09.

- Não para de pressionar! - digo praticamente em cima do volante, numa velocidade perigosa para alguém que claramente não sabia o que estava fazendo.

- E você presta atenção na rua - diz ele tencionando o maxilar.

Eu estava tentando. Sério, estava. Mas era difícil se concentrar, quando ao seu lado, seu irmão dava todos os sinais que estava perdendo uma grande quantidade de sangue que poderia sim, fazer falta para ele depois.

Freio bruscamente quando simplesmente, uma menina de aproximadamente 15 anos surge em frente do carro.

- Tá maluca?! - grito, batendo no volante - Poderia ter matado você!

- Bruna... - diz André baixo, me lembrando de sua existência.

- Desculpa - murmuro, afundando meu pé no acelerador e tendo como resposta, o carro morrer. Tento novamente, só conseguindo que o carro desse um solavanco forte para a frente.

André vira a cabeça na minha direção, com os lábios pálidos entre abertos e as pálpebras semicerradas.

- A marcha - sussurra.

Olho para
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