Nathan LeBlanc Não imaginei que Vivian ficaria tão brava comigo, realmente pensei que seria um processo rápido e que logo encontraria com eles na praia, mas infelizmente não foi. Entrei com o pedido para colocar o meu sobrenome na certidão da Maitê, consegui agilizar em um dia o que poderia acontecer em cinco ou quinze dias. Ter contatos no lugar certo e pessoas te devendo favores, facilita muito as coisas. Vivian não precisaria se preocupar quanto a isso, apenas teria o papel para que ela assine. Queria facilitar o máximo possível, já que ela havia concordado. Mas as coisas demoraram e cheguei em um momento desagradável. Pensei que não ocorreria, talvez no último dia? Quem sabe. Não conversamos muito sobre a Amanda, não sabia ao certo qual era o sentimento de Vivian com a irmã e agora tenho certeza de que não a quer por perto. Por mim, tudo bem, está na lista das pessoas que manteremos afastados. Thales estava com o carro no início da rua, havia chegado com a Amanda e Karl havia m
Nathan LeBlancOlho para mesa sentindo uma satisfação em meu peito, meus filhos riam entre si e se deliciaram com a comida brasileira. Vivian sorri e contribui para as risadas das crianças, Maitê b**e palmas e grita de felicidade fazendo com que todos nas mesas sintam o mesmo. O nosso jantar foi o mais tranquilo de todos os tempos, é como se nunca tivesse tido uma briga sequer com nenhum dos integrantes da família. Mikael termina de beber um copo d'água gelada depois de comer uma comida apimentada, não o deixar comer mais, ele fica triste por alguns segundos, é pouco tempo porque logo escolhe outra coisa para comer.Vivian faz cócegas em Dylan que tem um sorriso lindo em seu rosto, meu filho está feliz e sua preocupação que nossa família volte incompleta para Nova York não o atormentava nesse momento. Nunca deixaria Vivian e Maitê ficarem. Planejava outra maneira de levar elas de volta, mas voltariam.A volta para o apartamento que estamos foi tranquilo, Mikael era quem mais tinha ene
Vivian LimaQuando acordo sozinha na cama, nenhum sinal do Nathan, mas consegui ouvir vozes das crianças no outro cômodo. Que horas são? Me levanto, sentindo meu corpo cansado. A mágoa de ontem foi suprida por uma ótima noite com o meu marido, algo que faz parecer que faz dias que não fazemos. Foi gostoso e relaxante, me incomodou demais a falta do Nathan no nosso momento familiar, mas nada supera o que aconteceu ontem com a minha mãe.Sou rápida no banheiro, querendo aproveitar o máximo possível com a minha família. Sem esquecer que preciso falar com o Dylan, deveria estar aproveitando a viagem em vez de ficar com essa preocupação boba. Me visto rapidamente e saio do quarto, arregalo os meus olhos assim que chego na sala. Maitê ria alto e batia palmas,
Vivian LimaO vento frio bate em meu rosto, não sendo o suficiente para afastar as lembranças. Meu peito dói, dói o quanto pude ter sido burra de não perceber que meu noivo e minha irmã eram amantes. Fui deixada no altar, parece que no último segundo meu ex teve coragem o suficiente para fugir com a cunhada. Chega a ser hilário a minha situação, em um momento minha vida está perfeita com pouco meses de vida e sendo a alegria de nossa família. No outro, seu pai decide viver uma vida longe de nós. Me abandonando no altar e esquecendo da existência de sua filha. Não os vejo desde então, faz quatro meses.Quatro meses, abandonada no altar.Quatro meses que minha filha não ver o pai.Quatro meses lutando para deixar o passado no passado.Mas a vida precisa continuar, não? Minha menina de seis meses precisa da mãe sendo forte. Engoli em seco e fecho meu casaco, saio da varanda do restaurante adentrando o hotel. Sou a gerente de um dos hotéis mais famosos do Rio de Janeiro, a responsabilidad
Nathan LeBlanc A chegada no Brasil não poderia ter sido mais calorosa, o calor do lugar me faz sentir saudades do frio de Nova York. Dylan é o que mais sente falta, meu filho esteve no Brasil uma vez. Era tão pequeno que não se lembra, tinha 2 anos e ainda pequeno não gostava do calor do país. Estamos de volta, a trabalho preciso participar de algumas conferências e ele está ciente do meu tempo corrido. Dessa vez, quis viajar comigo. Como agora mora permanente comigo, Dylan tem participado das viagens de negócio que faço. Não quis ficar com meus pais, ou com a mãe. Pensar na Bárbara faz minha cabeça doer, conseguindo me estressar mais do que o incidente na recepção.Vivian está como uma estátua, a mantenho junto a mim. Como não tenta se afastar, não a solto. A mulher será facilmente esmagada nesse elevador, é lentamente liberado espaço, mas chegando no meu andar que estou hospedado não havia soltado Vivian. A mulher da pele bronzeada em tom escuro é bonita e quando nos falamos na rec
Vivian LimaColoco as mãos na cintura e estreito meus olhos para o pequeno garoto que se aproximava. Dylan dá um sorriso tímido, sua babá o acompanhava e encolhe os ombros em um pedido de desculpas. Ontem não consegui arranjar ninguém que pudesse cuidar do Dylan, não deixaria o garoto trancado no quarto, precisava trabalhar e o que me restou foi levá-lo junto. Que Nathan não descubra que coloquei o filho dele para trabalhar junto, Dylan não é muito de falar, mas chegou uma hora que não podia mover um dedo e ele soltava uma pergunta. Ele queria saber o que eu fazia, então mostrei na prática.E esse menino é espetacular, não é uma criança mimada e com frescura. Fomos a cada canto do hotel, precisava acompanhar alguns trabalhos pessoalmente e ele até me lembrou na hora certa do buffet que foi contratado e eu precisava supervisionar.— Oi, gatinho.— Oi, Tia Vivian. — Me abraça e beijo sua cabeça.— Você me prometeu que hoje iria fazer coisas de criança. Tem uma piscina maravilhosa te esp
Vivian LimaVou para a recepção e olho o cronograma das palestras que estariam acontecendo no hotel. Procuro pelo nome de Nathan e olho o meu relógio vendo que daqui a 5 minutos, ele estaria terminando sua última palestra do dia. Me apresso para conseguir alcançá-lo, tenho acesso livre para chegar perto do palco. Corto o caminho torcendo para que Nathan seja um daqueles palestrantes que pega logo o corredor da saída não querendo contato direto com os outros. Mas ainda assim, caso optasse por ir falar com os seus ouvintes, daria para ele me ver e assim poderia acenar pedindo um pouco da sua atenção.No corredor, o vejo descer do palco. Começo a acenar disfarçadamente, um homem entra na frente de Nathan e fala algo com ele. Continuo na minha tentativa de chamar sua atenção, Nathan ergue o olhar por cima do ombro do homem e me ver. Nathan pede licença e vem na minha direção sendo seguido por dois homens, homens bem grandes. Acredito que seja os seus seguranças.— Senhorita Lima. — Me cu
Nathan LeBlanc O sorriso não deixa meus lábios, lembrando do acontecido com Vivian. O jeito dela entrega tão fácil o que pensa, não consegui evitar olhar para seus seios por cima da roupa que usava vendo a mancha de leite se formar. Não querendo que Vivian pensasse o pior de mim, mesmo suas reações deixando claro, resolvi ser direto. Só não esperava a nossa troca de conversa depois desse desconforto, Vivian me arrancou uma risada sincera pelo modo que falava. Viver com ela deve ser uma montanha-russa pelas suas emoções, mas a mulher é sincera e fala o que pensa.— Papai? Dylan e eu estamos no restaurante do hotel. Não quero que meu filho volte para a caverna que criou depois do avanço que teve ao conhecer Vivian. Ele toma seu sorvete de várias bolas de diferentes sabores. — Oi? — Bebo um pouco do suco natural de maracujá, querendo acalmar os músculos e agitação do meu corpo e ao redor. — Você não tem que trabalhar?— Tenho meia hora até o próximo compromisso.— Ah, sim. — Come mai