Capítulo 2
Rd narrando
Estou na boca fumando meu baseado e com Ana me enchendo a paciência no celular, ela acha que só porque ficamos ela é a minha fiel e pode ficar me cobrando as coisas.
Eu mando mensagem para o Perigo pedindo sobre a carga que combinamos mais cedo, mas ele não me responde e acho estranho Perigo vivia com aquele celular enfiado na cara dele.
- Fala Rd – Fernanda fala entrando
- Entra aí – eu respondo.
- Invadiram o morro do Perigo, a polícia pacificou lá. – ela fala.
- Porra – eu falo me levantando – que merda é essa que tu está falando?
- É isso aí mesmo, eles invadiram, foram todos presos e os que não foram presos, estão mortos – ela fala.
Eu ligo a televisão vendo a notícia.
- Já estão sabendo – Ph fala entrando – acabei de ser avisado. Perigo e todos os outros foram preso.
- Miguel mais conhecido como o traficante Perigo acabou de ser preso junto com mais 25 traficantes em uma operação muito bem-sucedida pela policia federal, estamos com sargento Tiago Lopes que comandou toda a operação – ela fala.
- A operação de pacificação do morro da Santa Marta foi um sucesso, prendemos quase todos os envolvidos no tráfico e na organização criminal comandada por Perigo.
- E faltou alguém para vocês prenderem na operação de vocês? – A repórter pergunta.
- Estamos a procura no morro de Maria Luiza Fernandez conhecida como Malu e que era a fiel de Perigo – ele fala – nós temos uma ordem de prisão decretada para ela, porém não foi encontrada na casa e muito menos localizada dentro do morro. Acreditamos que ela tenha conseguido fugir.
- Vamos colocar o rosto dela – A repórter fala.
- Cadê essa garota – eu falo.
- Estamos tentando localizar já – Ph fala – estamos rastreando o celular dela.
- Essa filha da puta sabe de mais, precisamos chegar nela antes da polícia – eu falo.
- Ela fugiu – Fernanda fala – Perigo faz a vida dela um inferno, se a polícia pegar ela e dar uma prensa ela abre a boca.
- Por isso que não pode assumir fiel e colocar dentro da casa, eu avisei aquele idiota do meu primo – eu falo – a garota era mantida dentro de casa com ele negociando tudo na frente dele. Agora ela pode abrir a porra da boca e prejudicar todos os nossos negócios.
- Conseguimos rastrear, ela está na rodoviária – ele fala.
- Vamos para lá – eu falo.
- Você vai? – Fernanda pergunta.
- Vou trazer essa desgraçada pessoalmente – Eu falo – tu toma conta de tudo Fernanda – ela assente.
Nós entramos dentro do carro e Ph começa a rastrear todo o sistema da rodoviária para ver para onde ela tinha embarcado. Eu não consigo acreditar que Perigo vacilou tanto a ponto de perder o morro
- Aquele filho da puta do perigo deveria tá comendo uma puta na hora de ser preso – eu falo – como ele deixa os vermes subir dessa forma.
- Ele vai ter que se justificar – Ph fala – para geral, a prisão e a pacificação do morro prejudica a todos.
- Que filhos da puta – eu falo batendo na direção do carro.
- Aqui – ele fala – vamos pegar ela, ela está nesse ônibus.
Ph coloca a localização do ônibus e começamos a seguir ele, andava a mil pelas estradas para alcançar ele, essa garota teria uma grande surpresa quando encontrasse a gente.
Conseguimos alcançar o ônibus e atravessamos o carro na frente obrigando que o motorista pare, estava eu, PH e mais um carro de vapores.
- Abre a porta se não estouro a sua cabeça – Eu falo apontando a arma e o motorista abre a porta.
- Calados que ninguém morre – Ph fala para eles.
Eu entro dentro do ônibus e todo mundo se assusta quando entro com fuzil atravessado nas costas.
- Não queremos machucar ninguém – eu falo – eu quero uma única passageira, Maria Luiza Fernandez se você não aparecer eu estouro a cabeça de todos aqui dentro – todo mundo se encolhe nos bancos – filha da puta aparece porra ! – eu começo andar pelo ônibus até que encontro ela abaixada no ultimo banco.
- Por favor não – ela fala e eu aponto o fuzil para ela.
- Você achou que iria fugir para onde sua vadia? – eu pergunto para ela.
- Me deixa em paz – ela fala – eu não vou com você.
- Você não tem escolha, se você quer ficar viva sua desgraçada você vai comigo sim - eu falo - se não eu mato, vocÊ e todos que estão aqui dentro.
Ela encara para todos os lados e ela nega com a cabeça. Eu puxo ela pelos cabelos.
- Me solta! - ela começa a gritar
- Aqui quem manda sou eu sua filha da puta e você vai me obedecer sua desgraçada – eu falo arrastando ela pelo ônibus.
- Uma boa viagem a todos – Ph fala descendo atrás de mim.
- Me solta – ela grita e eu jogo ela contra o carro e coloco o fuzil na sua cara.
- Sua vagabunda se você abrir a boca para falar mais uma vez, eu juro que eu esqueço que Perigo quer você viva e te mato da pior forma – eu falo fazendo com que ela arregala os olhos.
PH abre o porta malas.
- Entra – eu falo pressionando o fuzil contra a sua cabeça – anda, entra sua desgraçada – ela se encolhe.
Malu narrando
Eu estou dormindo quando o ônibus freia brutalmente e todos começam a gritar, eu levo um susto, todo mundo tenta decifrar o que está acontecendo, mas está escuro lá fora e não conseguia enxergar nada através do vidro, eu estou no ultimo banco do ônibus.
- Não queremos machucar ninguém – Escuto uma voz que na mesma hora eu reconheço era do primo de Perigo, Rd – eu quero uma única passageira, Maria Luiza Fernandez se você não aparecer eu estouro a cabeça de todos aqui dentro – todo mundo se encolhe nos bancos – filha da puta aparece porra ! –Ele começa andar pelos ônibus.
Eu me abaixo no banco e começo a rezar , eu nunca falei com ele mas sabia de muitas histórias sobre ele e ele vivia no morro falando com Perigo e tratando de negócios .
- Por favor não – Eu falo quando ele aponta o fuzil na minha cabeça.
- Você achou que iria fugir para onde sua vadia? – Ele fala me encarando.
- Me deixa em paz – Eu falo – eu não vou com você.
- Você não tem escolha, se você quer ficar viva sua desgraçada você vai comigo sim – Ele me ameaça - se não eu mato, vocÊ e todos que estão aqui dentro.
Eu nego com a cabeça morrendo de medo do que ele poderia fazer comigo.
- Me solta! – Eu começo a gritar quando ele me pega pelo cabelo e me arrasta pelo ônibus.
- Aqui quem manda sou eu sua filha da puta e você vai me obedecer sua desgraçada – Ele diz.
- Uma boa viagem a todos – Ph fala descendo atrás de mim.
- Me solta – Eu grito e ele me j**a contra o carro.
- Sua vagabunda se você abrir a boca para falar mais uma vez, eu juro que eu esqueço que Perigo quer você viva e te mato da pior forma – ele fala com o fuzil encostado na minha cabeça e eu arregalo os olhos para mim.
O cara que está com ele abre o porta malas.
- Entra – Ele fala com o fuzil na minha cara.
- Eu não vou falar nada, eu só quero ir embora em paz – eu falo para ele.
- Você só sai do morro, morta – ele fala – você já deveria saber disso.
Ele me pega pelo braço e me j**a dentro do porta malas.
- Me solta – eu falo – não me prende aqui.
Eles fecham o porta mala com tudo e eu começo a me debater dentro dele, eu não conseguia acreditar no que está acontecendo.
Capítulo 3Rd narrandoA gente para o carro na frente do barraco no alto do morro que a gente chamava de Juizo, onde a gente levava todos os merdas , x9 , vermes.Eu abro o porta mala do carro e ela começa a me bater.- Me solta – ela fala e eu seguro as suas mãos com força e ela me encara.- Eu juro que faço você viver um inferno – eu falo.Eu a pego pelo braço e jogo ela dentro do barraco em cima de um colchão.- Demoraram – JK dono do morro do alemão fala. Fernanda está do lado dele fumando um baseado. – Essa é filha do Antonio?- Você conhece meu pai? – ela pergunta para ele.- Eu lembro de você pequena – ele fala – que merda que você fez da tua vida se envolvendo com o filho da puta do Perigo – ela o encara e depois me encara.- Estava indo para o Pará – eu falo.- Eu já disse que eu não ia falar nada – ela fala firme e a gente começa a rir.- A polícia está te procurando em rede nacional garota – Fernanda fala para ela – em qualquer lugar que você fosse, você seria encontrada v
Perigo narrando- Aqui o celular que você encomendou – um dos agentes da penitenciaria me entrega.Eu pego o celular e a primeira coisa que eu ligo é para o número de Malu mas cai na caixa postal e ela não me atende.Filha da puta!!Eu disco o número de Rd , demora um pouco mas logo ele atende.- É , Perigo – eu falo.- Até que enfim pegou o celular – ele fala no outro lado da linha – tá sabendo do estrago do morro?- Quero saber da minha mulher – eu falo.- Deveria tá tão preocupada com ela assim, não. Ela meteu o pé quando tu foi preso – ele fala.- Que filha da puta, acha ela até no inferno Rd – eu falo.- Relaxa, peguei ela fugindo em um ônibus – ele fala – tá no barraco.- Ela estava fugindo para onde? – eu pergunto.- Pará – ele fala no outro lado – com uma mala de dinheiro, a mesma que te entreguei mais cedo. Você sabe o que significa né?- Como os vermes entraram no meu morro? – eu pergunto.- Denuncia anônima – ele fala. – o que você estava fazendo na hora?- Discutindo com e
Capítulo 5Malu narrandoSe Perigo acha que vou ficar aqui nesse morro trancada porque ele quer, ele está muito enganado! Eu cansei de levar ordem dele, de obedecer a ele e abaixar a cabeça, eu queria me livrar dele e eu tinha que achar uma forma de fugir ou fazer Rd comer na minha mão.A porta do meu quarto está trancada, mas a janela não, eu olho para baixo vendo que a casa era muito alta e se eu pulasse provavelmente eu morreria e tinha vários vapores armados envolta da casa, até porque tinha uma boca bem na frente.A porta do quarto é aberta e era a mulher que trabalhava com eles, eu já tinha visto era algumas vezes conversando com Perigo e até mesmo com o meu pai quando ele ainda era vivo.- A primeira-dama pode sair do quarto – ela fala me olhando – pode andar pelo morro mas se tentar fugir ou alguma gracinha, a ordem é te matar.- Você conhecia meu pai, não? – eu pergunto e ela me encara.- Eu não sei quem é seu pai – ela fala.- Sabe sim, aquele outro traficante falou o nome d
Malu narrandoEu olho para ele e ele me encara de cima a baixo.- Pega a sua camiseta – eu falo- Veste ela – ele fala com raiva – agora que eu estou mandando – eu começo a rir.- E se eu não vestir, você vai fazer o que? – eu falo sorrindo para ele.Ele tira a arma da cintura e aponta para mim.- Veste – ele fala me encarando.- Pedindo com jeitinho, é claro que eu faço – eu falo colocando a camiseta de volta.- Não mexa mais nas minhas coisas – ele fala vindo em minha direção e eu ando para trás – O que você falou para Ana?- Nada de mais – eu respondo – apenas disse que você não tinha me dito que tinha namorada, eu menti? Você me disse que tinha? Ela que levou para outro lado e não me deixou nem explicar – eu bato as costas na parede.- A próxima vez que você abrir a boca para falar com Ana, eu te mato – ele fala.- Eu não estou entendendo, eu sou fiel do seu primo. É só você falar isso a ela – eu respondo – você que não conta as coisas para sua namorada e ai a culpa é minha? – eu
Malu narrandoEu desço as escadas arrumada, Rd me encara de cima a baixo, eu tinha colocado um vestido canelado e um casaco envolta da cintura, o vestido marcava muito bem o meu corpo, nada mais me assustava do que ter que enfrentar Perigo.- Rd, por favor – eu tento implorar pela ultima vez.- Se você abrir a porra da boca mais uma vez, eu te levo arrastada – ele fala – você quer isso? – eu nego com a cabeça – então vamos.Ele me entrega o capacete e eu subo na sua garupa, arrumo o meu vestido para que ele não subisse e entrelaço as minhas mãos na cintura dele.Eu começo a rezar para todos os santos que poderia existir no mundo, pedindo e implorando que Rd desistisse de me levar até lá, ele para a moto atrás da penitenciaria.- Desce – ele fala e um homem vestido de agente sai para fora e eu desço da moto me tremendo por inteiro.- Rd, me tira daqui – eu falo para ele.- A sua marra toda é só longe dele não é princesa? – ele fala me encarando – se acostuma, essa é a vida de fiel quan
Malu narrandoEu estou sentada na calçada nos fundos da penitenciaria, com um saco de gelo em meu rosto. As lagrimas descia em meu rosto sem parar, meu rosto está inchado e dolorido e o sangue escorria no canto da minha boca.Um carro para do meu lado e dar uma buzinada, com dificuldade eu me levanto e abro a porta do carro vendo PH no motorista, eu entro e puxo o cinto, ele me encara, mas não diz nada.- Toda quinta feira depois da meia noite esteja pronta - PH fala – você vai vir até a penitenciaria encontrar ele.Eu não respondo nada, apenas continuo com o saco de gelo em meu rosto, a minha raiva era tanta por Perigo, mas tanta.- Obrigada – eu falo baixo quando ele estaciona na frente da casa de Rd.- Quer um conselho? – ele pergunta – abre as pernas e finja, geme e finge orgasmo, assim você não precisa apanhar dele toda vez. Se não, ele ainda vai te matar na pancada.- Obrigada – eu falo novamente.Eu desço do carro com bastante dificuldade, meu corpo todo dóia , eu entro dentro
Rd narrando- A morena estava toda acabada quando entrou no carro – Ph fala e eu continuo contando dinheiro na mesa.- Perigo nunca foi paciente – Fernanda fala.- Só que Antonio era parceiro do pai dele e dele – Ph fala – ele não deveria machucar ela dessa forma.Eu acendo um baseado e encaro Ph.- Se mete com bandido e quer vida boa – eu falo – se ela não tivesse fugido, ele não a trataria dessa forma.- Você conhece seu primo – Ph fala.- Tá com pena dela? – eu pergunto – confronta Perigo para defender ela – Ph nega.- Vou pegar o dinheiro nas bocas – Fernanda fala saindo .- Recebi informação do nosso informante na policia – eu falo – esse é o policial.- Como é o nome dele? – PH fala.- Kaique torres – eu falo – é esse que está querendo pacificar os morros e nos dar trabalho.- Filho da puta - ´Ph fala.- Deixa eu te dar um aviso – eu falo – Fernanda tá de olho em você e na Julia.- Do nada muda de assunto – eu falo.- É um recado – eu falo – se ela te pegar com a filha dela, ela
Julia narrando Eu subo até o alto do morro e fico esperando Ph, que chega logo depois de mim. - Achei que não iria vir – ele fala. - Minha mãe está marcando encima – eu falo. - Rd me falou que ela está perguntando de mais sobre mim – ele fala se sentando ao meu lado e beija a minha boca. - Se ela descobre ela é capaz de me mandar para o outro lado do mundo – eu falo resmungando – eu não aguento mais ela pegando no meu pé. - Você tem medo dela, mas precisamos enfrentar ela – ele fala. - Ela jamais iria aceitar nosso relacionamento – eu falo. - Você tem 17 anos – ele fala. - Mais alguns meses eu completo 18 e ela não vai mais mandar em mim – eu falo para ele – e ai eu vou enfrentar ela e dizer a ela que eu quero ficar com você. Ele passa a mão pelo meu rosto. - Eu te amo – ele fala. - Eu também amo você – eu falo para ele. A gente começa a se beijar, eu vou para cima dele em seu colo, ele tira o fuzil do seu corpo colocando ao lado e eu tiro a sua camiseta, ele tira a minha