Vivian LimaAs horas vão se passando, Mikael fica no seu tablet e eu no meu celular até dá a hora. Estava olhando os trabalhos da chefe do RH e me inteirando do seu trabalho, Mikael jogava e comia uma maçã, faltava pouco para Dylan e Nathan chegasse. Vejo que no prédio da empresa tem mais de 400 pessoas trabalhando, meu Deus. Um prédio inteirinho do Nathan no centro de Nova York. Realmente não tenho noção de quanto é o patrimônio desse homem. Há outras filiais, tirando as fábricas.O resto da maçã cai no chão, Mikael cantarola olhando para a tela do tablet e manda um dos funcionários pegar. Ela vem rapidamente para pegar.— Não precisa pegar. — Olho para Mikael. — Graças a Deus, Mikael tem pernas e mãos, uma saúde perfeita e pode pegar o resto de maçã dele que caiu.Mikael ri.— Não vou pegar, meu pai paga eles…— Seu pai paga, não você. — O interrompo. — Faz o faço de pegar o resto da sua maçã e se não for pedir muito, trate os mais velhos com mais respeito.Continua me olhando, me d
Nathan LeBlanc Nunca esquecerei a imagem do meu filho no alto da escada ofegante, seu rosto avermelhado e parecendo ter lutando com sigo mesmo para poder gritar em defesa da Vivian. Que merda estou fazendo?! Esse almoço foi pior do que imaginei que seria, deveria ter desmarcado. O filho da puta do Curtis, não tirava aqueles olhos da Vivian, acabei descontando minha raiva não apenas do momento como dos últimos dias nela. Porra! A mulher está preocupada com meu filho e eu sendo um cretino como ela mesmo definiu.O almoço se estendeu até o fim de tarde, imagina o clima de tensão entre mim e Vivian era algo anormal para mim. Sem energia para fazer nada, fico no quarto esperando Vivian aparecer. As horas se passam e nada dela, fui ao quarto do Dylan e ele também não estava por lá. O silêncio da casa me incomoda, olho para o quarto da Maitê, a porta do seu quarto está encostada.Abri a porta e logo paro, encontrando eles, havia um colchão de casal no meio do quarto da Maitê. Vivian, Dylan
Vivian LimaMeu primeiro dia liderando o setor do RH. Lógico que a maioria dos olhares está voltado para mim e obviamente não deixei que Nathan Me apresentar no setor. Todos sabem que sou a esposa do Chefão, não quero que a convivência seja repleta de falsidade ou que tenham medo de fazer algo perto de mim e pensar que contarei para o Nathan.Antes de sair para Sua licença maternidade, Sheron me apresentou o lugar e a equipe, na minha sala volto minha atenção para o trabalho deixo por ela.Desde o almoço na casa dos Curtis, as coisas entre mim e o Nathan não são as mesmas e confesso que é mais por mim do que por ele. A nossa convivência e a família que acabamos criando me fez ver quanto estou apegada a ele, não posso dizer que é amor. Porém, estamos em um contrato e daqui a alguns meses tudo voltará como antes. Não devo deixar os sentimentos falarem.E é o que está acontecendo.Poxa, difícil não se encantar com aquele homem. Nathan não é Thales, não faço essa comparação, penso que não
Vivian LimaFico completamente sem saber o que dizer, meus olhos ficam perdidos sem saber para onde olhar. É lindo, muito lindo. O carro é na cor marrom quente terroso e o sol da manhã iluminando parece ficar mais lindo, é um carro grande que chama a atenção de qualquer um. Por dentro, o estofado é na cor de creme. Dylan corria para todos os lados tentando ver melhor e sorria, encantado com aquela belezura.— Eu… eu…Com Maitê no colo, Nathan para ao meu lado.— Gostou?Olho para ele, engolindo em seco.— Eu… — Não sabia como colocar em palavras.Nathan passa a língua preguiçosamente pelos lábios e sorri. Maitê ergue as suas mãozinhas tentando encostar no carro.— Você terá o seu, ok? Mas ainda é muito nova. — Brinca com Maite. — Esse momento é de sua mãe.Maitê ri e agarra o nariz dele. Nathan a arruma em seu colo e caminha para a parte da frente do carro.— Imagino que queira ir para o trabalho dirigindo o seu carro, então é melhor ver alguns detalhes antes de sair nos noticiários.
Nathan LeBlanc Um vulto passou em frente do meu rosto, pisco algumas vezes, e percebo que é Karl que passa a mão em frente ao meu rosto e me chama mais uma vez. Pego o copo d'água em cima da minha mesa e termino um líquido em um gole só, arrumo a roupa em meu corpo querendo ganhar um tempo antes de responder a sua pergunta. Não lembro a pergunta que ele fez, massageio as têmporas. Preciso voltar ao trabalho, meus olhos me traem vagando para o relógio em cima da mesa. Deveria ter saído da empresa 2 horas atrás.— Nathan, você está bem? — É a terceira vez que ele me faz essa pergunta.O olho.— Sim.— Não parece.— Fique tranquilo. — Volto a teclar no meu notebook, editando um documento. — O que você estava dizendo antes?Karl balança a cabeça, contrariado não insiste no assunto. — Vamos reforçar sua segurança e da Sra. LeBlanc na viagem, as crianças não vão, certo?— Não. — Confirmo. — Certamente colocaram a minha mãe e Bárbara no mesmo hotel que nós, certifique-se de que não seja o
Nathan LeBlanc Vivian se mexe inquieta ao meu lado, as mãos apertando uma à outra constantemente. Nem a taça de champanhe em sua mão conseguiu minimizar. O vestido que usa é quase um branco cintilante, a peça cai perfeitamente em sua cintura fazendo com que o tecido dance em seu corpo conforme se mexe. O cabelo preso no alto e algumas mechas soltas, a deixa linda demais, posso arriscar que parece uma noiva pronta para casar. Cumprimentamos algumas pessoas que passam por nós, o local está cheio, há flashes de câmeras para todos os lados.Chegamos ontem à noite em Bahamas, um dos motivos de quer vim foi pelo amor da Vivian pelas praias. Não estamos no Brasil, mas acho que gostaria de conhecer outras praias. O hotel de Taylor Capell ficar de frente ao mar, avisam do quarto é maravilhosa.— Se calma. — Peço mais uma vez. — Dylan e Maitê estão em casa e seguros. Ou está assim por conta do trabalho?Vivian está se saindo muito bem na empresa. Não é todos que caem de amor por ela, mas a res
Vivian LimaQueria voltar para o quarto no exato momento que vi Bárbara. Não quero ficar forçando simpatia para essa mulher, não somos amigas e todo mundo acredita que sim. Posso estar fingindo ser a esposa de Nathan, mas é muito mais fácil está nessa posição do que fingir ser amiga dela. Por que abraçá-lo daquele jeito? Tocando no rosto dele, como se fossem íntimos, ouvir conversa deles muitas vezes e uma coisa que não existe é amor e carinho. Parece que sempre estão em guerra.Porém, o que tirou completamente o meu chão foi ver Thales em um terno caro esboçando simpatia para todos. Com o cabelo em um belo corte, parecendo muito na primeira vez que nos vemos. Sorrindo com seus olhos claro e falando o suficiente para conquistar todos. Nathan não pensa duas vezes e voltamos para o quarto.— Ele ainda mexe com você. — Acusa.Fecho a porta quando entro, dividido entre a sala e quarto, o ambiente luxuoso tem uma linda varanda de frente para o mar sendo na sala ou no quarto. Sento no s
Vivian LimaArrumo o maiô em meu corpo, é fim de tarde, o mar não está agitado, o clima está quente e fico animada para aproveitar o fim do sol. Consegui convencer Nathan a ir comigo, a paz entre nós havia voltado. Nathan está um pouco cismado, mas estamos bem. Quero acreditar que sim. Ele voltou a conversar com Karl em ligação, mas parece que não é nada sobre ir embora.— Não usará biquíni? — Olho para trás.Nathan está encostado no batente da porta.— Não quero chamar atenção desnecessária. — Começo a passar o protetor.— Tem que vestir o que quiser.Sorri.— Nathan, lembra da última vez que estávamos em uma praia e eu de biquíni?Evita me olhar.— Era falta de costume, apenas. — diz em sua defesa.— Bem, não quero te deixar sentado na área enquanto aproveito o mar maravilhoso que nos cerca. — fecho a tampa do protetor solar. — Temos que dar algo para falarem e ficar no quarto não ajudará.Deixo meu celular em cima da cama, não me importando de levar. De mãos dadas saímos do quarto,