ótimo jeito de se acordar. — Falo me virando para lhe dar um beijo. — Queria poder ficar mais tempo aqui, mas preciso levantar para começar a preparar tudo para o almoço. Sei que ela está ansiosa, e ficará ainda mais ansiosa até nossas visitas chegar, preciso lhe acalmar um pouco e conheço um ótimo jeito de lhe deixar um pouco mais relaxada. — E se eu lhe pedir para ficar mais um pouco. — Acaricio seu corpo. — Dimitri não faça isso comigo. — Ela fala e paro meus carinhos. — Você não me quer? — Eu quero, mas tenho tanta coisa para fazer. — Então fique, me deixe lhe amar. — Falo voltando aos carinhos. — Sim. Ela se entrega aos meus carinhos e volto a lhe beijar, enquanto levo minha mão até sua perna e a puxo para cima de mim, me dando mais acesso a sua intimidade, quando sinto que ela está bem molhada paro, por mais que fosse adorar beijar todo seu corpo, sei que ela tem muitas coisas a fazer.
Rose Escuto que tem alguém na porta e o solto para voltar para o lado de Dimitri, são Nathally, tia Sophie, tio Oscar e Daisy. — O senhor Rhodes e sua família, e a senhorita Pritchard. — Kelson fala. — Obrigado Kelson, e sejam todos bem vindos. — Dimitri fala. — Desculpe ter vindo sem avisar. — Fala tio Oscar. — Oscar, você é sempre bem-vindo em nossa casa, só não esperava sua visita, levando em conta à proximidade do noivado. — Dimitri está certo, tio Oscar nunca sai assim do Palácio. — Pedi licença por algumas horas, na verdade para falar com você. Ele veio só para falar com Dimitri, o que será que aconteceu? Será que a Princesa fez mais alguma coisa para me separar de Dimitri? Ela não teria como saber que sou bastarda ou teria? — Vamos até meu escritório então. — Fala Dimitri — Com suas licença. — Tio Oscar fala. — Fiquem a vontade. — Dimitri fala. Eles seguem para o escritório e fico na sala com o restante das visitas. — Me deixem fazer as apresentações. Essas são minha
Dimitri Agora preciso contar isso para Rose, ela que acabou de conhecer o pai, e não poderá conviver tempo o suficiente com ele, mas sei que Mehmet irá entender que estou fazendo isso para a segurança e bem estar dela. Esse que deveria ser um almoço para conhecer a família, irá se tornar um almoço de despedida. — Oscar eu preciso contar a Rose sobre isso. — Falo me levantando. — Claro, só gostaria de pedir um favor, se você decidir sair da cidade com Rose, leve minha filha com vocês, eu não tenho certeza do que aquele homem planejou para Nathally, além de usá-la para atrair a Rose, e ficaria mais tranquilo sabendo que ela está com vocês. — Ele também se levanta. Deve ser difícil para ele não ter a certeza se a filha está ou não em perigo, e pior ainda não poder cuidar dela. Ele fez um juramento de servir a coroa, e neste momento não sabe como proteger a própria filha, tudo que posso fazer, é dar um pouco de paz a ele. — Com toda certeza, somos uma família e devemos nos apoiar semp
Rose Mesmo sabendo do perigo, não vou fugir. Tenho de ser forte. — Desculpe por me intrometer, mas você está correndo algum tipo de perigo? — Mehmet pergunta olhando para mim. — Infelizmente sim. — Confirmo. — Porque você está em perigo? Quem quer lhe fazer mal? — Vejo uma sincera preocupação em seu olhar. Não posso simplesmente dizer a ele que estou em perigo porque Karl me vendeu, ele não entenderia nada e para ele entender, terei que contar como foi minha vida sendo criada por Karl, só não queria ter que fazer isso agora, mas é como dona Masha me disse naquele dia, preciso enfrentar as coisas de cabeça erguida, e quem sabe agora eu consiga deixar de vez tudo isso no passado. — Para explicar isso, primeiro preciso lhe contar como foi minha vida, como que fui criada por Karl, que apesar de chamá-lo de pai, nunca foi um pai para mim. — ROSE PARE. — Daisy grita, me assustando — Eu não vou deixar você falar mal do papai, só porque agora você descobriu que ele não é seu pai também,
Rose — Meu amor se quiser, eu posso chamar ele até o escritório e terminar de contar o que aconteceu. Ele sabe que não gosto de falar o que passei com Karl, mas preciso ser forte e ir até o fim, para que assim eu consiga colocar de vez uma pedra sobre o passado, e superar de vez o que passei até meu casamento, pois foi naquele dia que minha vida começou a ter sentido, que passei a poder viver ela de forma completa, tendo a chance de ser feliz. — Não precisa, eu vou fazer isso. — Falo. Olho para dona Masha que apenas me dá um aceno de cabeça, ela aprova o modo como estou agindo e isso me deixa feliz. — Rose, o papai realmente fez tudo isso com você? — Daisy pergunta. Me viro para ela pela primeira vez desde que Nathally falou aquelas coisas, e vejo que ela continua com uma expressão chocada. — Fez sim. — Falo. — Eu não sabia, papai sempre me disse que não devia me preocupar com você, que as coisas eram como deviam ser, mas nunca imaginei que ele te batia, ele sempre foi tão cari
Dimitri Vamos almoçar, me sento à ponta com Rose à minha direita, seguida por Sophie, Oscar, Nathally e Daisy, e à minha esquerda se senta meu pai, babushka, Mehmet e Reyhan. A refeição é servida e com isso se encerra as conversas por um tempo, desta vez aprecio a comida de uma forma diferente da primeira vez em que comi, pois é minha mulher quem preparou. Vejo a alegria de meu pai quando o Halva é servido, desde a morte de minha mãe, ele nunca mais comeu o doce, no entanto, quando é preparado por Rose, ele come todo feliz. — Filha, o almoço estava delicioso. — Mehmet fala. — Obrigada. — Noto o sorriso dela com o elogio. — Estava sim, mas você sabe que me ganhou com a sobremesa, o Halva estava maravilhoso como sempre. — Meu pai fala sorrindo. — Obrigada, fico feliz que gostou. — Acho que gostou, não descreve bem o sentimento que meu pai tem ao comer o doce. A comida de Rose, é especial, pois ela faz com amor e sei o quanto ela fica feliz quando é elogiada assim, não posso deixar
Dimitri Por mais que Mehmet tenha errado em tomar para si uma moça com quem não era casado, não posso julgar o fato dele ter agido no impulso, movido por amor. Sei muito bem como o amor pode nos fazer cometer algumas imprudências, quando estou com minha Roza às vezes esqueço do mundo, me lembro de nosso primeiro beijo no barco, naquele momento tudo que queria era poder sentir seus lábios nos meus, não me importando se alguém pudesse ver. — Eu diria que o nascimento da Rose foi algo maravilhoso, e apesar de tudo que aconteceu, ela está muito feliz em saber que você é o pai dela e também com sua aceitação. — Comento. — Tem razão, só em ouvi-la me chamar de pai, já é uma imensa alegria. Você disse que Rose ficou feliz com minha aceitação, por acaso, ela pensou que eu iria renegá-la? — Ela teve sim esse receio, embora Rose tenha superado tudo que Karl fez com ela, em alguns momentos quando ela está mais sensível, as lembranças voltam a mexer com ela. Por isso que ela teve medo que você
Rose Querendo deixar o assunto triste de lado, decido voltar ao que estávamos conversando antes. — E voltando ao assunto do baile, Daisy, o que achou? — Pergunto. — Foi muito bonito, você soube preparar um belo baile. — Obrigada Daisy, mas devo admitir que tive ajuda da tia Julie desde o começo, ela me ajudou não só com o baile, mas também a entender um pouco melhor como é a vida na nobreza. — Tia Julie sempre foi muito boa com todos, mas ela não é sua tia. — Daisy comenta. Eu sei que ela está certa, afinal Julie é irmã de Karl, que não é meu pai, mas ainda sim fico triste por Daisy dizer isso. — Daisy isso não muda nada, a Julie também não é minha tia, e mesmo assim desde pequena eu a chamo de tia, você acha que só porque agora sabemos que a Rose não é filha do Karl, as coisas vão mudar? — Nathally fala. Nathally está certa nisso, tia Julie sempre nos tratou igual, mesmo Nathally não tendo nenhum parentesco com ela, e de qualquer forma por conta da Princesa não iremos contar a