Nathan LeBlancDe mãos dadas, Vivian me guia para dentro do banheiro. Termino de tirar minhas roupas enquanto ela verifica a temperatura da água, coloco as roupas no cesto de roupa suja e fui até Vivian a abraçando por trás.— Ainda não vi a senhorita usando a banheira. — Beijo seu ombro.Tenho uma banheira enorme no banheiro, Dylan e Mikael usava para brincar de escorrega quando comprei a casa. A banheira já veio com a casa, o antigo dono amava espaço.— É tentador, mas reconheço que tenho preguiça.Vivian desprende a toalha enrolada em seu corpo e pego para pendurar a toalha no seu devido lugar enquanto ela ent
Nathan LeBlancPassamos os próximos minutos comendo sem dizer nada, mas de repente Mikael fica sério e olha para trás de mim. Me arrumo na cadeira e olho por cima dos ombros vendo Vivian se aproximar. Ela nem está bem, iria me levantar, mas ela já estava próximo o suficiente para colocar a mão em meu ombro e pedi para que continuasse sentado.— Bom dia, meninos. — Vivian sorri para Mikael, mas meu filho não cede. Continua a comer. — Não estou me sentindo muito bem.— O que está sentindo? — Seguro sua mão.— Só um mal-estar e um pouco fraca.A olho sério, Vivian está
Vivian LimaMe sinto muito melhor que ontem, desço para a cozinha e decidir eu mesma fazer o café da manhã para todos. Acordei poucos minutos antes do Nathan, ele costuma acordar bem cedo, agilizo porque sei que logo descerá para tomar seu café. A nossa rotina consiste em dia de semana, Nathan acorda mais cedo para correr pelo condomínio e quando volta acorda Dylan. Nos encontramos todos na cozinha para tomar café.Ouço os passos e sei que não é dos funcionários, liberei alguns já que cuidarei do café da manha.— Bom dia. — Olho por cima do ombro. — Posso saber o porquê de acordar tão cedo?Nos beijamos, volto a cortar as frutas.— Acordei bem, decidi fazer um café dá manhã bem reforçado. Nathan olha a mesa pré-pronta.— Amo quando acordar bem. — Se aproxima da mesa.Corro até ele e bato na sua mão.— Faz aqueles seus shake doido, mas não vai comer agora. — Aponto a faca para ele, Nathan dá vários passos para trás. — Estou de olho em você.Nathan ergue as mãos no ar e se afastar, ele
Vivian LimaAs horas vão se passando, Mikael fica no seu tablet e eu no meu celular até dá a hora. Estava olhando os trabalhos da chefe do RH e me inteirando do seu trabalho, Mikael jogava e comia uma maçã, faltava pouco para Dylan e Nathan chegasse. Vejo que no prédio da empresa tem mais de 400 pessoas trabalhando, meu Deus. Um prédio inteirinho do Nathan no centro de Nova York. Realmente não tenho noção de quanto é o patrimônio desse homem. Há outras filiais, tirando as fábricas.O resto da maçã cai no chão, Mikael cantarola olhando para a tela do tablet e manda um dos funcionários pegar. Ela vem rapidamente para pegar.— Não precisa pegar. — Olho para Mikael. — Graças a Deus, Mikael tem pernas e mãos, uma saúde perfeita e pode pegar o resto de maçã dele que caiu.Mikael ri.— Não vou pegar, meu pai paga eles…— Seu pai paga, não você. — O interrompo. — Faz o faço de pegar o resto da sua maçã e se não for pedir muito, trate os mais velhos com mais respeito.Continua me olhando, me d
Nathan LeBlanc Nunca esquecerei a imagem do meu filho no alto da escada ofegante, seu rosto avermelhado e parecendo ter lutando com sigo mesmo para poder gritar em defesa da Vivian. Que merda estou fazendo?! Esse almoço foi pior do que imaginei que seria, deveria ter desmarcado. O filho da puta do Curtis, não tirava aqueles olhos da Vivian, acabei descontando minha raiva não apenas do momento como dos últimos dias nela. Porra! A mulher está preocupada com meu filho e eu sendo um cretino como ela mesmo definiu.O almoço se estendeu até o fim de tarde, imagina o clima de tensão entre mim e Vivian era algo anormal para mim. Sem energia para fazer nada, fico no quarto esperando Vivian aparecer. As horas se passam e nada dela, fui ao quarto do Dylan e ele também não estava por lá. O silêncio da casa me incomoda, olho para o quarto da Maitê, a porta do seu quarto está encostada.Abri a porta e logo paro, encontrando eles, havia um colchão de casal no meio do quarto da Maitê. Vivian, Dylan
Vivian LimaMeu primeiro dia liderando o setor do RH. Lógico que a maioria dos olhares está voltado para mim e obviamente não deixei que Nathan Me apresentar no setor. Todos sabem que sou a esposa do Chefão, não quero que a convivência seja repleta de falsidade ou que tenham medo de fazer algo perto de mim e pensar que contarei para o Nathan.Antes de sair para Sua licença maternidade, Sheron me apresentou o lugar e a equipe, na minha sala volto minha atenção para o trabalho deixo por ela.Desde o almoço na casa dos Curtis, as coisas entre mim e o Nathan não são as mesmas e confesso que é mais por mim do que por ele. A nossa convivência e a família que acabamos criando me fez ver quanto estou apegada a ele, não posso dizer que é amor. Porém, estamos em um contrato e daqui a alguns meses tudo voltará como antes. Não devo deixar os sentimentos falarem.E é o que está acontecendo.Poxa, difícil não se encantar com aquele homem. Nathan não é Thales, não faço essa comparação, penso que não
Vivian LimaFico completamente sem saber o que dizer, meus olhos ficam perdidos sem saber para onde olhar. É lindo, muito lindo. O carro é na cor marrom quente terroso e o sol da manhã iluminando parece ficar mais lindo, é um carro grande que chama a atenção de qualquer um. Por dentro, o estofado é na cor de creme. Dylan corria para todos os lados tentando ver melhor e sorria, encantado com aquela belezura.— Eu… eu…Com Maitê no colo, Nathan para ao meu lado.— Gostou?Olho para ele, engolindo em seco.— Eu… — Não sabia como colocar em palavras.Nathan passa a língua preguiçosamente pelos lábios e sorri. Maitê ergue as suas mãozinhas tentando encostar no carro.— Você terá o seu, ok? Mas ainda é muito nova. — Brinca com Maite. — Esse momento é de sua mãe.Maitê ri e agarra o nariz dele. Nathan a arruma em seu colo e caminha para a parte da frente do carro.— Imagino que queira ir para o trabalho dirigindo o seu carro, então é melhor ver alguns detalhes antes de sair nos noticiários.
Nathan LeBlanc Um vulto passou em frente do meu rosto, pisco algumas vezes, e percebo que é Karl que passa a mão em frente ao meu rosto e me chama mais uma vez. Pego o copo d'água em cima da minha mesa e termino um líquido em um gole só, arrumo a roupa em meu corpo querendo ganhar um tempo antes de responder a sua pergunta. Não lembro a pergunta que ele fez, massageio as têmporas. Preciso voltar ao trabalho, meus olhos me traem vagando para o relógio em cima da mesa. Deveria ter saído da empresa 2 horas atrás.— Nathan, você está bem? — É a terceira vez que ele me faz essa pergunta.O olho.— Sim.— Não parece.— Fique tranquilo. — Volto a teclar no meu notebook, editando um documento. — O que você estava dizendo antes?Karl balança a cabeça, contrariado não insiste no assunto. — Vamos reforçar sua segurança e da Sra. LeBlanc na viagem, as crianças não vão, certo?— Não. — Confirmo. — Certamente colocaram a minha mãe e Bárbara no mesmo hotel que nós, certifique-se de que não seja o