Bryan ainda podia sentir o fluido que saía de sua vulva, o que lhe deu facilidade para enfiar um dedo. — Mais rápido! — a voz baixa pediu. A mão se movia com maestria em seu clitóris, aquecendo sua carne sensível ao ponto de excitá-la outra vez. Os dentes pequenos cravaram em sua omoplata com suavidade, como se ele fosse um vampiro, sugando toda a paixão que emanava de seu corpo. O toque incessante dos dedos em forma de "V" deixava-a à mercê de mais outro orgasmo, mas ela estava quente e convidativa demais para não aproveitar. Pondo-a de costas sobre a cama, ele sentiu a mão dela tocando-o sem qualquer cerimônia e conduzindo-o até a entrada de sua vulva, onde ela sentiu a satisfação de cada estocada, rasgando-a devagar. Desta vez, ele ficou olhando para a face do prazer refletida em seu rosto. Bryan olhou de esguelha para o celular que vibrava sobre a mesinha de cabeceira. O nome de Romeo aparecia na tela brilhante. — O seu noivo é melhor do que eu? — Interrogou baixinho no mome
Tempos atrás, Don Gambino poderia manter a filha sempre por perto e impedir que Bella tomasse decisões das quais fosse se arrepender. Mas, em certo momento da vida, ficou mais complicado protegê-la, já que a filha passava por certas situações das quais ele desconhecia. Um dia após falar com o genro, ele deixou a esposa no México e voltou a Florença. Já no apartamento de Romeo, ele aceitou o uísque e fez sinal para que os seus seguranças os deixassem a sós.— Como ousa dizer que a minha filha está com o amante? — Lorenzo começou o interrogatório. — Porque o Bryan atendeu o celular da sua filha, senhor! — Romeo parou de andar e sentou de frente para o sogro. — Ele mesmo contou que sua filha estava dormindo na cama ao lado dele.A mão esquerda de Don Gambino apertou o braço da poltrona com força, deixando a marca da unha no couro.— Ah, não sei se a Bella te contou, mas ela está grávida. — Mencionou num tom ácido. — O filho não é meu.O rosto do pai decepcionado se transformou. “Como
Bella tocou na maçaneta enquanto a mala repousava ao seu lado, como um último suspiro de uma decisão que já não tinha volta. Encostado na parede do quarto, ele observava cada movimento dela.— Espere, Bella — pediu e deu dois passos largos, encurtando a distância entre eles. Seu peito subia e descia em um ritmo descompassado. — Por favor.Ela parou, mas não saiu do lugar. Sua mão apertava a alça da mala, e os lábios trêmulos não emitiam som. Bryan se aproximou mais, como se seu próprio corpo fosse incapaz de obedecer ao pedido silencioso de distância.— Preciso ir — sussurrou, sem encarar diretamente o rosto dele. Seus olhos vagavam pelo chão.— Não posso deixar você sair assim. — Bryan segurou-a pelo braço com suavidade para impedi-la de continuar. Ela ergueu os olhos, chocando-se com a intensidade do olhar do homem que a impedia de sair. Antes que Bella pudesse articular qualquer resposta, ele a puxou para si com um ímpeto avassalador. Seus lábios encontraram os dela, exigentes,
O sol do meio-dia brilhava na Ilha Maiorca, Espanha, com suas falésias escarpadas e praias de areia dourada que contrastavam com o azul cristalino do mar Mediterrâneo. Kevin Harrison, passou o lenço pelas gotas de suor em sua testa enquanto sentia o calor implacável ao desembarcar.O vento quente agitava seu cabelo, pontuado por fios grisalhos, enquanto ele caminhava em direção à residência de luxo onde o filho morava.Sempre elegante, Justine esperava-o na entrada. Seu vestido azul realçava a postura impecável, mas o semblante denunciava a preocupação que a atormentava. Sem se deter muito, Kevin apenas lhe deu um beijo casto e entrou.— Onde ele está?— No escritório… — a voz feminina respondeu. — Por favor, tenha paciência… ele continua revoltado com a família Gambino. — Justine acompanhava o marido que se dirigia diretamente ao escritório onde Bryan o aguardava.A porta se fechou atrás de Kevin. Os olhos azuis se concentraram nas costas do rapaz com um terno azul-marinho profundo
— Entre e procure por ela se quiser… — Kevin deu um passo para o lado.— Esse homem não vai entrar na minha casa. — Bryan se impôs em toda sua altura, bloqueando a passagem com o corpo.— Sai do caminho, porra! — Do outro lado, o senhor Harrison apertou os dentes ao vociferar para o filho.Antes que algo pior acontecesse, Justine tocou a mão direita do Bryan.— Por favor, meu filho… Pense na vó Laura e na sua irmã… — As palavras dela vacilaram enquanto os olhos cor de âmbar brilhavam com as lágrimas prestes a cair.Mesmo a contragosto, Bryan cedeu. Sem pronunciar mais nenhuma palavra, virou-se bruscamente, caminhando para dentro. A madeira do assoalho rangeu sob o peso de seus passos firmes, enquanto a porta foi aberta com brusquidão, permitindo que Lorenzo e seus capangas invadirem o espaço. Eles empurraram a porta com força ao fechá-la.Kevin imediatamente abraçou Justine, apertando-a contra si em um gesto de proteção. — Vai ficar tudo bem, amore mio. — O senhor Harrison sussurrava
O estouro do Champanhe Dom Perignon Brut fez com que duas mulheres gargalhassem. Romeo estava exultante enquanto comemorava o sucesso da missão. Ele carregava aquela garrafa consigo desde que sua mãe entregou. Segundo ela, Enrico tinha deixado para abrir numa ocasião especial e, para Romeo, o sucesso de sua vingança era o momento ideal. Finalmente, tinha se livrado de um dos membros da família Harrison Giordano, mas ainda faltavam mais dois. — Justine e Bryan serão os próximos. — Ele ergueu a taça no ar enquanto assistia ao noticiário que comunicava a morte da Juíza Caroline Wisbech. — Depois, vou acabar com aquela traidora. — Sussurrou para si. — Volte para cá, Romeo. — Uma das garotas, que estava na hidromassagem, chamou por ele num tom manhoso. — Já vou! — Romeo bebeu todo o champanhe e foi pegar a garrafa e mais duas taças. O celular vibrou sobre a mesa, mas ele não fez questão de atender o pai de Bella. Animado, ele foi se divertir com as duas lindas mulheres para relaxar._
Ao invés de recusar, Bella decidiu acompanhá-lo. Ambos foram ao Hard Rock Café, um local com música ao vivo onde ela conseguiu comer um pouco junto ao seu novo amigo. — Por que veio para cá? — Alex passou a mão pelo rosto recém-barbeado, exibindo a proeminência no queixo. — Queria conhecer os museus da França, faço pós-graduação em Belas-Artes. — Sorriu quando falou a verdade. — E você? — Ela pegou o copo do suco ao indagar. — Tive que me afastar de uma pessoa… — O sorriso desapareceu do rosto com a mandíbula mais larga. “Então, ele está aqui pelo mesmo motivo.” Bella sussurrou em seus pensamentos enquanto saboreava o suco. — Você ainda gosta dessa pessoa? — Bella foi direta ao questioná-lo. — Acho melhor mudarmos o assunto… — ele deu uma mordida no hambúrguer e olhou a chuva fina que batia contra a vidraça. O segundo dia na França pareceu-lhe um recomeço perfeito para a garota que fugia de sua família. Bella continuou comendo e falando sobre a sua paixão por artes. Naquele m
Os olhos de Bella descortinavam as ruas do Centro de Lyon, quando o motorista parou o táxi em frente ao hospital Saint-Mary. — É aqui, mademoiselle. Bella jogou a revista dentro da bolsa e deu o dinheiro da corrida para o motorista. — Merci beaucoup! — Bella agradeceu e então desceu. O olhar dela voou para cima enquanto reparava na imponência do edifício à sua frente. Não tinha noção de como encontraria o novo amigo. Abaixou os olhos para o cartão em sua mão e, ao suspirar, tomou coragem e atravessou a porta automática. Na recepção do hospital, ela se aproximou e sorriu para a atendente de cabelos loiros, que usava um uniforme impecável. — Excusez-moi, pouvez-vous m’aider, s'il vous plaît? — Educadamente, Bella pediu ajuda para a recepcionista do hospital. — Oui, mademoiselle… — a moça simpática parecia bastante disposta a ajudar. Sem saber como continuar a conversa, Bella mostrou o cartão com o nome do Doutor Alex… A funcionária deu uma rápida olhada e então tirou o telefone d