Depois de 10 dias Dayse havia acordado, Adam estava bem melhor, ele já havia tido alta, assim como Rui, mas passava seus dias no hospital com Dayse.— Minha Dayse, que bom ver seus olhinhos novamente.— Oi... — Dayse sorriu ao ouvir a voz de Adam, ela passou a mão em sua barriga, a notou menor, algo não estava certo.A sensação fez ela despertar de vez. — Adam, meu bebê! O que aconteceu?Adam respirou profundamente, seus olhos se encheram de lágrimas, ele pegou a mão de Dayse e beijou.— Dayse, sabe que podemos ter outros filhos... O médico me garantiu isso!— Não Adam, você está dizendo que... — Dayse começou a chorar e ele a abraçou.— Me perdoe minha Dayse, novamente eu não protegi você, não pude proteger nosso filho.Adam chorou com ela em seus braços, sentia a dor da perda e também da esposa. Dayse teve alta três dias depois, chegou em casa chorosa se deitou e quase não saiu do quarto.— Minha querida, vamos tomar um banho? Eu ajudo você...Adam colocou Dayse na banheir
No outro dia, Morgan ligou cedo para Argos e contou o estado de Dayse e também de Manuela, um homem que já morreu tinha a culpa de destruir duas mulheres.Argos imediatamente convocou os outros chefes e falou da guerra declarada a Irlanda do Norte.— Senhor Light, eu apenas me vinguei pelo meu filho, sei que ele errou, mas achou mesmo que eu aceitaria calado, perdi um filho, agora o americano que o matou também.— Morgan? — Argos disse em tom interrogativo. — A decisão é sua, por mim cortamos laços com a Irlanda e está declarada guerra.— Pois esse também é o meu desejo, senhor Woven pagará caro pelo que fez a minha filha.— Pai, eu não quero isso! — Dayse entrou no escritório com a filha de Manuela nos braços, tinha Adam ao seu lado.— Senhor Morgan, peço desculpas, mas ela está irredutível. — Disse Adam.Dayse passou para o lado do pai, quebraria as regras, mas não aceitaria viver sob uma guerra entre famílias.— Argos, me cederia a palavra? — Essa era a primeira vez que uma
Manuela ainda se recuperava do parto passou mais duas semanas na casa de Dayse, sempre que a criança chorava Dayse corria para pegá-la, tinha muito respeito por Manuela, era assim com Violeta quando Daniel nasceu, a diferença é que sempre que Dayse levava a criança para Manuela, a mesma se irritava ou dava uma desculpa, mas não pegava a menina nos braços. Tirava o leite e pedia que Dayse ou Rui desse a ela, mas não a amamentava.— Manú, precisa escolher um nome... — Rui disse.— Rui, eu não sei, eu não quero escolher nome nenhum.Morgan passou e viu a pequena discussão, ele chamou Rui ao escritório e ligou para Danilo, queria tratar de um assunto de família.— Diga meu sogro o que precisa?— Que me ajude a falar com o Rui, o assunto é importante.— Diga Morgan, eu faço a ponte.— Sei que a Manuela não deu um nome a criança, como ela está com isso?— Ela rejeita a menina, diz que a lembra do pior dia de sua vida, não aceita nem a pegar no colo. — Disse Rui traduzido por Danilo.
Dayse olhou para o pai e para Rui com os olhos cheios de lágrimas, ela queria isso, mas pensava em como Manuela se sentiria se deixasse a menina.— Manú, sabe que eu cuidarei dela com muito gosto, mas se algum dia você sentir que é a mãe da Rosa e que quer estar com ela não se preocupe! Pode buscar e ficar com ela, jamais tentaria roubar o seu lugar na vida dela, provavelmente direi a verdade em algum momento, nunca a enganaria, mas também te quero bem...— Eu confio em você, não sei se um dia vou mudar de ideia, mas por agora ela é sua, tem quase um mês e não tem registro ainda... Faça isso você e Adam.Manuela pela primeira vez teve um gesto de carinho com Rosa, deu um singelo beijo em sua testa e depois acariciou o rosto da criança, ter em seus pensamentos que aquela era a filha de Dayse acalmava seu coração, ao mesmo tempo que o coração de Dayse se enchia de alegria, Rosa não apagava a perda de sua memória, mas a ajudava a enfrentar a dor.No dia seguinte Rui e Manuela se prep
No dia seguinte Dayse estava na cozinha cuidando do café, tinha Rosa no carrinho de bebê perto da mesa.O pai acordou e deu um beijo em seu rosto, olhou a menina no carrinho e sentou a mesa.— Minha flor, estou pensando em passar alguns meses no Brasil com a Juliana, acha que vocês ficam bem sozinhos?— Claro pai, Adam cuida da gente. — Dayse serviu o chá ao pai e ele viu uma marca no pulso dela, mesmo com uma blusa de frio a manga não cobriu o local.— Dayse, cadê seu marido?— Ele deve estar descendo, estava no banho quando eu desci.Ela pegou algumas frutas e colocou na mesa, Morgan acompanhava seus movimentos, antes que ela saísse para pegar outra coisa ele segurou o braço dela.— Dayse, me explique isso!Ela ficou vermelha, não queria falar da intimidade, ainda mais com o próprio pai.— Não me pergunte... Estou bem, apenas saiba disso.Morgan também não queria constrangê-la, resolveu não insistir.Adam desceu e o sogro o encarava desconfiado, será que sua filha era mal
Os meses eram de puro amor e alegria, Morgan havia viajado para o Brasil para passar um tempo com Juliana, a relação deles ia bem, mesmo com a distância. Adam adorava essas viagens do sogro, tinha a casa e Dayse só para ele e para a filha.Dayse estava com Rosa nos braços, observava Adam cuidando do jardim, desde que Rosa foi registrada em nome deles, Adam havia replantado as rosas, aprendeu muito com Morgan sobre o jardim e concordava com ele que as margaridas eram as mais difíceis de se cuidar, cresciam e desabrochavam rápido, mas no primeiro deslize murchavam e morriam.— Adam, o almoço está pronto, estamos esperando...Adam sorriu, ele se levantou e deu um beijo no rosto de Dayse, na sala estavam Jhonatan e Elizabeth com Charles.Ele ele subiu, se limpou e mudou de roupa, quando desceu pegou Rosa do colo da esposa, a menina estava preste a completar um ano, era risonha e tinha os traços europeu da família Irlandesa, se falasse que era filha biológica de Dayse, todos acreditari
MESES DEPOIS...— Como ela está? — Violeta chegou com Danilo no hospital preocupada.— Minha flor, ainda não tenho notícias, Adam não veio dizer nada... — Disse Morgan com Rosa com no colo.Passaram ainda mais alguns minutos andando de um lado para o outro, até que um enfermeiro saiu do quarto.— Parentes de Dayse Garden. — Morgan, Violeta e Danilo se aproximaram. — Podem entrar.Eles entraram e Dayse estava sentada com o pequeno bebê nos braços, Adam estava ao lado dela em pé.— Nem para dar notícias seu bosta! — Morgan disse ao entrar.— Fale baixo meu sogro, Dayse está cansada e meu filho dormindo, além de eu já te avisar de como me chama na frente da minha filha. — Adam disse acariciando os cabelos de Dayse. Ele nunca ligou para as ofensas do sogro, mas Rosa estava aprendendo a falar e repetia tudo que ouvia, Morgan tinha que se policiar perto dela. Adam ficou furioso quando ouviu a menina falar algo assim quando estava brincando, ele sabia que ela não tinha noção do xingam
2 ANOS DEPOIS...Dayse estava na cozinha preparando o almoço e Adam no jardim com os filhos Acácio e Rosa, da janela Dayse podia ver Adam brincando com os filhos, ele passava a maior parte do tempo na grama com as crianças, Rosa estava com 3 anos, a menina descobriu que sabia correr, Adam mandou instalar algumas cercas em uma parte do jardim, a propriedade era muito grande e mais ao fundo só tinham árvores até chegar na propriedade vizinha, a cerca a impedia de sair do campo de visão dele.— Adam, venha ao escritório um minuto. — Morgan chamou.Adam acenou para Dayse, ela desligou o fogão e foi para o jardim ficar com os filhos.No escritório Morgan estava em reunião com os líderes dos países do bloco do Reino Unido.— Meu sogro, o que precisa? — Adam disse ao entrar.— Diga Woven, ele está aqui! — Disse Morgan.— Olá americano! Vou direto ao assunto. Quero conhecer minha neta! Recebi um convite do velho McDays que cuida do serviço de inteligência, a filha dele terá uma festa de