Intimidade

No dia seguinte Dayse estava na cozinha cuidando do café, tinha Rosa no carrinho de bebê perto da mesa.

O pai acordou e deu um beijo em seu rosto, olhou a menina no carrinho e sentou a mesa.

— Minha flor, estou pensando em passar alguns meses no Brasil com a Juliana, acha que vocês ficam bem sozinhos?

— Claro pai, Adam cuida da gente. — Dayse serviu o chá ao pai e ele viu uma marca no pulso dela, mesmo com uma blusa de frio a manga não cobriu o local.

— Dayse, cadê seu marido?

— Ele deve estar descendo, estava no banho quando eu desci.

Ela pegou algumas frutas e colocou na mesa, Morgan acompanhava seus movimentos, antes que ela saísse para pegar outra coisa ele segurou o braço dela.

— Dayse, me explique isso!

Ela ficou vermelha, não queria falar da intimidade, ainda mais com o próprio pai.

— Não me pergunte... Estou bem, apenas saiba disso.

Morgan também não queria constrangê-la, resolveu não insistir.

Adam desceu e o sogro o encarava desconfiado, será que sua filha era mal
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