No outro dia, Morgan ligou cedo para Argos e contou o estado de Dayse e também de Manuela, um homem que já morreu tinha a culpa de destruir duas mulheres.Argos imediatamente convocou os outros chefes e falou da guerra declarada a Irlanda do Norte.— Senhor Light, eu apenas me vinguei pelo meu filho, sei que ele errou, mas achou mesmo que eu aceitaria calado, perdi um filho, agora o americano que o matou também.— Morgan? — Argos disse em tom interrogativo. — A decisão é sua, por mim cortamos laços com a Irlanda e está declarada guerra.— Pois esse também é o meu desejo, senhor Woven pagará caro pelo que fez a minha filha.— Pai, eu não quero isso! — Dayse entrou no escritório com a filha de Manuela nos braços, tinha Adam ao seu lado.— Senhor Morgan, peço desculpas, mas ela está irredutível. — Disse Adam.Dayse passou para o lado do pai, quebraria as regras, mas não aceitaria viver sob uma guerra entre famílias.— Argos, me cederia a palavra? — Essa era a primeira vez que uma
Manuela ainda se recuperava do parto passou mais duas semanas na casa de Dayse, sempre que a criança chorava Dayse corria para pegá-la, tinha muito respeito por Manuela, era assim com Violeta quando Daniel nasceu, a diferença é que sempre que Dayse levava a criança para Manuela, a mesma se irritava ou dava uma desculpa, mas não pegava a menina nos braços. Tirava o leite e pedia que Dayse ou Rui desse a ela, mas não a amamentava.— Manú, precisa escolher um nome... — Rui disse.— Rui, eu não sei, eu não quero escolher nome nenhum.Morgan passou e viu a pequena discussão, ele chamou Rui ao escritório e ligou para Danilo, queria tratar de um assunto de família.— Diga meu sogro o que precisa?— Que me ajude a falar com o Rui, o assunto é importante.— Diga Morgan, eu faço a ponte.— Sei que a Manuela não deu um nome a criança, como ela está com isso?— Ela rejeita a menina, diz que a lembra do pior dia de sua vida, não aceita nem a pegar no colo. — Disse Rui traduzido por Danilo.
Dayse olhou para o pai e para Rui com os olhos cheios de lágrimas, ela queria isso, mas pensava em como Manuela se sentiria se deixasse a menina.— Manú, sabe que eu cuidarei dela com muito gosto, mas se algum dia você sentir que é a mãe da Rosa e que quer estar com ela não se preocupe! Pode buscar e ficar com ela, jamais tentaria roubar o seu lugar na vida dela, provavelmente direi a verdade em algum momento, nunca a enganaria, mas também te quero bem...— Eu confio em você, não sei se um dia vou mudar de ideia, mas por agora ela é sua, tem quase um mês e não tem registro ainda... Faça isso você e Adam.Manuela pela primeira vez teve um gesto de carinho com Rosa, deu um singelo beijo em sua testa e depois acariciou o rosto da criança, ter em seus pensamentos que aquela era a filha de Dayse acalmava seu coração, ao mesmo tempo que o coração de Dayse se enchia de alegria, Rosa não apagava a perda de sua memória, mas a ajudava a enfrentar a dor.No dia seguinte Rui e Manuela se prep
No dia seguinte Dayse estava na cozinha cuidando do café, tinha Rosa no carrinho de bebê perto da mesa.O pai acordou e deu um beijo em seu rosto, olhou a menina no carrinho e sentou a mesa.— Minha flor, estou pensando em passar alguns meses no Brasil com a Juliana, acha que vocês ficam bem sozinhos?— Claro pai, Adam cuida da gente. — Dayse serviu o chá ao pai e ele viu uma marca no pulso dela, mesmo com uma blusa de frio a manga não cobriu o local.— Dayse, cadê seu marido?— Ele deve estar descendo, estava no banho quando eu desci.Ela pegou algumas frutas e colocou na mesa, Morgan acompanhava seus movimentos, antes que ela saísse para pegar outra coisa ele segurou o braço dela.— Dayse, me explique isso!Ela ficou vermelha, não queria falar da intimidade, ainda mais com o próprio pai.— Não me pergunte... Estou bem, apenas saiba disso.Morgan também não queria constrangê-la, resolveu não insistir.Adam desceu e o sogro o encarava desconfiado, será que sua filha era mal
Os meses eram de puro amor e alegria, Morgan havia viajado para o Brasil para passar um tempo com Juliana, a relação deles ia bem, mesmo com a distância. Adam adorava essas viagens do sogro, tinha a casa e Dayse só para ele e para a filha.Dayse estava com Rosa nos braços, observava Adam cuidando do jardim, desde que Rosa foi registrada em nome deles, Adam havia replantado as rosas, aprendeu muito com Morgan sobre o jardim e concordava com ele que as margaridas eram as mais difíceis de se cuidar, cresciam e desabrochavam rápido, mas no primeiro deslize murchavam e morriam.— Adam, o almoço está pronto, estamos esperando...Adam sorriu, ele se levantou e deu um beijo no rosto de Dayse, na sala estavam Jhonatan e Elizabeth com Charles.Ele ele subiu, se limpou e mudou de roupa, quando desceu pegou Rosa do colo da esposa, a menina estava preste a completar um ano, era risonha e tinha os traços europeu da família Irlandesa, se falasse que era filha biológica de Dayse, todos acreditari
MESES DEPOIS...— Como ela está? — Violeta chegou com Danilo no hospital preocupada.— Minha flor, ainda não tenho notícias, Adam não veio dizer nada... — Disse Morgan com Rosa com no colo.Passaram ainda mais alguns minutos andando de um lado para o outro, até que um enfermeiro saiu do quarto.— Parentes de Dayse Garden. — Morgan, Violeta e Danilo se aproximaram. — Podem entrar.Eles entraram e Dayse estava sentada com o pequeno bebê nos braços, Adam estava ao lado dela em pé.— Nem para dar notícias seu bosta! — Morgan disse ao entrar.— Fale baixo meu sogro, Dayse está cansada e meu filho dormindo, além de eu já te avisar de como me chama na frente da minha filha. — Adam disse acariciando os cabelos de Dayse. Ele nunca ligou para as ofensas do sogro, mas Rosa estava aprendendo a falar e repetia tudo que ouvia, Morgan tinha que se policiar perto dela. Adam ficou furioso quando ouviu a menina falar algo assim quando estava brincando, ele sabia que ela não tinha noção do xingam
2 ANOS DEPOIS...Dayse estava na cozinha preparando o almoço e Adam no jardim com os filhos Acácio e Rosa, da janela Dayse podia ver Adam brincando com os filhos, ele passava a maior parte do tempo na grama com as crianças, Rosa estava com 3 anos, a menina descobriu que sabia correr, Adam mandou instalar algumas cercas em uma parte do jardim, a propriedade era muito grande e mais ao fundo só tinham árvores até chegar na propriedade vizinha, a cerca a impedia de sair do campo de visão dele.— Adam, venha ao escritório um minuto. — Morgan chamou.Adam acenou para Dayse, ela desligou o fogão e foi para o jardim ficar com os filhos.No escritório Morgan estava em reunião com os líderes dos países do bloco do Reino Unido.— Meu sogro, o que precisa? — Adam disse ao entrar.— Diga Woven, ele está aqui! — Disse Morgan.— Olá americano! Vou direto ao assunto. Quero conhecer minha neta! Recebi um convite do velho McDays que cuida do serviço de inteligência, a filha dele terá uma festa de
No dia seguinte Dayse e Adam partiram com os filhos para Londres, as viagens eram ao som de músicas infantis e risadas, assim que chegaram Dayse parecia nervosa, estaria cara a cara com o homem que ordenou o ataque que lhe tirou o primeiro filho.— Minha Dayse, está tudo bem? — Adam perguntou tirando Rosa do carro.— Sim, está tudo bem, só estou nervosa...— Por isso viemos antes, quero que se sinta tranquila, o Irlandês estará aqui com os netos apenas amanhã.Dayse desceu com Acácio nos braços, o menino havia pego no sono, dormia profundamente nos braços da mãe. Ele era grande e pesado, Adam subiu com Rosa e a deixou no quarto de Ted, o que não adiantou muito, pois assim que Adam saiu Daniel entrou e acordou a menina para brincar. Dayse estava com a bolsa e Acácio no colo, pensou que era uma má ideia levar tudo de uma vez, mas agora já estava próxima a entrada.— Deixe-me ajudá-la. — Um adolescente loiro de pele clara e cabelos longos veio correndo ao ver Dayse com várias coisas